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A família face ao doente terminal hospitalizado: o caso particular do HAL
| dc.contributor.author | Sapeta, Paula | |
| dc.date.accessioned | 2011-01-05T16:59:43Z | |
| dc.date.available | 2011-01-05T16:59:43Z | |
| dc.date.issued | 1997 | |
| dc.description.abstract | O presente trabalho apresenta um estudo exploratório e descritivo da situação familiar do doente terminal hospitalizado, durante o período de internamento. Centra-se na descrição e análise da realidade encontrada pela família e doente terminal, dentro do hospital e na comunidade onde se inserem. Tem como objectivos: caracterizar o perfil clínico e social do doente terminal hospitalizado no HAL1; caracterizar a assistência recebida pela família do doente terminal internado no HAL; Identificar algumas das atitudes da família face ao doente terminal hospitalizado no HAL: face à doença, à revelação da verdade do diagnóstico e do prognóstico e face à alta. A estratégia metodológica assenta no modelo qualitativo, a qual fornece a perspectiva do indivíduo em análise, designadamente no método de análise intensiva ou estudo de caso. A população estudada é constituída por familiares de doentes terminais internados em quatro serviços de internamento, no período de Abril a Junho de 1996. No total, foram entrevistados 54 familiares. Os doentes situavam-se, na maioria, na faixa etária dos 60 e mais anos; as patologias mais observadas foram os tumores malignos, as doenças cerebrovasculares e a diabetes mellitus, que determinaram pela sua evolução e complicações elevados graus de dependência; a sua situação perante o trabalho era, na maioria, de reformados e provinham do meio rural. Na sua relação com o doente, os familiares evidenciaram limitações e dificuldades de natureza diversa. Condicionados pelo conhecimento, nem sempre completo, da situação clínica do doente, os familiares pareciam inteirados da gravidade do caso, essencialmente pela observação que faziam e pela degradação progressiva a que assistiam. Dos 54 casos em análise, 42 (77,5%) dos familiares elegeram o hospital como o lugar ideal para o doente, apresentando múltiplas justificações: porque necessita cuidados permanentes; por não terem apoio técnico e sanitário no domicílio; por considerarem essa a única forma de garantir qualidade de vida e menor sofrimento na morte. A maior dificuldade reside em aceitar a alta hospitalar, a qual é independente do sexo e idade do doente, assim como da sua patologia e grau de dependência. Concluiu-se também que é dependente das habilitações literárias do inquirido (cumulativamente ligada às melhores condições de vida e às diferentes condições socio-económicas), dos recursos e disponibilidade da família que cuida do doente (condições económicas, habitacionais, profissionais, de saúde e de tempo), dos recursos e apoio da comunidade que os envolve (familiares mais chegados e vizinhos) e fortemente dependente do apoio e recursos do sistema de saúde com que podem contar no domicílio. Dos resultados deste estudo, da realidade encontrada pela família e doente terminal na instituição hospitalar, é possível identificar necessidades de mudança prioritárias, quer ao nível da assistência prestada à família, quer na criação de novas alternativas de apoio e assistência no domicílio, designadamente a necessidade de informação detalhada da situação clínica do doente como um direito seu; para dinamizar a humanização dos cuidados e a assistência ao doente terminal é necessário promover a presença de uma pessoa da família junto dele; alargamento do período de visitas para estes doentes; a alta destes doentes deve ser planeada e preparada minuciosamente, por uma equipa mutidisciplinar; repensar os curricula e a formação conferida pelas Escolas de Medicina, de Enfermagem e outras, sobre a problemática da morte, visando o alargamento das habilidades e competências em lidar com este delicado acontecimento. 1HAL - sigla utilizada ao longo de todo o trabalho e que se refere ao hospital em estudo. | por |
| dc.identifier.citation | SAPETA, Ana Paula Gonçalves Antunes - A família face ao doente terminal hospitalizado: o caso particular do HAL. Évora: Universidade de Évora, 1997. 165 p. Dissertação de Mestrado | por |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.11/498 | |
| dc.language.iso | por | por |
| dc.peerreviewed | yes | por |
| dc.publisher | Universidade de Évora | por |
| dc.subject | Doente terminal | por |
| dc.subject | Família e doente terminal | por |
| dc.subject | Doente terminal hospitalizado | por |
| dc.title | A família face ao doente terminal hospitalizado: o caso particular do HAL | por |
| dc.type | master thesis | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| oaire.citation.conferencePlace | Évora | por |
| oaire.citation.title | A família face ao doente terminal hospitalizado | por |
| person.familyName | Sapeta | |
| person.givenName | Ana Paula Gonçalves Antunes Sapeta | |
| person.identifier.ciencia-id | AA1C-63C6-2846 | |
| person.identifier.orcid | 0000-0001-6667-2326 | |
| rcaap.rights | openAccess | por |
| rcaap.type | masterThesis | por |
| relation.isAuthorOfPublication | 7c11004c-2d32-4f9b-bf47-221aa1feec31 | |
| relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery | 7c11004c-2d32-4f9b-bf47-221aa1feec31 |
