ESALD - Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
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- Representações sociais sobre as funções que os enfermeiros de um hospital distrital desempenhamPublication . Maia, CarlosElaborámos um estudo exploratório, descritivo e analítico, que tem como objectivos analisar as representações dos enfermeiros, de um hospital distrital, sobre as funções que desempenham e analisar as estratégias, desses enfermeiros, com vista à autonomia profissional. O instrumento de colheita de dados, questionário, foi aplicado a uma amostra seleccionada pela técnica da amostragem probabilística estratificada, constituída por oitenta enfermeiros. No tratamento dos dados utilizámos medidas de tendência central e de dispersão. Para testar as hipóteses, utilizámos o teste qui-quadrado, o coeficiente de Yule e o teste de diferença entre médias, com α = 0,05. As principais conclusões do estudo foram: - Foi possível analisar as representações dos enfermeiros sobre as funções que desempenham e as estratégias com vista à autonomia profissional - Para 78,75 % a Enfermagem hospitalar não deve privilegiar a dimensão técnica em detrimento da relacional, sendo inclusivamente a dimensão relacional apontada por 80,0 % como factor que distingue a enfermagem das outras profissões de saúde - O desempenho de funções que pertencem a outros grupos profissionais foi referida por 90,0 %, enquanto apenas 10,0 % refere desempenhar exclusivamente as funções atribuídas legalmente - Enquanto 80,0 % refere delegar tarefas menos qualificadas nas auxiliares de acção médica, 20,0 % refere não o fazer - Os factores que mais podem contribuir para a autonomia da profissão, são, por ordem de preferência: definição do Estatuto Profissional (18,75%); criação da Ordem dos Enfermeiros (13, 75%); utilização do Processo de Enfermagem (12,5%); desenvolvimento da Investigação em Enfermagem (11,25%); delegação de tarefas menos qualificadas (11,25%); desempenho exclusivo das funções de Enfermagem (10,0 %); melhorar formação académica (10,0%); maior rigor na escolha dos responsáveis (6,25 %); maior união de classe (6,25 %) - Os enfermeiros que trabalham em serviços que prestam cuidados especializados revelam maior satisfação profissional - O reconhecimento social da profissão é baixo para 72,5 %, razoável para 26,25% e alto para 1,25 %. - Os enfermeiros com habilitações académicas mais elevadas são os que acham que a integração no Ensino Superior Politécnico aumentou o prestígio social da profissão - A existência de vários modelos teóricos é considerada benéfica para a profissão por 66,25% e prejudicial por 33,75 % - Os enfermeiros mais jovens são os que consideram benéfica para a profissão a existência de vários modelos teóricos
- Acidentes de trabalho requerendo assistência hospitalar: sua caracterização e análisePublication . Ribeiro, José Manuel PretoOs Acidentes de Trabalho são uma importante causa de morbilidade, possuindo etiologias, condicionantes, terapêuticas e consequências sociais e económicas bastantes diversas. O trabalho realizado teve como finalidade a caracterização de um conjunto de acidentados ocupacionais, bem como dos Acidentes de Trabalho que estiveram na sua origem, tomando como referência o atendimento hospitalar solicitado devido às lesões. Os dados para a referida caracterização foram recolhidos a partir dos Registos Clínicos do Hospital Distrital de Castelo Branco, no Ano de 1993. Os acidentados foram caracterizados segundo o sexo, idade, estado civil, concelho de residência, actividade económica, e regime de segurança social. Os acidentes foram caracterizados segundo a forma, agente material, natureza da lesão, local da lesão e as consequências do acidente. A intervenção hospitalar foi caracterizada de acordo com a hora de atendimento, dia da semana, mês, dia do mês, serviço, duração do atendimento e tipo de intervenção hospitalar. Aos dados foi efectuada uma análise de distribuição de frequências com comparação de proporções entre homens e mulheres pelo Teste Binomial de diferença de proporções, e uma análise de independência de factores pelo Teste de Qui-quadrado, relacionando a idade e o sector de Actividade económica dos acidentados com as variáveis de caracterização do acidente. Homens e mulheres têm diferentes padrões de distribuição relativamente à idade, estado civil e sector de actividade económica. O padrão de distribuição não difere tanto em relação às características gerais do acidente (forma e agente material) e das suas lesões (natureza e local), encontrando-se diferenças mais significativas em sub-categorias. Não foi possível avaliar as consequências do acidente em termos de incapacidade resultante, excepção feita aos 10 casos de morte identificados. Concluindo: A unidade de saúde “Hospital Distrital” é um importante recurso comunitário na prevenção secundária da acidentalidade ocupacional; Existe um conjunto de “pequenos acidentes” que escapa aos registos estatísticos instituídos e que só são detectáveis em registos hospitalares; Os registos clínicos hospitalares são uma excelente fonte de informação para caracterizar acidentes de trabalho, carecendo de aperfeiçoamento.
