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- Avaliação do impacte de fogos florestais nos recursos hídricos subterrâneosPublication . Ferreira, João Paulo Lobo; Quinta-Nova, L.C.; Leitão, Teresa E.Foram apresentados os estudos desenvolvidos no âmbito do projeto “Avaliação do impacte de fogos florestais nos recursos hídricos subterrâneos” (POCI/AGR/59180/2004), designadamente: (1) caracterização e análise do coberto vegetal lenhoso e o seu contributo para a produção de cinzas resultantes de incêndios florestais; (2) estudos relativos à caracterização dos solos, águas e cinzas da combustão de matéria vegetal das áreas estudadas, da biomassa e o potencial de transferência de espécies químicas a partir das cinzas, tanto para os solos como para as águas; (3) estudos relativos à afectação dos fogos na componente qualitativa do ciclo hidrológico; (4) aplicação dos conhecimentos adquiridos a um caso de estudo: a bacia do rio Zêzere; (5) considerações relativas às estratégias de prevenção e mitigação dos impactos dos fogos sobre os solos e recursos hídricos.
- Desenvolvimento de uma metodologia para avaliação de impactos qualitativos dos fogos nas águas subterrâneas : aplicação aos casos de estudo do Vale de Manteigas e de MaçãoPublication . Ferreira, João Paulo Lobo; Novo, Maria Emília; Lopes, Maria Helena; Quinta-Nova, L.C.; Fernandez, Paulo; Laranjeira, Isabel; Oliveira, Manuel Mendes; Paralta, EduardoNo Projecto POCI/AGR/59180/2004, concluído em 2009 (cf. Lobo-Ferreira et al., 2009), apresenta-se uma metodologia para avaliação quantitativa dos impactos dos fogos florestais na quantidade e qualidade das águas superficiais e subterrâneas. Nesta metodologia procura-se avaliar as alterações que possam ter ocorrido após o fogo: (A) em volumes de recarga, (B) volumes de escoamento superficial, (C) qualidade das águas superficiais e subterrâneas. Esta metodologia considera: (1) tipo e densidade de coberto vegetal à data do incêndio; (2) tipos de poluentes que podem ser libertados pelas diferentes comunidades vegetais afectadas pelo fogo; (3) extensão e volume do aquífero e sua porosidade eficaz, para aferir dos volumes de reservas de água; (4) recarga média anual; (5) tempo de permanência das águas no sistema subterrâneo. Para a avaliação do tipo e densidade de coberto vegetal e consequente biomassa combustível à data do incêndio usou-se a inventariação fitossociológica, cartografia da vegetação, análise estatística multivariada e estimativa da biomassa florestal ardida, realizada pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco-Escola Superior Agrária. Os tipos e cargas poluentes libertados calcularam-se com base nos valores de biomassa ardida e estudos (realizados por INETI – Departamento de Engenharia Energética e Controlo Ambiental) de cinzas de ensaios de combustão de espécies florestais e arbustivas representativas do coberto vegetal ardido, e ensaios de lixiviação de solos e cinzas. A avaliação das variações na recarga baseou-se na informação recolhida nos estudos quantitativos realizados na bacia de Manteigas, associada a modelos hidrológicos conceptuais e cenários de variação de escoamento e evapotranspiração quando a informação não era suficiente para colmatar as lacunas de conhecimento. Com base na biomassa ardida, características composicionais das suas cinzas e potenciais de lixiviação, calculou-se a quantidade e tipo de poluentes em fase sólida e dissolvida passíveis de entrar nas águas superficiais e subterrânea. As características hidráulicas dos meios geológicos afectados deram os volumes de armazenamento e as prováveis velocidades de circulação nestes materiais, o que serviu para prever espaços temporais de contaminação da área. Da avaliação dos volumes de carga poluente calculados e dos dados de campo de decaimento destas cargas poluentes nas águas superficiais e subterrâneas em zonas de coberto vegetal similar estabeleceram-se cenários possíveis do tempo de desaparição do poluente na área ardida. Nesta comunicação realçam-se os aspectos relacionados com a qualidade das águas subterrâneas.