ESECB - Escola Superior de Educação
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Browsing ESECB - Escola Superior de Educação by advisor "Afonso, Maria Margarida de Carvalho e Silva"
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- Gestão de conflitos na escolaPublication . Rodrigues, Tatiana Isabel Cordeiro; Afonso, Maria Margarida de Carvalho e SilvaO conflito é um fenómeno que, ao longo dos anos, tem sido amplamente reconhecido por diversos autores como um conceito polissémico. Tradicionalmente, era associado a algo negativo para o ser humano; contudo, perspetivas mais recentes defendem que o conflito é inerente à vida social e pode, em muitos casos, ser benéfico para o desenvolvimento e para a aprendizagem pessoal e social. No contexto escolar, porém, o conflito tende a assumir um sentido negativo, sobretudo quando surgem divergências de valores, opiniões e interesses entre os alunos. Nessas situações, é comum que o conflito evolua para comportamentos de risco, como a violência, o bullying e a indisciplina, comprometendo o ambiente educativo e o bem-estar de todos os intervenientes. Trata-se de uma problemática prioritária, que exige uma resposta ativa por parte das escolas, as quais devem intensificar o combate a este fenómeno, dadas as graves consequências que pode ter tanto para o ambiente escolar como para a saúde emocional e psicológica dos alunos. É fundamental que haja uma intervenção conjunta de vários profissionais, que trabalhem em parceria para promover relações interpessoais saudáveis, positivas e baseadas no respeito e no apoio mútuo. Este trabalho teve como objetivos identificar os tipos de conflitos existentes no contexto escolar, compreender de que forma a comunidade educativa intervém na sua prevenção e resolução e, por fim, avaliar o impacto da implementação de atividades de dinâmica de grupo, elaboradas com o propósito de sensibilizar os alunos e promover a prevenção de conflitos na escola. Relativamente à metodologia, este estudo foi desenvolvido com base numa investigaçãoação, recorrendo à utilização de instrumentos e técnicas de recolha de dados de natureza qualitativa e quantitativa. Para tal, foram aplicadas a observação direta e a elaboração de notas de campo, bem como a inquirição por meio de questionários dirigidos aos alunos de uma turma do 5.º ano de escolaridade (n=20) e entrevistas aos docentes da mesma turma (n=6). Complementarmente, foram dinamizadas atividades de grupo com os alunos. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que a maioria das ocorrências corresponde a situações ocasionais; contudo, também foram identificadas situações regulares, como a exclusão de alunos. Os tipos de conflito mais frequentes foram o verbal e o físico direto, embora também tenham sido registadas situações de conflito socioemocional indireto, particularmente durante o recreio escolar. A Escola demonstrou possuir estratégias de prevenção e resolução de conflitos, contribuindo para a minimização destas situações e promovendo intervenções positivas em prol do bem-estar escolar. Foi ainda percetível o desenvolvimento de competências socioemocionais, promovidas tanto pelos docentes quanto pela técnica de Psicologia responsável pelo Gabinete de Gestão do Conflito. É fundamental reforçar a importância da continuidade e da persistência nesse trabalho com os alunos, dada a sua relevância para o seu desenvolvimento integral e para o clima escolar.
- Hábitos alimentares : relação entre os conhecimentos face à alimentação e o comportamento de crianças no período de almoçoPublication . Alves, Cláudia Filipa Barbosa; Afonso, Maria Margarida de Carvalho e SilvaO presente relatório resulta das práticas educativas desenvolvidas em Prática Supervisionada em Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico, embora o objeto de maior reflexão, que se apresenta, seja o da Educação Pré-Escolar. A Prática em Educação Pré-Escolar foi desenvolvida com um grupo de crianças de um jardim de infância da cidade de Castelo Branco; apresenta-se as fases de desenvolvimento dessa prática desde a sua organização até à sua implementação e reflexão. No entanto, fizemos também investigação. Fizemos questão de implementar uma investigação que, embora pequena em dimensão temporal e de amostra envolvida, nos permitiu desenvolver competências investigativas que em nosso entender são essenciais a qualquer professor que pretenda conhecer bem a realidade em que se move, resolver os problemas que surgem e melhorar continuamente a sua prática pedagógica. O tema escolhido para a investigação foi a alimentação. A alimentação é um tema fundamental para a promoção da saúde e, quando feita de uma forma adequada, proporciona um crescimento e um desenvolvimento saudáveis e a educação alimentar deve fazer parte das preocupações educativas de qualquer professor. O trabalho de investigação teve como objetivo geral conhecer os hábitos alimentares e os fatores que influenciam as escolhas alimentares das crianças e como objetivos específicos: • Investigar os conhecimentos que as crianças possuem em relação à alimentação; • Observar os comportamentos das crianças face à alimentação; • Indagar sobre outras razões/variáveis que influenciam o comportamento das crianças face a alimentação. Este estudo é qualitativo e baseia-se no comportamento de um grupo de crianças em contexto pré-escolar. A amostra em estudo é não probabilística por conveniência sendo constituída por dez crianças inscritas num jardim de infância de Castelo Branco. A fim de realizar a colheita de dados, o instrumento que utilizamos foi a observação natural e participante, notas de campo, registo fotográfico, produções das crianças e técnicas de triangulação. Verificámos que a maioria das crianças possui conhecimentos alusivos a uma alimentação saudável, variada e equilibrada. As sessões de intervenção permitiram uma melhoria dos conhecimentos e comportamentos das crianças em relação à alimentação.
