Browsing by Author "Viegas, Sara Cristina do Carmo Argel"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Estudo da relação entre os indicadores de composição corporal e alguns parâmetros fisiológicos, nas pessoas idosasPublication . Viegas, Sara Cristina do Carmo Argel; Paulo, Rui Miguel DuarteO presente estudo tem como principal objetivo averiguar qual a relação entre os indicadores de composição corporal com alguns parâmetros fisiológicos que influenciam o estado de saúde, comparando idosos sedentários com idosos com prática de atividade física (AF) supervisionada. Estudo transversal com amostra constituída por 38 idosos, com média de idade de 79,21 ± 8,21anos, de ambos os sexos, divididos em 2 grupos: Grupo AF – 27 idosos praticantes de AF supervisionada, pelo menos duas vezes por semana; Sedentários – 11 idosos sedentários. Para caraterizar a amostra quanto ao tipo de AF, aplicámos uma adaptação do questionário de Telama et al. (1997). Avaliaram-se os valores de composição corporal, especificamente o Índice de massa corporal (IMC); perímetro da cintura (PC); índice cintura/anca (INDICECINT/ANC); percentagem de massa gorda (%MG); Massa Óssea e Massa Muscular e os valores dos parâmetros fisiológicos, pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e frequência cardíaca em repouso (FCREP). Os dados obtidos foram tratados no S.P.S.S. 23.0. Numa primeira fase recorreu-se à estatística descritiva. Seguidamente, procedeu-se à verificação da normalidade da amostra. Não apresentando distribuição normal, recorreu-se ao teste U de Mann-Whitney e ao teste de correlação de Spearman, adotando-se um nível de significância de 0,05. Verificamos correlação positiva entre as variáveis de composição corporal e entre algumas outras variáveis avaliadas. Verificámos também que há uma tendência para correlação negativa entre os valores da composição corporal do %MG, Massa Muscular e Massa óssea. Obtivemos resultados estatisticamente aceitáveis (p≤0,05) na variável de composição corporal (PC) e nos parâmetros fisiológicos PAD e FCREP, mais favoráveis para o grupo AF. Verificaram-se também resultados estatisticamente aceitáveis (p≤0,05) nas variáveis de composição corporal, ÌNDICECINT/ANC, %MG, Massa Óssea e Massa Muscular, ao comparar os sexos (masculino e feminino) da amostra. O sexo feminino apresenta valores mais favoráveis apenas para o ÍNDICECINT/ANC e o sexo masculino para as restantes variáveis (%MG, Massa Óssea e Massa Muscular). Nos parâmetros fisiológicos verificaram-se diferenças estatisticamente aceitáveis (p≤0,05) para a PAD, apresentando o sexo masculino os valores mais favoráveis. Conclui-se que o grupo de idosos com prática de AF apresentam valores de composição corporal mais favoráveis a um melhor estado de saúde, diferenças essas que só se verificaram estatisticamente na variável “PC”, quando comparando com o grupo de idosos sedentários. Há também alguns indicadores que nos levam a evidenciar que, quanto maior o “IMC”, piores são os resultados ostentados a nível da composição corporal (%MG e PC).