ESACB - Escola Superior Agrária
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Browsing ESACB - Escola Superior Agrária by advisor "Abreu, João Paulo Rodrigues"
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- Avaliação da capacidade produtiva da pereira ‘Rocha’ no sistema de condução em “duplo-eixo”Publication . Félix, Daniel Ferreira; Ramos, António Maria dos Santos; Abreu, João Paulo RodriguesCom o objetivo de estudar e avaliar a capacidade produtiva da pereira ‘Rocha’ no sistema de condução em duplo-eixo, foram acompanhados quatro pomares já instalados, um na região da Cova da Beira e os restantes três localizados na região Oeste, com diferentes idades e densidades de plantação. Para tal, foram marcadas 15 árvores por pomar e, em cada uma delas foram marcados 2 frutos, um por cada eixo, cujo diâmetro foi medido periodicamente. À colheita, os frutos foram contados e pesados por árvore por cada árvore individual. Após a colheita as árvores foram medidas em altura e largura máximas, também individualmente. A avaliação dos pomares foi efetuada através da obtenção das curvas e das taxas de crescimento do fruto (ao longo do período de desenvolvimento do fruto) e pela relação entre o peso médio do fruto e o número de frutos à colheita (expresso em relação à unidade de volume do espaço ocupado pela árvore; densidade de frutos, frutos/m3). A eficiência produtiva dos pomares foi expressa de duas formas: em relação à unidade de volume (kg/m3) e em relação à área (t/ha). A capacidade produtiva foi avaliada por comparação com os resultados estimados por ferramentas desenvolvidas em pomares de pera ‘Rocha’ conduzidos em eixo vertical. As diferenças no crescimento do fruto e nos ganhos de peso diário entre os Pomares 2 e 4 (região do Oeste, Alcobaça) e os Pomares 1 (região da Cova da Beira, Covilhã) e 3 (região do Oeste, Cadaval) foram consistentes com os resultados do desempenho da árvore (relação entre o peso médio do fruto e a densidade de frutos) e da eficiência produtiva. Essa diferença terá sido devida a condições externas desfavoráveis, nomeadamente, temperaturas excessivas nas 2ª e 3ª semanas de julho e/ou tecnologias de rega inadequadas. A utilização de uma ferramenta de “monitorização do crescimento do fruto” teria permitido detetar com antecedência o mau desempenho dos Pomares 1 e 3. Comparando os resultados médios observados com os resultados estimados com a ferramenta “diagnóstico do desempenho do pomar” verificou-se que a capacidade produtiva dos pomares conduzidos em duplo-eixo, em igualdade de outros fatores, é similar à dos pomares conduzidos em eixo vertical com o mesmo volume. No entanto, a sebe dos pomares em duplo-eixo mostrou-se mais eficiente, mas apenas em condições externas não limitantes. Nestas condições, as árvores conduzidas em duplo-eixo produziram frutos maiores com maior número de frutos por unidade de volume, ou seja, frutos com calibres mais homogéneos, provavelmente por darem origem a sebes mais homogéneas e com melhor distribuição dos frutos.
- Efeito da inclinação dos ramos no crescimento e formação de gomos florais na pereira ‘Rocha’Publication . Sousa, Rodrigo Acácio de; Ramos, António Maria dos Santos; Abreu, João Paulo RodriguesPara estudar o efeito da inclinação dos ramos na entrada em produção, no vigor e nos hábitosdecrescimentodapereira‘Rocha’foiinstaladoem2013umensaionum pomar plantado em 2012 e conduzido em eixo central revestido, com uma modalidade sem intervenção (T0) e três modalidades (T50, T90 e T120) com inclinação dos ramos com ângulos de aproximadamente 50 (ascendente), 90 (horizontal) e 120º (descendente). Avaliou-se o vigor da planta, os hábitos de vegetação e crescimento dos ramos e os hábitos de frutificação. Dos resultados obtidos salienta-se a redução gradual (de acordo com o ângulo de inclinação) e significativa do alongamento ou crescimento terminal dos ramos previamente inclinados (pernadas). A emissão de ramificações laterais nas pernadas também foi superior nas modalidades em relação à testemunha, mas no global da planta, não se verificaram diferenças significativas no vigor. Nos hábitos de frutificação, houve um aumento significativo na formação de gomos florais com os tratamentos de inclinação dos ramos, quer em relação à globalidade da árvore, quer em relação às pernadas, mas não se observaram diferenças significativas entre os diferentes graus ou ângulos de inclinação dos ramos. Deste modo, a inclinação dos ramos representou uma operação com vantagens na entrada em produção relacionadas, preponderantemente com a maior abertura das copas e iluminação dos eixos.