Moreira, Maria João GuardadoPinheira, Vítor2024-03-042024-03-042023MOREIRA, M.J.G.; PINHEIRA, Vítor (2023) - Ficar ou partir: perspetivas de residência após a reforma de residentes em meio urbano ou rural em territórios do interior de Portugal. Finisterra. 58:(123), p. 41–59. DOI: https://doi.org/10.18055/Finis31371http://hdl.handle.net/10400.11/8908O local de residência é condicionado por múltiplos fatores, nomeadamente a proximidade do local de trabalho que tem uma importância considerável. O momento da reforma pode ser uma oportunidade para a mudança desse local, particularmente se os contextos dessa residência forem percebidos como menos favoráveis ao envelhecimento. Partindo da questão “Depois da reforma, pensa continuar a viver na mesma localidade?”, este artigo tem como objetivo identificar a intenção dos adultos entre os 55 e 64 anos (n=161) residentes em contextos urbanos e rurais no interior de Portugal em manter-se ou mudar de residência. Os resultados revelam diferenças significativas, com os residentes em meio rural, com maior incidência entre os que ainda trabalham, a manifestar maior vontade de mudar de localidade e os residentes em meio urbano a querer manter a localidade de residência. A menor disponibilidade de serviços e maior dificuldade no acesso, particularmente na área da saúde, parecem explicar a diferente tendência de residência futura dos residentes em meio rural. Também a autoavaliação do estado de saúde nos últimos cinco anos é mais negativa entre os que residem em meio rural e os que manifestam intenção de mudar de localidade. Conclui-se que se a existência de trabalho contribui para a fixação das pessoas em meio rural já as condições de saúde e a maior dificuldade no acesso aos serviços de saúde são fatores para o despovoamento dos meios rurais.porLocal de residênciaReformaSaúdeRural/urbanoFicar ou partir: perspetivas de residência para a reforma de residentes em meio urbano ou rural em territórios do interior de PortugalTo stay or to leave: perspectives of residence after the retirement of residentes in urban or riral areas in Portuguese inland regionsjournal articlehttps://doi.org/10.18055/Finis31371