Browsing by Author "Bernardes, Tiago"
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- Estudo PAI: estudo da pressão arterial em Idanha-a-Nova/PtPublication . Bernardes, Tiago; Coelho, Patrícia; Pereira, AlexandreObjetivos: Determinar a prevalência de Hipertensão Arterial na população adulta do concelho de Idanha-a-Nova, assim como verificar as suas taxas de tratamento e controlo e discriminar quais os fatores de risco associados. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, analítico, observacional e prospetivo que se realizou nas várias freguesias do concelho, sendo a amostra constituída por 992 indivíduos, dos quais 52,4% são do género feminino e 47,6% do masculino, com idades compreendidas entre os 18 e 95 anos. A recolha de dados decorreu entre junho e julho de 2013, tendo consistido na avaliação dos valores de pressão arterial e realizadas três avaliações com um intervalo regular de 5 minutos. Resultados: A prevalência de Hipertensão Arterial encontrada foi de 51,0%, dos quais 25,7% eram do género feminino e 25,3% do masculino. Aferiu-se ainda que, do total de inquiridos, 30,7% afirmou tomar medicação anti-hipertensora, sendo que destes 49,8% apresentava os valores de pressão arterial dentro dos níveis de normalidade. Dos fatores de risco encontrados verificou-se que os mais predominantes foram a história familiar de Hipertensão Arterial e a dislipidémia, com prevalências de 36,0% e 35,2%, respetivamente. Conclusões: Verifica- -se uma elevada prevalência de Hipertensão Arterial no concelho estudado
- Impacto dos fatores de risco numa população do interior e sua relação com a hipertensão arterialPublication . Bernardes, Tiago; Coelho, Patrícia; Pereira, AlexandreIntrodução: A Hipertensão Arterial (HTA) define-se como uma doença multifactorial, sendo considerada um importante problema de saúde pública mundial. Diversos estudos relativos à prevalência de HTA têm vindo a ser realizados, pelo que cada vez mais se chama a atenção para os resultados alarmantes neles obtidos. Objetivo: Determinar a prevalência de HTA na população adulta num concelho do interior, e discriminar quais os fatores de risco associados na amostra estudada. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal, analítico, observacional e prospetivo que se realizou nas várias freguesias do concelho estudado. A recolha de dados decorreu entre junho e julho de 2013, tendo consistido na avaliação manual dos valores de pressão arterial em cada individuo participante e aplicação de um questionário para aferir os fatores de risco de cada um de forma a poder relacionar as diferentes variáveis. Resultados: A amostra é constituída por 992 indivíduos, dos quais 52,4% são do género feminino e 47,6% do género masculino, com idades compreendidas entre os 18 e 95 anos, e uma idade média de 55,28 anos com um desvio padrão de 18,401 anos. Da análise dos fatores de risco verifica-se que os mais predominantes são a história familiar de HTA e a dislipidémia, com prevalências de 36% e 35,2%, respetivamente. A prevalência de HTA encontrada no concelho estudado é de 51,0%, sendo distribuída quase de igual forma pelo género feminino (25,7%) e masculino (25,3%). De modo a ajustar os diversos fatores de risco, recorreu-se ao modelo de regressão logística multivariada aplicando o método Forward Wald, tendo-se verificado que o género, a idade, a história familiar de HTA, as doenças cardiovasculares e o índice de massa corporal apresentam valores preditivos significativos positivos para a probabilidade de desenvolvimento de HTA. Ainda segundo o modelo efetuado, a história familiar de HTA e as doenças cardiovasculares predispõem 2 vezes a probabilidade de desenvolver HTA, por cada ano. Do total de inquiridos que se encontrava a fazer medicação anti-hipertensora (30,7%), 49,8% apresentava os valores de pressão arterial (PA) dentro dos níveis de normalidade (HTA controlada), enquanto os restantes, embora com terapêutica implementada, mantinham os valores de PA acima dos níveis desejados (HTA não controlada), Conclusão: O estudo permitiu constatar resultados bastante claros de elevadas taxas de prevalência de HTA, bem como de outros fatores de risco cardiovasculares.
- Programa da pressão arterial da Beira Baixa: estudo PPABB: fase 1Publication . Coelho, Patrícia; Rodrigues, Francisco; Mira, Inês Mourinha; Bernardes, Tiago; Gomes, Ana Teresa; Silva, Débora; Simões, Carla Carvalho; Batista, Mariana Venâncio; Rodrigues, Sandra Marlene; Martins, Iolanda; Fazenda, Renata OliveiraIntrodução: A hipertensão arterial é um problema de saúde pública que tem ganho uma grande expressão em Portugal. Esta patologia constitui um importante fator de risco para o acidente vascular cerebral e para o enfarte agudo do miocárdio, contribuindo significativamente para o aumento da morbilidade e mortalidade associado às patologias cerebrocardiovasculares. Objetivo: Determinar a prevalência de hipertensão arterial na população adulta da Beira Baixa e sua relação com os fatores de risco cerebrocardiovasculares. Materiais e métodos: Estudo do tipo transversal, analítico e observacional. A recolha da amostra decorreu em todos os concelhos da região da Beira Baixa com o objetivo de identificar a prevalência de hipertensão arterial nessas populações. Os dados foram recolhidos entre os anos de 2010 e 2014, perfazendo um total da amostra de 11316 indivíduos, dos quais 55,6% são do sexo feminino (n=6292) e 44,4% do masculino (n=5024). Resultados: A prevalência de hipertensão arterial encontrada foi de 52,55%, com maior prevalência no sexo masculino (53,2%) em relação ao feminino (52,0%). Obteve-se uma prevalência de hipertensão arterial medicada de 37,7%, em que 50,34% apresentaram valores de pressão arterial controlados. Ao analisar os dados percebeu-se que a prevalência de hipertensão arterial de “novo” foi de 25,0%. Quando estudados os fatores de risco associados constatou-se que os mais prevalentes foram o sedentarismo (75,9%), a presença de história familiar de hipertensão arterial (54,1%) e a hipercolesterolémia (41,0%). Conclusão: Os resultados mostram uma elevada prevalência de hipertensão arterial na Beira Baixa e ainda que quase metade dos indivíduos com diagnóstico de hipertensão arterial não têm os valores de pressão arterial controlados.