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  • Perfil de cuidadores formais não qualificados em instituições prestadoras de cuidados a pessoas idosas
    Publication . Pinheira, Vítor; Beringuilho, Fátima
    INTRODUÇÃO: Nas instituições prestadoras de cuidados a pessoas idosas a maioria dos profissionais são cuidadores formais não qualificados, responsáveis pela maior parte dos cuidados prestados, que têm um papelfundamental na satisfação das necessidades da população idosa institucionalizada que é, normalmente, a que apresenta maiores necessidades de apoio por limitações funcionais, por quebra das redes familiares e sociais de suporte e com quadros de pluri-patologiaque se traduzem muitas vezes em níveis elevados de dependência e de necessidade de apoio. OBJECTIVOS: avaliar o perfil sociodemográfico, níveis de formação e de qualidade de vida de cuidadores formais de instituições prestadoras de cuidados a pessoas idosase perceber a relação entre a existência de formação e os níveis de qualidade de vida. MÉTODOS: estudo exploratório, descritivo, correlacional e transversal, com uma amostra de 254 indivíduos, de 15 instituições da região de Castelo Branco. Foi aplicado um questionáriopara recolha de dados sóciodemográficos, perfil de escolaridade e de formação,e oo WHOQOL-BREF para avaliara qualidade de vida destes cuidadores formais prestadores de cuidado directo a pessoas idosas. Avaliaram-se ainda algumas características da formação realizada, definidas de acordo com os descritores dascompetências-chave destes profissionais. RESULTADOS: A amostra é exclusivamente feminina com uma média de idades de 44,12 anos (SD=10,24), maioritariamente casada (71,5%) e com filhos (85%). 68,3% tem escolaridade até aos 3º ciclo (9 anos de escolaridade) e a formação técnico-profissional é residual (6,7%).Em média exercem actividade na instituição onde trabalham há 7 anos. 76,2% refere ter formação na área de trabalho, sendo esta formação realizada maioritariamente no local de trabalho (65,1%) e, em algumas competências básicas (“Higienização e conforto”, “Cuidados humanos básicos” e “Técnicas de mobilização, posicionamento e transferência de utentes”) foi em mais de 40% dos casos realizada por colegas com a mesma categoria e que exercem as mesmas funções. Em todas as dimensões do instrumento utilizado para avaliar a qualidade de vida da amostra (WHOQOL-BREF), as pontuações obtidas são mais baixas que as obtidas por um grupo de indivíduos saudáveis no estudo de validação do instrumento para a população portuguesa.Verificaram-se melhores níveis de QV no domínio Físico (p= 0,038), Psicológico (p=0,003) e Social (p=0,009) em indivíduos que referem possuir formação na área em que trabalham. CONCLUSÃO: os resultados encontrados evidenciam a necessidadede reflexão sobre o perfil destes trabalhadores, na preparação para as funções que exercem e na sua capacidade de resposta às necessidades das pessoas idosas, como contributo para a melhoria dos cuidados que prestados.
