Browsing by Author "Lopes, Joana Margarida Pires"
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- Animação patrimonial e potencialidades turísticas: estudo sobre a freguesia da SertãPublication . Lopes, Joana Margarida Pires; Leitão, Maria Madalena Amaral VeigaUm dos pressupostos da Animação, independentemente da sua área de atuação, é o empoderamento e capacitação dos seus públicos-alvo. Partindo desta asserção tenta apresentar-se um Projeto, em torno do património cultural e natural da freguesia da Sertã, no qual a comunidade assuma um papel de destaque. A este modelo de animação, dinamização e revitalização do património cultural e natural com base no contributo e mobilização da comunidade chamou-se Animação Patrimonial. Nesta última, a Animação Artística tem um papel relevante através do contributo das diferentes áreas artísticas e do recurso a propostas externas de produção artística inspiradas na identidade cultural local, o que favorece a abertura de novos caminhos ao próprio património cultural existente. Esta perspetiva de intervenção no território visa o desenvolvimento local em vários setores, social, cultural, ambiental e económico. Para compreender se este projeto tinha condições de poder ser implementado e envolver a comunidade, realizou-se um inquérito a uma amostra da população da freguesia, com mais de 18 anos. Quando do tratamento dos dados recolhidos, verificou-se que a maioria das pessoas inquiridas se mostrou disponível para colaborar na divulgação do património local junto de turistas ou visitantes. Acredita-se que esta modalidade possa ser um contributo para o desenvolvimento de práticas de turismo alternativo nas regiões e que daí possam resultar experiências enriquecedoras, quer para os turistas, quer para a comunidade anfitriã.
- Animação, património e território : a animação artística ao serviço da comunidadePublication . Leitão, Maria Madalena Amaral Veiga; Lopes, Joana Margarida PiresO Património Cultural, como história individual e coletiva, tem de ser valorizado pelas populações locais, na medida em que corresponde ao seu universo identitário. Neste artigo, defendemos ser fundamental, para uma verdadeira dinamização do Património local, que a comunidade conheça e reconheça o valor dessa herança cultural, a fim de a poder rentabilizar como recurso de desenvolvimento. Consideramos, igualmente, que a Animação Artística, enquanto forma de intervenção num território, num trabalho efetivo e prolongado numa comunidade, promove a força desse património, desafia mentalidades, explora projetos de interação, incentiva a aceitação da diversidade, cria o novo, acolhendo o antigo. Quando se estabelece a relação entre um Património herdado e um Património que se vai construindo, quando se favorece a animação e a educação artísticas, no diálogo entre o fazer expressivo-artístico e outras culturas, artes e estéticas, projetos diversificados podem e devem estruturar-se. Estes projetos permitem tornar presente a tradição, desbloquear os limites dos processos criativos e capacitar a população para ser agente do seu próprio desenvolvimento, propondo, deste modo, alternativas à cultura massificada e à imposição de uma monocultura à escala global. Este artigo visa refletir sobre esta problemática e acentuar que a riqueza cultural de uma comunidade não pode medir-se pelo valor económico imediato que ela produz, mas terá que ser encarada como investimento de futuro, seja no direito das novas gerações a usufruir orgulhosamente do seu património, seja no disponibilizar de novas condições para o bem-estar das populações, seja no atrair de novos visitantes, seja no desenvolvimento social e económico gerado, a médio e longo prazos.