Delgado, F.M.G.Pintado, Cristina SantosAntunes, PauloMartins, Maria Helena2017-07-222017-07-222015DELGADO, F.M.G. [et al.] (2015) - Óleos essenciais e controlo de microrganismos isolados de produtos agro-alimentares. In I Congresso Nacional das Escolas Superiores Agrárias, Bragança, 2015 – Programa – Resumos. Bragança : Instituto Politécnico. Escola Superior Agrária. p. 88-89.978-972-745-198-2http://hdl.handle.net/10400.11/5625Só está disponível o resumo.Os óleos essenciais são misturas complexas de diversos compostos aromáticos existentes em plantas cuja utilização pode ser valorizada e contribuir para a obtenção de produtos agro-alimentares mais saudáveis. Desde 2012 que nos laboratórios da ESACB e no CATAA têm sido efetuados estudos sobre a ação antimicrobiana de óleos essenciais de espécies autóctones ou com potencial regional. No presente trabalho apresentam-se os resultados de 21 óleos essenciais de diferentes origens geográficas, obtidos por hidrodestilação, de Lavandula luisieri, Melaleuca armillaris, Cistus ladanifer, Pinus pinaster e Eucaliptus globulus, cuja ação foi testada contra as bactérias Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa, os fungos filamentosos Botrytis cinerea, Rhizopus sp. e Penicillium spp. e a levedura Yarrowia lipolytica, usando o método de disco - difusão em agar. A concentração mínima inibitória (MIC) foi determinada usando o método da microdiluição em caldo para as bactérias e os fungos filamentosos e o método da macrodiluição em caldo para a levedura. Foi igualmente determinada a concentração mínima microbicida (MMC). A análise química dos componentes dos óleos essenciais foi efetuada por cromatografia gasosa com deteção por espectrometria de massa (GC-MS). A menor concentração mínima inibitória conseguida contra L. monocytogenes foi 1,09% (v/v) de óleo de E. globulus, contra Y. lipolytica foi 0,54% (v/v) de óleo de M. armillaris e contra Rhizopus sp. e B. cinerea foi, respetivamente, 0,16% (v/v) e 0,38% (v/v) de óleo de L. luisieri. Penicillium chrysogenum não se mostrou sensível aos óleos testados contra este microrganismo. Nem todos os óleos usados conseguiram inibir Ps. aeruginosa nas concentrações testadas, destacando-se dois dos óleos de C. ladanifer que evidenciaram esta capacidade com um valor de MIC e de MMC de 8,7% (v/v). Pelo contrário, culturas de E. coli e Staph. aureus foram inibidas pelos mesmos óleos usando uma MIC de 0,54% (v/v) para um óleo e 1,09%(v/v) para o outro. Estes resultados suportam a tese de que se poderão utilizar métodos mais naturais na preservação dos alimentos seja em pós-colheita, seja na indústria transformadora. Uma das possibilidades é a sua incorporação em matrizes filmogénicas edíveis para revestimento de alimentos, trabalho este que já foi iniciado no Laboratório de Microbiologia da ESACB.porÓleo essencialAção antimicrobianaMicrorganismos de alteraçãoMicrorganismos patogénicosQualidade e segurança alimentarÓleos essenciais e controlo de microrganismos isolados de produtos agro-alimentaresconference object