- Integração e desempenho escolar de alunos africanos de países PALOP no Ensino BásicoPublication . Quebale, Agostinho Cumba; Afonso, Maria Margarida de Carvalho e SilvaO presente trabalho enquadra-se no plano curricular do Mestrado em Intervenção Social Escolar da Escola Superior de Educação de Castelo Branco e trata de uma investigação sobre o processo de integração e desempenho escolar de alunos filhos de imigrantes PALOP de origem africana a frequentar o ensino básico (primeiro, segundo e terceiro ciclos) em Portugal. A educação e o direito a uma educação de qualidade, em que todos somos chamados, de forma mais direta ou indireta a contribuir, são essenciais para uma sociedade mais justa e mais coesa. É, por isso, muito importante conhecer a realidade escolar para, posteriormente, se poder atuar de forma fundamentada. Uma educação de qualidade para Todos é uma questão multidimensional complexa, difícil de estudar no seu todo. Temos, por isso, que a analisar por partes; neste sentido, o nosso trabalho debruça-se sobre os alunos PALOP oriundos de países africanos. O problema “Qual a integração e o desempenho escolar de alunos filhos de imigrantes PALOP de origem africana a frequentarem o ensino básico em Portugal?” divide-se em quatro objetivos: (1) Compreender a integração de alunos filhos de imigrantes de países PALOP de origem africana no contexto educativo português; (2) Conhecer o desempenho escolar destes alunos no contexto educativo português; (3) Identificar as principais dificuldades educativas/de aprendizagem; (4) Propor diretrizes com vista a um plano de intervenção para melhorar a integração e o desempenho escolar destes alunos. Em síntese, a finalidade deste estudo consiste em analisar a integração e o desempenho escolar de alunos filhos de imigrantes de países PALOP de origem africana e formas de os melhorar. De forma a recolher dados, foram construídos e validados dois instrumentos -inquéritos por questionário - um dirigido aos alunos PALOP a frequentar o ensino básico nas diversas escolas de um agrupamento, e outro dirigido aos seus professores/diretores de turma. Recolhidos os inquéritos dirigidos aos alunos, foram organizados os dados em tabelas para posterior análise. Os dados obtidos através dos questionários aplicados aos professores foram também organizados e analisados. Os dados recolhidos foram, posteriormente, cruzados para se compreender de forma mais completa e profunda a situação escolar destes alunos e poder propor eventuais medidas que possam mitigar problemas detetados. Os resultados apontam para uma integração geral dos alunos na escola positiva, particularmente ao nível do 1.º ciclo, mas não tanto no 3.º ciclo do ensino básico, embora apontem algumas sugestões de melhoria. Globalmente, gostam da escola e consideram que os professores os apoiam quando apresentam dificuldades académicas. Poucos são os alunos que ficaram retidos em algum ano escolar, mas apontam algumas dificuldades a certas disciplinas curriculares.
