Martins, Ernesto Candeias2020-03-232020-03-232005-03-10Martins, Ernesto C. (2005). A Educação da Mocidade no Ideário de Ribeiro Sanches. In: Ernesto C. Martins (coord.), A Renovação pedagógica & La Renovación pedagógica - Atas do V Encontro Ibérico de História da Educação Coimbra/C. Branco: Alma Azul, p. 513-515.972-8580-89-4http://hdl.handle.net/10400.11/6973A peregrinação de António Nunes Ribeiro Sanches (1699-1782) por grandes centros intelectuais da Europa e as suas influências estão bem evidentes nos seus escritos. Ribeiro Sanches considerava que a mocidade não era preparada para ser boa, nem para ser útil à Pátria e, por isso, divulga nas ‘Cartas para a Educação da Mocidade’ um conjunto de conhecimentos e uma civilidade (secularização), vinculada às intenções do Estado da época, com pressupostos filosóficos e científicos modernos, que fossem a base do ensino laico. Estes propósitos seriam propagados, tendo no subsídio literário (cobrança impostos) o modo de pagar aos professores e de modernizar o método de ensino baseado na lógica cartesiana. Em suma, há uma ressonância das ideias de Ribeiro Sanches com as várias iniciativas pombalinas, revelando que as ideias e as ações circulavam e se entrelaçavam na época e, daí a criação do Real Colégio dos Nobres (1766), da Real Escola Náutica do Porto (1762), da Real Mesa Censória (1768), organismo que superintendia o Diretor dos Estudos e, ainda, a criação da Junta de Providência Literária (1770). Para o médico pedagogo, as escolas deviam ser abertas e controladas pelo Estado, particularmente as de primeiras letras, onde se elaborasse um ‘catecismo da vida civil’ para ensinar às crianças as obrigações, valores, conhecimentos e condutas (havia castigos e prémios), através de livrinhos em português. Ou seja, o livro escolar servia para instruir comportamentos e ações para com os outros na vida social.porAntónio N. Ribeiro SanchesEducação da MocidadeEnsino laicoReformas pombalinasIluminismoEducação ModernaA Educação da Mocidade no Ideário de Ribeiro Sanchesbook part