- A família face ao doente terminal hospitalizado: o caso particular do HALPublication . Sapeta, PaulaO presente trabalho apresenta um estudo exploratório e descritivo da situação familiar do doente terminal hospitalizado, durante o período de internamento. Centra-se na descrição e análise da realidade encontrada pela família e doente terminal, dentro do hospital e na comunidade onde se inserem. Tem como objectivos: caracterizar o perfil clínico e social do doente terminal hospitalizado no HAL1; caracterizar a assistência recebida pela família do doente terminal internado no HAL; Identificar algumas das atitudes da família face ao doente terminal hospitalizado no HAL: face à doença, à revelação da verdade do diagnóstico e do prognóstico e face à alta. A estratégia metodológica assenta no modelo qualitativo, a qual fornece a perspectiva do indivíduo em análise, designadamente no método de análise intensiva ou estudo de caso. A população estudada é constituída por familiares de doentes terminais internados em quatro serviços de internamento, no período de Abril a Junho de 1996. No total, foram entrevistados 54 familiares. Os doentes situavam-se, na maioria, na faixa etária dos 60 e mais anos; as patologias mais observadas foram os tumores malignos, as doenças cerebrovasculares e a diabetes mellitus, que determinaram pela sua evolução e complicações elevados graus de dependência; a sua situação perante o trabalho era, na maioria, de reformados e provinham do meio rural. Na sua relação com o doente, os familiares evidenciaram limitações e dificuldades de natureza diversa. Condicionados pelo conhecimento, nem sempre completo, da situação clínica do doente, os familiares pareciam inteirados da gravidade do caso, essencialmente pela observação que faziam e pela degradação progressiva a que assistiam. Dos 54 casos em análise, 42 (77,5%) dos familiares elegeram o hospital como o lugar ideal para o doente, apresentando múltiplas justificações: porque necessita cuidados permanentes; por não terem apoio técnico e sanitário no domicílio; por considerarem essa a única forma de garantir qualidade de vida e menor sofrimento na morte. A maior dificuldade reside em aceitar a alta hospitalar, a qual é independente do sexo e idade do doente, assim como da sua patologia e grau de dependência. Concluiu-se também que é dependente das habilitações literárias do inquirido (cumulativamente ligada às melhores condições de vida e às diferentes condições socio-económicas), dos recursos e disponibilidade da família que cuida do doente (condições económicas, habitacionais, profissionais, de saúde e de tempo), dos recursos e apoio da comunidade que os envolve (familiares mais chegados e vizinhos) e fortemente dependente do apoio e recursos do sistema de saúde com que podem contar no domicílio. Dos resultados deste estudo, da realidade encontrada pela família e doente terminal na instituição hospitalar, é possível identificar necessidades de mudança prioritárias, quer ao nível da assistência prestada à família, quer na criação de novas alternativas de apoio e assistência no domicílio, designadamente a necessidade de informação detalhada da situação clínica do doente como um direito seu; para dinamizar a humanização dos cuidados e a assistência ao doente terminal é necessário promover a presença de uma pessoa da família junto dele; alargamento do período de visitas para estes doentes; a alta destes doentes deve ser planeada e preparada minuciosamente, por uma equipa mutidisciplinar; repensar os curricula e a formação conferida pelas Escolas de Medicina, de Enfermagem e outras, sobre a problemática da morte, visando o alargamento das habilidades e competências em lidar com este delicado acontecimento. 1HAL - sigla utilizada ao longo de todo o trabalho e que se refere ao hospital em estudo.
