Browsing by Author "Andrade, M.V."
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- Avaliação funcional da bomba muscular venosa em doentes com doença venosa crónicaPublication . Andrade, M.V.; Crisóstomo, RuteObjetivos: Avaliar a Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde e funcionalidade de utentes com Doença Venosa Crónica (DVC), nos vários estádios de severidade clínica quando comparados com indivíduos sem DVC (grupo controlo). Relevância: A DVC acarreta consequências negativas no estilo de vida e, torna-se importante saber os benefícios da Fisioterapia. Amostra: Foram avaliados 110 indivíduos, divididos por Grupo DVC (N=77) e Grupo Controlo (N=33). Materiais e métodos: No Grupo DVC, os indivíduos foram classificados pela Clinical, Etiology, Anatomic, Pathophysiology Classification (CEAP), a severidade clínica foi medida por Venous Clinical Severity Score (VCSS) e a QVRS por Chronic Venous Disease Quality of Life Questionnaire (CIVIQ-20). Para ambos os grupos, o Estado de Saúde Funcional foi medido pelo Functional Status Questionnaire (FSQ) e a força dos músculos flexores plantares da tibiotársica foi medida por dinamometria isocinética e Heel-rise Test. Análise Estatística: Foi utilizada estatística descritiva e inferencial paramétrica com grau de significância de 5% através do software Statistical Package for the Social Sciences version 20.0 for Windows (SPSS Inc). Foi aferida a normalidade dos dados pelo teste Kolmogorov – Smirnov e teste de igualdade de variâncias - Teste de Levéne. As diferenças entre grupos foram testadas com two-tailed Student’s t-test, foram utilizados testes de correlação e de comparação entre os grupos e o teste ANOVA com Post-Hoc Test Tukey para comparação intra classes C da CEAP. Resultados: O Grupo DVC revelou menores valores de Peak Torque 60o/s (P=0,039), das dimensões Físicas (1 e 2) do FSQ (P=0,027 e P=0,006, respetivamente), comparativamente ao Grupo Controlo. As classes C5-6 apresentaram menores valores de Peak Torque/Body Weight, amplitude de movimento da tibiotársica 120o/s e menor número de repetições no Heel-rise Test; Indivíduos que atingiram maior número de repetições no Heel-rise Test revelaram maiores valores de dinamometria isocinética (exceto amplitude de movimento 60o/s); Na QVRS, verifica-se que, maiores pontuações apresentam menores valores de dinamometria isocinética (exceto amplitude de movimento). Conclusões: Sujeitos com DVC revelam diminuição da função física, do estado de saúde funcional e força muscular, mais evidente de C5-6. A QVRS e a performance dos músculos flexores plantares diminui com a severidade da doença. Contudo, a severidade clínica não parece influenciar a potência muscular (Average Power).
- Functional App TestsPublication . Andrade, M.V.; Pires, Ivan M.; Crisóstomo, Rute; Garcia, Nuno M.Objetivos: Pretende-se desenvolver uma aplicação de internet e mobile do teste funcional Heel-rise Test, já existente na literatura, mas cuja realização é manual. Materiais e métodos: O acelerómetro, instrumento capaz de capturar dados de aceleração instantânea de um sujeito ou objeto, permite obter dados que, depois de processados, identificam atividades da vida diária utilizando por exemplo, o reconhecimento de padrões. Os dados capturados precisam ser pré – processados (por exemplo: exclusão de ruídos), analisados e classificados. Análise Estatística: Através de um algoritmo implementado numa aplicação móvel, os dados recolhidos, após processados, permitem verificar a validade do exercício executado recorrendo à identificação de padrões de acelerometria para a validação dos exercícios realizados no decorrer de testes funcionais. Resultados: Foi desenvolvido um protótipo de uma aplicação móvel para o teste funcional Heel-rise Test em que, está implementado o algoritmo, baseado na literatura e atividades experimentais prévias que, ainda assim, necessita de uma exaustiva validação com diferentes populações (idades, estilo de vida, condições específicas) para ser válida. Conclusões: O protótipo de aplicação do Heel-rise Test mostrou estabilidade e o algoritmo resultou. No futuro, esta aplicação requer avaliação da validade e fiabilidade de forma a poder ser usadas por fisioterapeutas, outros profissionais e público em geral de forma a avaliar a funcionalidade dos indivíduos associada à componente física de força muscular do músculo tricípite sural.
- Heel-Rise Test: uma ferramenta na avaliação da funcionalidade na patologia venosaPublication . Crisóstomo, Rute; Andrade, M.V.Objetivos: O Heel Rise Test é um teste funcional de performance dos flexores plantares da tibiotársica. Assim, pretende-se correlacionar a funcionalidade medida pelo Heel-Rise Test, com a Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde (QVRS), funcionalidade e força e amplitude de movimento da tibiotársica na Doença Venosa Crónica (DVC) e comparar a funcionalidade de utentes com DVC com utentes saudáveis. Metodologia: Foram selecionados 38 participantes, entre os 35-64 anos, índice de Massa Corporal (IMC) <30, dos quais 18 apresentavam Insuficiência Venosa Crónica (IVC), com CEAP C3-C6 (grupo DVC) e 20 não apresentava IVC (grupo Controlo). Foi realizado um estudo transversal, comparativo e correlacional, e foi utilizado o teste de correlação de Spearman, com nível de significância de 0,05. Resultados: A força funcional avaliada pelo Heel Rise Test e a dimensão função física 2 (FSQ) no grupo com DVC apresenta piores resultados de forma estatisticamente significativa (P <0.05). O número de repetições agrava nas questões de funcionalidade, avaliadas pelas dimensões do FSQ: função física 2 (P =0,013), função psicológica (P=0,005) e função social 2 (P=0,002), de forma estatisticamente significativa (P <0.05). Conclusões: O número de repetições avaliadas pelo Heel Rise Test parece agravar com aquilo que parece ser a funcionalidade dos doentes com IVC: função física (como a realização de atividades na rua), componente psicológica e componente social, e não com a severidade da IVC. Contudo, a funcionalidade está diminuída nos utentes com IVC, comparativamente com participantes sem a condição.