Oliveira Jr., EmersonGil, HenriquePasqualotti, Adriano2023-11-222023-11-222023Oliveira Jr., E., Gil, H, & Pasqualotti, A. (2023). Proposição de um protocolo pedagógico para pensamento computacional com foco nas funções neuropsicológicas de atenção e memória. In: Bertol, C., Wibelinger, L. & Fauro, M. (Orgs). Envelhecimento Humano: Tecnologias e biopsicologia do processo de envelhecer (pp. 14-27). ISBN 978-65-5607-052-0 (E-book). Série Envelhecimento Humano. Brasil: Universidade de Passo Fundo.978-65-5607-052-0http://hdl.handle.net/10400.11/8702Com o crescimento da população idosa, um desafio a ser enfrentado quando se busca a manutenção de um processo de envelhecimento saudável é a preservação das funções neuropsicológicas de atenção e memória. Neste sentido, desenvolver atividades que busquem retardar ou minimizar o declínio dessas funções se torna cada vez mais necessário. Entre as tarefas cotidianas, as atividades instrumentais solicitam recursos cognitivos mais sofisticados necessitando de atenção e memória (SILVA; SILVA, 2018). A manutenção das habilidades cognitivas constitui um dos fatores associados à saúde e à qualidade de vida no envelhecimento (HERTZOG et al., 2008; SILVA et al., 2018). Neste contexto, atenção e memória devem ser constantemente exercitadas. A atenção está ligada às habilidades perceptivas, de visão, audição, táteis, memória, afeto e nível de consciência. Os tipos de atenção que possuem maior relevância sobre as funções cognitivas, em especial a memória, são aquelas relacionadas às sensações de visão e de audição (OLIVEIRA; ALMEIDA; SILVA, 2018). Memória pode ser definida como sendo a aptidão que possibilita que a pessoa se lembre, permitindo se conhecer em um presente, que é produto de sua história passada e raiz de seu futuro. Ainda, a memória pode ser compreendida como o meio pelo qual uma pessoa recorre às suas experiências passadas a fim de usar essas informações no presente, tomando por base o fundamento do aprendizado (FLAKS, 2018). Tanto a atenção quanto a memória podem ser estimuladas através de exercícios cognitivos. A estimulação cognitiva pode se dar através de atividades envolvendo aprendizagem. Neste contexto, apresenta-se o pensamento computacional (PC). Trata-se de um conjunto de habilidades e de atitudes aplicáveis que pode ser utilizado por qualquer pessoa. Envolve processos cognitivos com o objetivo de resolver problemas de forma eficiente e criativa (WING, 2006). A aplicação de ações de educação continuada, com foco em treinamento cognitivo, torna-se indicada para pessoas idosas. Alicerçada pelo pressuposto de que a educação ao longo da vida deve se constituir em um direito básico de todas as pessoas, independente de idade, habilitações, experiências e percurso profissional, com a salvaguarda de todas as condições necessárias e suficientes que lhes permitam a aquisição de saberes e competências para a construção contínua do seu desenvolvimento pessoal, social e profissional (GIL, 2016). Para o desenvolvimento de ações de educação continuada pode ser empregado o PC. Trata-se de um conjunto de habilidades e de atitudes aplicáveis que permite que as pessoas possam se envolver com processos cognitivos objetivando a resolução de problemas de forma eficiente e criativa (ISBELL et al., 2009; WING, 2006).porIdososPensamento computacionalAtençãoMemóriaNeuropsicologiabook part