- Modos de vida e situação de saúde de uma pequena comunidade ruralPublication . Marrucho, Maria do Céu Antunes MartinsEsta investigação estuda uma pequena comunidade rural do Concelho de Oleiros, numa perspectiva, socio-antropológica e da saúde. A problemática caracterizadora deste estudo configura um conjunto de elementos fragilizadores, como o isolamento físico e social e o envelhecimento das famílias, que colocam em questão as suas necessidades em diferentes contextos sociais, mas principalmente no da saúde. Na sequência desta problemática os objectivos deste trabalho visam caracterizar a comunidade nos contextos geográfico, cultural, socioeconómico, ambiental e da saúde. Os problemas evidenciados com maior acuidade por este estudo centram-se no âmbito da saúde. É notório o entrosamento desses problemas com os restantes contextos de vida. Para além da reflexão que este estudo nos remete, apontam-se sugestões objectivas para os principais problemas identificados.
- CistografiaPublication . Rodrigues, FranciscoA cistografia é um método de diagnóstico, em que se recorre à introdução de um líquido a nível da bexiga, a fim de a preencher e possibilitar, através de RX o seu estudo. É actualmente muito utilizado principalmente em crianças que apresentam infecções urinárias de repetição, com o objectivo de rastrear entre refluxo e mal formações. Apesar de todos os avanços conseguidos pela ciência, existem, como em qualquer outro método de diagnóstico invasivo, riscos associados: Infecção Urinária; Retenção de Urina; Hematúria; Irritação ao urinar (devido à entrada da sonda);
- Propriedades mesomórficas de tensioactivos cataniónicosPublication . Belo, João; Miguel, Maria da GraçaNeste trabalho foram preparados vários compostos de uma nova classe de moléculas anfifílicas, os tensioactivos cataniónicos, resultantes da formação de um par tensioactivo aniónico-catiónico com remoção dos respectivos contra-iões. Após a síntese dos compostos, foi efectuado um estudo do seu comportamento de fase térmico (termotrópico) e em meio aquoso (liotrópico). Os tensioactivos preparados diferem quanto ao número total de caudas (2 ou 3 caudas), quanto ao número de carbonos nas caudas (de 8 até 18) e quanto à natureza química das cabeças hidrofílicas (amónio, sulfato e carboxilato). Dada a diversidade dos compostos preparados, pretendeu-se esclarecer a influência da geometria e natureza química dos compostos no comportamento de fase desta classe de tensioactivos. A caracterização da fase sólida e a análise dos comportamentos termotrópicos e liotrópicos dos compostos foram realizadas com base nas técnicas de: microanálise elemental, absorção atómica, condutividade, microscopia óptica com luz polarizada, análise térmica diferencial (DTA), calorimetria diferencial de varrimento (DSC), difracção de raios-X de pequeno ângulo (SAXS), penetração de fase com varrimento e microscopia de transmissão electrónica com criogenia (Cryo-TEM). Com base nos resultados experimentais pretende-se fazer um estudo de descrição e racionalização das propriedades dos tensioactivos cataniónicos, nomeadamente o estudo do efeito da assimetria estrutural das moléculas na natureza e sequência de mesofases formadas.
- Formação pré-graduada em enfermagem sobre cuidados paliativos e dor crónicaPublication . Sapeta, PaulaO presente estudo traduz e corporiza preocupações, já antigas, decorrentes da observação e análise dos indicadores sociais e de saúde que emergem da realidade que nos rodeia e a clara constatação do déficit ou mesmo ausência de respostas, por parte dos serviços e instituições de saúde, aos indivíduos portadores de doença crónica e às suas famílias. Os apelos constantes para a necessidade de ampliar a formação e incluir o tema «Cuidados Paliativos» nos curricula de médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e outros, juntamente com o desconhecimento de qual a formação feita actualmente nas escolas superiores de enfermagem, constituíram as justificações mais fortes para realizar este estudo. Estabeleceu-se como objectivo central conhecer e descrever a formação prégraduada em Enfermagem quanto aos temas Cuidados Paliativos e Dor Crónica, em todas as Escolas Superiores de Enfermagem portuguesas. Em termos metodológicos, o paradigma seguido foi necessariamente misto, quantitativo e qualitativo. Foram inquiridas todas as Escolas Superiores de Enfermagem do país, continente e ilhas, públicas e privadas, mediante um questionário dirigido a cada Presidente do Conselho Científico e para o(s) destinatário(s) último(s), o(s) professor(es) responsável(is) por estes conteúdos programáticos. No decurso do trabalho empírico e após análise exaustiva dos conteúdos, localização na estrutura curricular (ano lectivo e disciplina) e número de horas atribuído, construíram-se os modelos-tipo da formação, feita actualmente. Em síntese muito geral, concluíu-se que a maioria das Escolas lecciona, em mais do que um ano lectivo e em mais do que uma área científica, os temas Cuidados Paliativos e Dor Crónica, mas numa abordagem bastante superficial, dado o reduzido número de horas, em geral, associado. Para finalizar, no último capítulo incluí-se uma proposta de formação construída e alicerçada nas recomendações curriculares internacionais, a qual iremos sujeitar à apreciação da Ordem dos Enfermeiros para, posteriormente, sugerir a todas as Escolas Superiores de Enfermagem inquiridas.
