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- Competências digitais para práticas digitais no Ensino Básico: relato de propostas em contexto de sala de aulaPublication . Gil, HenriqueNesta sociedade digital que passou por se chamar Sociedade da Informação, para se tornar na Sociedade do Conhecimento e que depois se passou a designar por Sociedade em Rede, já não é novidade referir-se a necessidade da Escola sentir este pulsar, de forma a que consiga responder aos desígnios dos nativos digitais, os seus alunos. Para que tal ocorra, muito há a fazer e é importante que se conheçam as principais estratégias e iniciativas já implementadas e outras em curso, quer em Portugal quer na União Europeia no sentido dos cidadãos poderem adquirir competências digitais. Mas, para que tal se concretize, é também necessário que se conheça a realidade digital das/nas escolas e como se poderá agir para que se possa incluir, em contexto escolar, uma cidadania digital que se reflita nos processos de ensino e de aprendizagem. Mas uma coisa é o que se pretende e outra coisa é a realidade e os respetivos contextos reais onde se sente um vazio no equipamento digital das salas de aula e onde não há uma utilização rotineira das tecnologias digitais em contexto de sala de aula que possam dar pistas e mais segurança aos professores. No entanto, e apesar de tudo, são apresentados três exemplos concretos, no âmbito da formação inicial de professores, onde se relatam experiências investigativas. E, como se poderá verificar, os alunos aderem e muito aos desafios dos professores apesar de serem ainda experiências “pouco ousadas” mas que funcionaram. E, por esse facto, podem dar alento para que passos mais ousados se possam vir a dar já no futuro próximo.
- O escolanovista Faria de Vasconcelos e a educação das crianças anormais: ação (psico)pedagógica no Instituto de Reeducação Mental e Pedagógico (1929-31)Publication . Martins, Ernesto CandeiasAbordamos o escolanovista português, Faria de Vasconcelos (1880-1939), que foi uma figura pedagógica incontornável do Movimento da Escola Nova, no âmbito dos seus contributos às crianças anormais. O arco histórico percorre as primeiras décadas do séc. XX, período onde apenas existia para as crianças anormais o Instituto Médico-Pedagógico, Colónia Agrícola S. Bernardino e Instituto Médico-Pedagógico ‘Florinhas da Rua’. Norteamo-nos por um argumento analítico e hermenêutico, sob uma metodologia historico-descritiva ocumental, cujo corpus teórico-conceptual assenta nas fontes primárias deste pedagogo e das ‘Obras Completas’, reunidas e analisadas por Ferreira Marques; espólios de arquivos e monografia do Instituto de Reeducação Mental e Pedagógico; e nas fontes secundárias existentes em várias bibliotecas, revistas e dissertações académicas. Centralizamo-nos nas ações, ideias e experiências de Faria de Vasconcelos na educação nova e na educação especial. Os objetivos são: analisar a difusão e influências do Movimento da Educação Nova, no contexto português da época; analisar as ideias sobre a educação das crianças ‘anormais’ (retardadas/atrasadas escolarmente) neste escolanovista e o impacto da Proposta de Lei de João Camoesas (1923), assim como a sua ação tida no Instituto de Reeducação Mental e Pedagógica (1929-31). A educação das crianças ditas ‘anormais’ foram psicopedagogicamente um dos temas centrais de Faria de Vasconcelos que pretendia uma educação integral (inclusiva). Os seus contributos psicopedagógicos, como escolanovista e, em especial, à educação das crianças ‘anormais’ foram importantes, especialmente a criação do Instituto e, por isso, constitui um dos maiores vultos da História da Educação em Portugal, de grande prestígio europeu e na Latino-América.