- Os jogos didáticos e a educação científica: um estudo de caso no pré-escolarPublication . Pinge, Luciana Raquel do Carmo; Afonso, Maria Margarida de Carvalho e SilvaNo âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico elaborou-se o presente relatório de estágio que apresenta as práticas pedagógicas implementadas em Educação Pré-Escolar e em 1º Ciclo do Ensino Básico. Neste documento também é apresentada uma investigação, relacionada com os jogos didáticos e a educação científica, implementada com crianças do pré-escolar. A investigação apresentada tem por base a seguinte questão-problema: “Os jogos didáticos podem constituir-se como recurso promotor da educação científica de crianças do Pré-Escolar?”. Com o intuito de fornecer aportes a esta questão, definiram-se três objetivos: caraterizar jogos didáticos do ponto de vista pedagógico e científico; indagar sobre estratégias de utilização de jogos didáticos na promoção da educação científica das crianças do Pré-Escolar; avaliar implicações da utilização de jogos didáticos enquanto potenciais recursos promotores da educação científica das crianças do Pré-Escolar. Para que estes objetivos fossem atingidos selecionaram-se e caraterizaram-se jogos didáticos dirigidos a crianças do Pré-Escolar e, posteriormente, aplicou-se, em contexto educativo, um desses jogos. Foram ainda registadas as suas implicações na educação científica das crianças em termos de conhecimentos científicos, capacidades investigativas e atitudes relevantes em ciências. Metodologicamente o estudo é de cariz qualitativo, envolvendo um estudo de caso e onde foram utilizados, como instrumentos e técnicas de recolha de dados, a observação participante, as notas de campo, a entrevista semiestruturada, os registos fotográficos e um instrumento de observação e avaliação do impacto da utilização do jogo didático. Os resultados obtidos em relação ao potencial do jogo didático na educação científica das crianças, embora tenham que ser vistos com as devidas limitações devido ao facto de a investigação ter sido concretizada num espaço de tempo curto e envolver um número pequeno de crianças, são promissores. Em termos absolutos o jogo didático revelou-se particularmente positivo nas dimensões: conhecimentos (conceitos), capacidades investigativas (medição/quantificação e classificação), atitudes (perseverança e espírito de cooperação). Quando os resultados do impacto do jogo didático são comparados com os da atividade prática experimental da respetiva unidade didática, os dados apontam para a influência positiva do jogo, embora essa influência varie de criança para criança, sendo particularmente positiva para as que têm uma personalidade mais inibida e alguma dificuldade aos níveis do trabalho colaborativo e em lidar com o insucesso. Ainda em comparação com a atividade prática experimental, mas agora em relação aos conhecimentos científicos, capacidades investigativas e atitudes relevantes em ciências, os dados apontam, em termos relativos, para um impacto maior ao nível das atitudes (espírito de cooperação em particular) e dos conhecimentos científicos (conceitos e factos). Em relação às capacidades investigativas, o jogo didático revelou-se mais positivo na promoção das capacidades de quantificar/medir e de classificar. Em síntese, o jogo didático revelou-se positivo e pode constituir-se como um recurso, individual ou complementado com outros, na promoção da educação científica de crianças ao nível do Pré-Escolar.
- Uma prática pedagógica, com recurso a atividades experimentais, favorece a aprendizagem científica dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico?Publication . Reis, Tatiana Caldeira; Afonso, Maria Margarida de Carvalho e SilvaEste relatório apresenta o trabalho desenvolvido nas unidades curriculares de Prática Supervisionada (em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico), no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Integra ainda o desenvolvimento de uma investigação que se centra no ensino das ciências com recurso às atividades experimentais. O estudo foi desenvolvido no ano letivo 2014/2015 numa turma do 3.º ano de escolaridade e procurava responder à seguinte questão de investigação: Uma prática pedagógica, com recurso a atividades experimentais, favorece a aprendizagem científica dos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico? Tendo em conta as questões e objetivos da investigação que propusemos desenvolver, optámos por uma investigação de natureza qualitativa do tipo estudo de caso. Como técnicas de recolha de dados utilizamos a observação participante, notas de campo, registo fotográfico, registos dos alunos e entrevista. Utilizou-se ainda instrumentos para avaliar as capacidades investigativas, conhecimentos científicos e atitudes dos alunos na realização de atividades experimentais. Esta investigação pretende salientar a importância das atividades experimentais na aprendizagem científica dos alunos. De uma forma geral, e tendo em conta os resultados obtidos, verificamos que as atividades experimentais favoreceram a aprendizagem científica dos alunos, motivou-os e manteve-os interessados. Através da análise dos registos dos alunos pode-se afirmar que os conhecimentos científicos, as capacidades investigativas e as atitudes inerentes às atividades melhoraram.
