Martins, Ernesto Candeias2023-11-272023-11-272023-11-18MARTINS, Ernesto C. (2023) - A implicação dos espaços públicos e do ambiente físico social no envelhecimento (gerontologia. In Congresso Internacional AGE.Comm : Sustentabilidade e envelhecimento, 3, Castelo Branco, IPCB, 16-18 de novembro. p. 1-18.http://hdl.handle.net/10400.11/8703Abordaremos epistemologicamente norteados pela gerontologia ambiental e espaços públicos urbanos para idosos, a implicação ambientes físico-sociais envolventes no processo de envelhecimento (ativo, saudável) e a conexão com a qualidade de vida dos coletivos de pessoas adultas maiores, sabendo do atual aumento demográfico urbano, que é um desafio para políticas públicas municipais. Tendo por base um leque de literatura relacionada com tríade ‘ambiente/espaços-idoso-envelhecimento’ consideramos que o espaço público (urbano/rural) e as práticas de atividades (físico-sociais, culturais para socialização, lúdicas, recreativo-desportivas, caminhar ao ar livre, promoção intergeracionalidade, etc.) geram benefícios potenciais à saúde, favorecem a integração/participação social e atrasa aparecimento da dependência nos idosos. Sabe-se que os espaços públicos são a expressão física, social e simbólica de um bairro ou povoação/cidade ao estar associada a lugares da quotidianidade (rua, praça, parque, mercado, igreja, etc.), pois dito ambiente físico-social apresenta diferenças objetivas/subjetivas, oriundas das caraterísticas do meio envolvente construído e da sua perceção, que no fundo são a expressão da ocupação desigual e de vinculação da comunidade às pessoas. Daí as diferenças de uso e da ocupação do espaço público entre os idosos e as outras idades. A adaptação aos espaços é um mecanismo relacionado com capacidades funcionais do idoso, com fatores físico-sociais do ambiente envolvente (atributos/funções) e com os respetivos meios para os enfrentar e, por isso a necessidade desde do município dum planeamento gerontológico na perspetiva holística dos espaços urbanos e da paisagem (natural). Ora a gerontologia ambiental (modelo ecológico da competência e relação ‘espaço geográfico-idoso’), apesar de algumas críticas e dependente do determinismo ambiental, apresenta reflexões úteis de análise às relações positivas e comportamentos proativos do ‘idoso-meio ambiente’ e dos processos da sua adaptação a várias escalas espácio-temporais: região/cidade/povoação (macro); do bairro/ rua/praça (meso); do lugar residencial (micro); e, ainda dos novos ambientes inteligentes e virtuais (internet) determinantes no envelhecimento.porAmbiente físico-socialGerontologia ambientalEspaços públicosGeografia urbanaEnvelhecimentoIdosoA implicação dos espaços públicos e do ambiente físico social no envelhecimento (gerontologia ambiental)lecture