Browsing by Author "Carita, Ana Sofia Nunes"
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- O contributo dos mapas conceptuais para o processo de aprendizagem da criançaPublication . Carita, Ana Sofia Nunes; Pereira, CristinaO presente artigo descreve e analisa um estudo realizado no contexto da prática pedagógica em educação pré-escolar e ensino do 1º ciclo do ensino básico e que teve como base metodológica os princípios da investigação-ação. A problemática subjacente à realização do estudo relaciona-se com a contributo dos mapas conceptuais na organização e aprofundamento das aprendizagens das crianças, pretendendo identificar as vantagens e os constrangimentos na utilização desta ferramenta cognitiva. As evidências obtidas apontam para a importância da utilização dos mapas conceptuais junto das crianças da amostra pois a sua utilização permitiu que clarificassem e organizassem os seus conhecimentos, desenvolvendo estratégias de representação/visualização da organização estrutural dos conceitos, quer a nível individual, quer em grupo de pares. Por sua vez, através da metodologia de investigação-ação e das técnicas de recolha de dados utilizadas foi possível aferir, com algum rigor, os resultados obtidos, permitindo a implementação de um ciclo de planificações e reflexões promotoras de ajustamentos na intervenção pedagógica. Destacamos, ainda, o facto de, fora do contexto das intervenções investigativas, as crianças terem tido a iniciativa de construir mapas conceptuais como um recurso de sistematização e consolidação da informação, indiciando a interiorização e a generalização da sua utilização a outros conteúdos e situações.
- O contributo dos mapas mentais e da criatividade no processo de aprendizagem da criançaPublication . Carita, Ana Sofia Nunes; Pereira, Cristina Maria GonçalvesO presente relatório de estágio organiza-se como uma descrição do trabalho desenvolvido ao longo das Práticas de Ensino Supervisionadas em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB. Ao longo do desenvolvimento das práticas de ensino supervisionadas, foi realizada uma investigação de caráter qualitativo, tendo por base a investigação-ação que teve como objetivo analisar o contributo dos mapas mentais na organização do pensamento em crianças a frequentar a Educação Pré-Escolar e o 1º Ciclo do Ensino Básico. Pretendemos, pois, compreender se através da construção dos seus próprios mapas mentais a criança terá maior sucesso no processo de aprendizagem, possibilitando-lhe uma melhor compreensão e memorização dos conceitos e uma organização mais adequada das ideias e conteúdos. Considerando que para a construção dos mapas mentais podem ser utilizadas técnicas e materiais diversificados, fazendo todos eles apelo à concretização pictórica de ideias, utilizando símbolos, palavras, desenhos, recortes, etc., pareceu-nos importante analisar, em paralelo, uma outra problemática: “Será que as técnicas e materiais diversificados que a criança pode utilizar na construção de mapas mentais podem promover a criatividade na criança?”. Esta investigação foi implementada nos dois ciclos de educação em que decorreram as Práticas de Ensino Supervisionadas, mais especificamente, durante a PES na Educação Pré-Escolar, com crianças de idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos e na PES no 1º CEB com uma turma de alunos do 2º ano de escolaridade. A aplicação de um estudo em dois ciclos de ensino possibilitou-nos a realização de uma análise transversal com dois grupos diferentes em diferentes situações. No que respeita às técnicas e instrumentos de recolha de dados utilizados ao longo da investigação salientam-se: entrevistas semiestruturadas realizadas à educadora cooperante e à professora cooperante; notas de campo; registos gráficos produzidos pelas crianças, nomeadamente os mapas mentais; Torrance Tests of Creative Thinking (TTCT). Dos resultados analisados é importante referir a articulação entre os mapas mentais e a criatividade, sendo uma dinâmica que contribuiu para a organização do pensamento, enriquecendo o processo de aprendizagem de cada um, devendo a sua utilização organizar-se como uma estratégia cada vez mais presente no currículo educativo.