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- Perceções de envelhecimento e construção social da velhicePublication . Maia, CarlosA referência ao envelhecer como associado à “passagem do tempo” indica que é algo natural e inevitável, em que ocorrem transformações a vários níveis, que a sociedade assume como fazendo parte do processo de envelhecimento. De tal modo que quando alguém mais jovem apresenta, de forma mais evidente, algumas dessas transformações associadas à “passagem do tempo”, referimo-nos a essa pessoa como parecendo um velho. Mas também existe a situação inversa, em que pessoas mais velhas não apresentam essas transformações, características das pessoas da sua idade. Estes exemplos demonstram que o envelhecimento não ocorre de forma homogénea, e varia de pessoa para pessoa. Os recursos de que cada pessoa dispõe para se adaptar a esta fase da vida são fortemente influenciados pelos percursos de cada um, os quais influenciam, de forma determinante, o processo de envelhecimento. Não se envelhece da mesma maneira no espaço rural ou numa grande metrópole, tendo uma vida ativa ou uma vida sedentária, partilhando uma ampla rede de relações sociais ou vivendo de forma solitária. No entanto, as inevitáveis alterações verificadas durante o processo de envelhecimento têm conduzido a representações sociais tendencialmente associadas a estereótipos e preconceitos, que influenciam e modelam a forma, muitas das vezes discriminatória, como a sociedade interage com as pessoas idosas, como se estas pessoas, chegadas a esta fase da vida, vissem esbatidas as diferenças individuais que as caracterizam e distinguem enquanto seres humanos, e passassem todas a estar desprovidas de quaisquer competências.
- Identificação dos principais fatores determinantes do envelhecimento ativo na população idosa do distrito de Castelo Branco - PortugalPublication . Maia, Carlos; Castro, Florencio Vicente; Fonseca, António Manuel GodinhoConstituye un importante desafío en la actual sociedad portuguesa, caracterizada por el acentuado aumento del envejecimiento, asociar la longevidad a una vida activa y saludable. En consecuencia, los principales objetivos de esta tesis doctoral son caracterizar la funcionalidad de las personas mayores del distrito de Castelo Branco; relacionar la funcionalidad con los siguientes determinantes del envejecimiento activo: aspectos personales, aspectos comportamentales, ambiente social, ambiente físico, sistemas de salud y servicio social, económicos; e identificar los factores que en mayor medida contribuyen al envejecimiento activo, creando así un modelo de envejecimiento activo para la población del distrito de Castelo Branco. Hemos realizado un estudio descriptivo, analítico y transversal, que consta de una muestra de 306 personas mayores que viven en sus casas y cuya edad es igual o superior a los 65 años, seleccionados de forma no probabilística, por conveniencia y en red. Los datos han sido obtenidos por medio de diferentes instrumentos, siguiendo ante todo el Proyecto DIA: De la incapacidad a la actividad, el desafío del envejecimiento, desarrollado por la UNIFAI/ICBAS - UP. Los resultados demuestran que la capacidad funcional se encuentra preservada en la mayor parte de los elementos de la muestra. La autonomía física es el componente en el que se verifica el grado más elevado de independencia, mientras que en la movilidad se observa un mayor nivel de dependencia. Los individuos de más edad, de género femenino, viudos, con menos años de escolaridad y con peor percepción sobre su salud y condición física, que viven con sus hijos, y que, además, muestran los niveles más elevados de sufrimiento psicológico, son los que presentan los niveles más elevados de dependencia funcional. El modelo de envejecimiento activo para la población del distrito de Castelo Branco está constituido por seis componentes: psicológico, salud subjetiva, relaciones familiares, ambiente físico, funcionalidad, y relaciones con amigos. El principal componente de este modelo es el psicológico, lo que se explica por el hecho de que las personas mayores perciben la realidad social y personal a través de sus propios valores y necesidades. Las variables psicológicas adquieren, pues, una especial relevancia a la hora de determinar la adaptación individual al proceso de envejecimiento. Por su parte, la salud subjetiva se ha mostrado muy sensible al género y a la edad, como era de esperar, contribuyendo de forma independiente para el envejecimiento activo. Las relaciones sociales, sobre todo en el ámbito familiar, confirman la importancia de las redes sociales de soporte para el envejecimiento activo con éxito, funcionando así mismo como un factor determinante para la mayor o menor capacidad de adaptación a los desafíos del envejecimiento.
- A influência do envelhecimento ativo na qualidade de vida da pessoa idosa : revisão integrativa da literaturaPublication . Azevedo, Luís; Riscado, Pedro; Maia, CarlosOs dados demográficos apresentados por diversas entidades, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Eurostat, colocam Portugal como um país irreversivelmente envelhecido. O maior número de anos que as pessoas vivem deve ser acompanhado da preocupação constante de que vivam também melhor, com acesso a serviços que respondam às suas necessidades e que garantam a qualidade de vida. Objetivo Conhecer a influência do envelhecimento ativo (EA) na qualidade de vida (QV) da pessoa idosa (de acordo com o conhecimento produzido). Materiais e Métodos Foi efetuada uma revisão integrativa da literatura, com base na seleção de 7 estudos, publicados no período temporal de 2015 a 2020.Resultados A qualidade de vida (QV) dos idosos, está associada a diversos determinantes, de que se salientam os recursos económicos, os apoios sociais e a habitação. Fatores como menos anos de escolaridade, ser dependente, viver isolado, a depressão e problemas económicos, contribuem para uma pior QV. Pessoas mais idosas, do género feminino, viúvas e que residem com os filhos, com menor nível de escolaridade, residentes em meio rural e com piores condições de habitação apresentam menor QV. Pessoas idosas de faixa etária mais baixa, independentes, com participação social ativa e com bons recursos financeiros apresentam melhor qualidade de vida. Os determinantes do EA que mais contribuem para uma melhor QV são: uma boa natureza económica, uma boa rede social com amigos, vizinhos e familiares e a adoção de comportamentos saudáveis. Constatou-se que muitos dos determinantes do EA estão interligados entre si. Conclusões O envelhecimento ativo tem significativa influência na qualidade de vida da pessoa idosa, sendo importante alterar os estereótipos pré-concebidos da sociedade, em relação ao envelhecimento, devendo ser encarado como uma etapa natural em que também existem novas oportunidades e descobertas.