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- Estudo de conservação sob atmosfera controlada na qualidade da cereja cv. SatinPublication . Espírito Santo, Christophe; Resende, Mafalda; Caseiro, Catarina; Beato, Helena; Reis, João; Brandão, Inês; Silveira, Ana; Riscado, Ana; Baptista, Cátia; Pintado, Cristina Miguel; Veloso, Abel; Ferreira, Dora; Andrade, L.P.; Nunes, José; Simões, M.P.; Morais, Diogo; Gaspar, Pedro Dinis; Silva, Pedro Dinho daA cereja é muito apreciada e apresenta um tempo de comercialização muito curto devido a ser um fruto altamente perecível. Técnicas de conservação pós-colheita são essenciais para manter a qualidade da cereja até serem consumidas. Baixas temperaturas são utilizadas para retardar o processo de deterioração da fruta e como complemento a aplicação de atmosferas controladas permite retardar o processo de amadurecimento e envelhecimento. A diminuição de oxigénio e o aumento de dióxido de carbono e azoto inibe o amadurecimento, mantendo o sabor e a qualidade da fruta. Neste trabalho experimental, cerejas da cultivar Satin foram conservadas em câmaras de refrigeração no produtor e nas instalações do CATAA com equipamento de atmosferas controladas. Quatro atmosferas controladas com diferentes combinações de oxigénio e dióxido de carbono foram testadas e o seu efeito na qualidade das cerejas foi avaliado. Ao longo do tempo de conservação as cerejas foram analisadas a diferentes níveis: qualidade (peso, dureza, cor e sólidos solúveis totais), microbiológico e organolético. Os resultados de temperatura e humidade no produtor e no CATAA, foram comparados e indicam que ambas as situações apresentam ótimas condições de conservação. No entanto, complementar a conservação com atmosferas controladas sugere que a qualidade da cereja é mantida por mais tempo, através da minimização do envelhecimento e processo de amadurecimento.
- PrunusPÓS - Otimização de processos de armazenamento, conservação em frio, embalamento ativo e/ou inteligente, e rastreabilidade da qualidade alimentar no pós-colheita de produtos frutícolasPublication . Simões, M.P.; Veloso, Abel; Gaspar, Pedro Dinis; Espírito Santo, Christophe; Silva, Pedro Dinho da; Andrade, L.P.Este projeto tem como objetivos i) avaliar os efeitos qualitativos da aplicação de frio na conservação de cereja e pêssego recorrendo à avaliação experimental em câmaras de refrigeração com atmosfera normal (em ambiente laboratorial e em Organização de Produtores) e com atmosfera controlada; ii) desenvolver embalagens inteligentes que conciliem a manutenção das características organoléticas com o controlo do grau de respiração e transpiração da fruta e com as caraterísticas da transferência de calor decorrentes do processo de refrigeração. Para tal foram estabelecidos ensaios de conservação em câmaras de refrigeração com cerejas da cultivar Satin e com pêssegos da cultivar Sweet Henry que compreenderam 2 modalidades em atmosfera normal (uma conservada na Organização de Produtores e a outra no Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar – CATAA) e 3 ou 4 modalidades em atmosfera controlada. O período total de conservação foi de 49 dias para a cereja e de 63 dias para o pêssego. Foram monitorizadas a temperatura e humidade relativa e a qualidade dos frutos, nomeadamente, perda de peso, diferença de cor, teor de sólidos solúveis, firmeza e acidez titulável, bem como parâmetros sensoriais e a incidência de podridões. Relativamente à cereja verificou-se que a maior temperatura de conservação da modalidade conservada na Organização de Produtores poderá estar relacionada com a maior perda de peso, a menor firmeza, o aspeto mais castanho e desidratado dos pedúnculos e com as menores classificações atribuídas às variáveis sensoriais aspeto, sabor e apreciação global. Adicionalmente, foram encontradas diferenças na cor entre os frutos conservados em atmosfera normal e os frutos conservados em atmosfera controlada. Relativamente ao pêssego, verificou-se que as modalidades conservadas em atmosferas controladas tiveram menores perdas de peso e de acidez. Com este projeto pretende-se também desenvolver uma embalagem que possibilite a extensão da vida útil dos produtos. Para tal, foram definidas, juntamente com as organizações, associações de fruticultores e utilizadores finais, as especificações técnicas e funcionalidades requeridas durante o armazenamento e na distribuição com ou sem refrigeração. Foram propostas várias configurações de embalagens com perfuração de diferente dimensão, forma e espessura, com e sem materiais de mudança de fase (PCM – Phase Change Materials), e com distintas estruturas e espessuras de paredes, com o intuito de avaliar qual a solução técnica que permite providenciar a melhor distribuição térmica no interior da embalagem. Estes conceitos foram testados de forma experimental e por modelação numérica de Dinâmica de Fluidos.