ESGIN - Comunicações em encontros científicos e técnicos
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Browsing ESGIN - Comunicações em encontros científicos e técnicos by Subject "Áreas periféricas"
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- Quadro relacional de inovação, turismo e território : os desafios para as regiões periféricas - o caso da Cova da BeiraPublication . Ramos, George; Santos, DomingosA temática da inovação é, hoje em dia, um tema central tanto nas modernas teorias de desenvolvimento como na promoção turística. A inovação, definida em sentido lato para incluir upgrading ao nível do produto e do processo mas também rearranjos organizacionais e institucionais, é vital para a capacidade das regiões e empresas obterem vantagens competitivas. Na última década tem-se verificado uma mudança para a compreensão do processo de inovação como um mecanismo socialmente construído, baseado na acumulação de conhecimento (codificado ou tácito) através de uma via de aprendizagem contínua e interactiva. A competitividade territorial e empresarial tem que lidar, hoje mais do que nunca, com a criação de conhecimento e com o desenvolvimento de capacidades localizadas que permitam promover processos de aprendizagem. Neste sentido, a dinâmica da inovação é baseada em recursos que são específicos ao nível local; assim redes regionais de inovação e produção são , crescentemente, os instrumentos privilegiados para cultivar e recriar conhecimento ao nível global. Um dos sectores económicos que se encontra em crescimento rápido é a indústria do turismo. Este artigo procura analisar a relação entre a dinâmica industrial no sector turístico e as teorias de inovação ao nível regional considerando um território específico português (a região da Cova da Beira) com dificuldades de desenvolvimento. Uma particular atenção será dada às características empresariais e institucionais em áreas periféricas, de baixa densidade, que possuem vantagens comparativas no Turismo. Aparentemente, a promoção de sistemas regionais de inovação aplicados ao turismo numa base territorial e no que diz respeito a áreas periféricas parece ser uma estratégia fundamental e coerente para enfrentar os grandes desafios de desenvolvimento actuais,uma vez que a competitividade e sustentabilidade a longo prazo tem menos a ver com a relação custo-eficiência e mais a ver com a capacidade empresarial e institucional para inovar, isto é, para melhorar as condições base de conhecimento.