Almeida, Celestino António Morais dePereira, Fernando Manuel LeitePocinho, Tiago António Duro2013-12-022013-12-0220132013http://hdl.handle.net/10400.11/2133Dissertação apresentada à Escola Superior de Escola Superior Agrária de Castelo Branco do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Tecnologias e Sustentabilidade dos Sistemas Florestais.Todos os anos o país se vê confrontado com a ocorrência de um elevado número de incêndios florestais. Apesar dos esforços que têm sido feitos no Distrito de Coimbra, verifica-se que o comportamento dos incêndios florestais não se tem alterado significativamente, uma vez que o número de ignições no Distrito de Coimbra se tem mantido na ordem dos 20% relativamente ao total nacional. Os incêndios florestais são de facto destruidores da floresta, de recursos da natureza, da qualidade do ar, de património, de equipamentos e por vezes até de vidas humanas. Quando isto acontece, o custo desse incêndio passa a apresentar um valor incalculável. Por isso são poucos, todos os esforços que induzem a redução dos incêndios florestais. No intuito de objetivar, quantificam-se neste trabalho os custos diretos dos incêndios florestais, demonstrando as elevadíssimas despesas que lhes estão associados. Desta forma contribui-se para que todos estejam, ainda mais alerta para esta problemática e que se redobrem esforços em todas as vertentes, com o objetivo de minimizar este problema. Nesta análise foram quantificados os custos diretos de três incêndios no Concelho de Coimbra, nomeadamente os custos com meios humanos, meios aéreos, combustível, material danificado e a logística inerente a este tipo de operações. Depois de efetuada a análise, foi possível verificar que os custos variam consoante a silvicultura aplicada no terreno em cada um dos teatros de operação. Num dos incêndios e devido às lacunas ao nível de medidas preventivas (silvicultura), os custos foram bastante elevados. Por sua vez, num outro incêndio e devido à existência de medidas preventivas, os custos associados à supressão foram reduzidos quando comparados com o exemplo anterior. Assim podemos afirmar que os custos com os incêndios florestais estão relacionados com a severidade do fogo, fator que por sua vez está diretamente relacionado com a existência (ou não) de medidas preventivas.porIncêndio florestalIncidênciaFlorestaCustosSeveridadeAnálise comparativa dos custos associados a incêndios florestais em três cenários distintosmaster thesis