- Supervisão em ensino clínico de enfermagem perspectiva do alunoPublication . Belo, Ana Paula Pires Rodrigues; Tavares, Maria Isabel Lobo de Alarcão e Silva; Costa, Nilza Maria Vilhena Nunes daAs principais preocupações deste estudo centram-se na supervisão em ensino clínico e na forma como os alunos a percepcionam. Propusemo-nos compreender o significado que os alunos de enfermagem atribuem à supervisão em ensino clínico. É uma área complexa, abrangente e problemática e que, no que respeita à perspectiva do aluno, se encontra pouco aprofundada. Preocupamo-nos e interessamo-nos por esta temática porque somos supervisores de alunos de enfermagem. É um estudo qualitativo de natureza exploratória-descritiva e está organizado em duas partes que se interligam. Na primeira parte fazemos um enquadramento teórico de acordo com a problemática em estudo. A segunda parte é constituída pelo estudo empírico que engloba as questões de investigação, os objectivos formulados, a metodologia, a apresentação e análise interpretativa dos dados e a discussão dos resultados. A recolha de informação foi efectuada em três Escolas Superiores de Enfermagem do País, e foram inquiridos trinta alunos do 4º ano de licenciatura em enfermagem. No sentido de obter reacções espontâneas, baseadas nas suas vivências reflectidas, criámos um guião em que eram solicitados a narrar um episódio ocorrido em ensino clínico que, para eles, tivesse sido significativo. As trinta narrativas de episódios significativos, foram sujeitas à técnica de análise de conteúdo. Os dados foram agrupados em cinco áreas temáticas: Representação dos alunos sobre supervisão; Relação em contexto supervisivo; Competências do aluno, do enfermeiro cooperante e do docente; Estratégias de Supervisão; Condições de Trabalho para a Supervisão. Após a interpretação dos resultados apresentamos as conclusões e sugestões de possíveis intervenções e futuras investigações. Os resultados obtidos sugerem que, na opinião dos alunos, a supervisão em ensino clínico não é adequada, nem facilitadora da aprendizagem. Reconhecem que os supervisores são a peça fundamental para o seu crescimento profissional, mas apontam a necessidade de aperfeiçoamento em algumas competências. Atribuem muita importância à comunicação na relação supervisiva em ensino clínico, mas constatam a existência de muitas situações de comunicação insuficiente. Os alunos evidenciam desenvolvimento de algumas competências em ensino clínico, tais como competências cognitivas, atitudinais, comunicacionais e técnicas. Revelam consciência das fragilidades e, nalguns casos, evidenciam competências de auto-aprendizagem. Estes resultados sugerem-nos a realização de um estudo sobre a mesma temática, comparativo e mais abrangente, isto é, extensível a mais alunos. Assim como uma futura investigação que se debruce apenas sobre a relação supervisiva, dimensão que se evidenciou não só relevante, mas também problemática.
- O direito à privacidade e o respeito pelo pudor do doente – os cuidados de higiene ao doente idoso hospitalizadoPublication . Lourenço, IsabelSensibilizar os Enfermeiros para a importância do respeito pelo pudor do doente idoso, perante os cuidados de higiene Relembrar aos Enfermeiros os princípios científicos e intervenções de enfermagem para promover a higiene, ou seja perante a necessidade humana básica de estar limpo, cuidado e proteger os tegumentos Apresentação dum filme sobre os cuidados de higiene e o respeito pela privacidade.
- O cuidar : o dever e o direitoPublication . Grilo, EugéniaPretendeu-se com este artigo reflectir na origem socio-antropologica do cuidar, salientando a afinidade do cuidar com o feminino e relacionando a necessidade de cuidados informais com o quadro legal e a cultura organizacional.