  • Perfil de cuidadores formais não qualificados em instituições prestadoras de cuidados a pessoas idosas
    Publication . Pinheira, Vítor; Beringuilho, Fátima
    INTRODUÇÃO: Nas instituições prestadoras de cuidados a pessoas idosas a maioria dos profissionais são cuidadores formais não qualificados, responsáveis pela maior parte dos cuidados prestados, que têm um papelfundamental na satisfação das necessidades da população idosa institucionalizada que é, normalmente, a que apresenta maiores necessidades de apoio por limitações funcionais, por quebra das redes familiares e sociais de suporte e com quadros de pluri-patologiaque se traduzem muitas vezes em níveis elevados de dependência e de necessidade de apoio. OBJECTIVOS: avaliar o perfil sociodemográfico, níveis de formação e de qualidade de vida de cuidadores formais de instituições prestadoras de cuidados a pessoas idosase perceber a relação entre a existência de formação e os níveis de qualidade de vida. MÉTODOS: estudo exploratório, descritivo, correlacional e transversal, com uma amostra de 254 indivíduos, de 15 instituições da região de Castelo Branco. Foi aplicado um questionáriopara recolha de dados sóciodemográficos, perfil de escolaridade e de formação,e oo WHOQOL-BREF para avaliara qualidade de vida destes cuidadores formais prestadores de cuidado directo a pessoas idosas. Avaliaram-se ainda algumas características da formação realizada, definidas de acordo com os descritores dascompetências-chave destes profissionais. RESULTADOS: A amostra é exclusivamente feminina com uma média de idades de 44,12 anos (SD=10,24), maioritariamente casada (71,5%) e com filhos (85%). 68,3% tem escolaridade até aos 3º ciclo (9 anos de escolaridade) e a formação técnico-profissional é residual (6,7%).Em média exercem actividade na instituição onde trabalham há 7 anos. 76,2% refere ter formação na área de trabalho, sendo esta formação realizada maioritariamente no local de trabalho (65,1%) e, em algumas competências básicas (“Higienização e conforto”, “Cuidados humanos básicos” e “Técnicas de mobilização, posicionamento e transferência de utentes”) foi em mais de 40% dos casos realizada por colegas com a mesma categoria e que exercem as mesmas funções.Em todas as dimensões do instrumento utilizado para avaliar a qualidade de vida da amostra (WHOQOL- BREF), as pontuações obtidas são mais baixas que as obtidas por um grupo de indivíduos saudáveis no estudo de validação do instrumento para a população portuguesa.Verificaram-se melhores níveis de QV no domínio Físico (p= 0,038), Psicológico (p=0,003) e Social (p=0,009) em indivíduos que referem possuir formação na área em que trabalham. CONCLUSÃO: os resultados encontrados evidenciam a necessidadede reflexão sobre o perfil destes trabalhadores, na preparação para as funções que exercem e na sua capacidade de resposta às necessidades das pessoas idosas, como contributo para a melhoria dos cuidados que prestados.
  • Cuidadores formais de pessoas idosas: perfil de formação e qualidade de vida
    Publication . Beringuilho, Fátima; Saraiva, Horácio; Pinheira, Vítor
    Introdução: O aumento da população idosa associada ao aumento da longevidade humana, a prevalência de doenças crónicas e de incapacidade, faz emergir a importância de um grupo profissional crucial para a prestação de cuidados em instituições para pessoas idosas: os cuidadores formais não diferenciados. A formação multidisciplinar destes profissionais pode ser a chave para uma política de cuidada digna e de qualidade. Torna-se pois necessário conhecer o perfil destes cuidadores formais, o tipo de formações que realizam, e a sua relação com a qualidade de vida. Objectivos: Avaliar e comparar o perfil sociodemográfico, níveis de formação e de qualidade de vida de cuidadores formais de instituições geriátricas com e sem fins lucrativos, assim como estudar a relação entre a existência de formação e os níveis de qualidade de vida. Metodologia: Estudo exploratório, descritivo e comparativo, com amostra por conveniência constituída por 254 indivíduos de 15 instituições de apoio a idosos do distrito de Castelo Branco, subdividida em dois grupos: com e sem fins lucrativos. Na recolha dos dados foi utilizado um questionário de caracterização sociodemográfico e laboral da amostra, um questionário de recolha dos níveis de formação e o WHOQOL-BREF, para avaliar a Qualidade de Vida (QV) dos cuidadores. Resultados: Observaram-se diferenças entre o perfil dos cuidadores de instituições com e sem fins lucrativos em algumas variáveis sociodemográficas. Os cuidadores de instituições sem fins lucrativos têm maior número de formações, mas menos frequentes. Relativamente à QV, os cuidadores revelaram pontuações abaixo dos valores de referência para a população portuguesa, mas sem diferenças entre grupos. Verificaram-se melhores níveis de QV no domínio Físico (p= 0,038), Psicológico (p=0,003) e Social (p=0,009) em indivíduos que referem possuir formação na área em que trabalham. Conclusões: As relações encontradas entre o perfil formativo, a QV e algumas variáveis sociodemográficas indicam a necessidade de as organizações formativas e as prestadoras de cuidados se comprometerem a proporcionar formação e actualizações contínuas aos cuidadores formais, que incidam na promoção de conhecimentos e de competências relativamente ao cuidado, garantindo melhores cuidados às pessoas idosas e melhor QV a estes profissionais.