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- A formação metacognitiva de futuros professores de matemáticaPublication . Afonso, PauloPretendem-se evidenciar os resultados de uma investigação levada a cabo em contexto da formação inicial de futuros professores de Matemática sobre o tema da Metacognição e das concepções de futuros professores sobre a Matemática, o seu ensino, a resolução de problemas e o seu perfil como resolvedores de problemas. Esta investigação envolveu a totalidade de alunos de uma turma de futuros professores de Matemática nos dois últimos anos do respectivo curso.
- Cenários (futuros) das instituições de ensino superior na sociedade do conhecimentoPublication . Martins, Ernesto CandeiasEstamos numa sociedade que avança a traços largos para o conhecimento, a aprendizagem pelas imagens, para as novas tecnologias e para uma nova forma de comunicação e de relações (sociais). Neste contexto a ‘informação’ é uma finalidade. Será que as instituições de ensino superior se adaptam a este novo contexto? Conservamos a cultura e criticamos a sociedade? A universidade vem desde o séc. XII e progressivamente se colocou mais a favor da ‘razão’ do que do dogma, mais a favor do saber (es) científico (s) (conhecimento empírico) do que do saber vulgar, mais a favor da liberdade do que da exclusão e dos estigmas sociais. Esta tendência democrática, que se gerou no ambiente universitário é uma das suas características fundamentais, tendo promovido, em algumas épocas, situações, movimentos de contra-corrente, conflitos, etc. O âmbito das instituições superiores é supra-nacional, retendo o passado, mas projectando o futuro, de tal modo que muitas vezes criticamos o seu conservadorismo ao nível estrutural e burocrático, incluindo o de pensamento. A responsabilidade actual das instituições de ensino superior é tripla. Uma responsabilidade regional, nacional e internacional, que pressupõe políticas (sociais, democráticas e culturais) de interesse para a educação ao longo da vida. Vários estudos apontam para que as universidades e as instituições de ensino superior sigam políticas adequadas aos problemas políticos, financeiros e de organização que atravessam (James Duderstadt, W. G. Bower, H. T. Shapiro, R. Levin, Derek Bok). De facto, assistimos a relações polémicas ou difíceis entre aquelas instituições de ensino superior e o poder político. Pretendemos apontar alguns cenários que emergem dessa relação, por vezes conflituosa, entre as universidades e a política, principalmente ao nível organizacional (estrutura das instituições), das funções (objectivos multidimensionais), do financiamento, da limitação dos recursos (isomorfismo)), da gestão, da avaliação dos resultados e da qualidade de ensino.
- Supervisão escolar para planear e construir a escola educativaPublication . Paixão, FátimaVivemos em tempo de modelos sociais complexos e marcados pela diversidade. As incertezas são próprias da sociedade que questiona valores de toda a ordem e a reacção passa por aceitar os desafios respondendo de forma reflectida e planeada. É preocupante o desnível acentuado entre os discursos de circunstância nomeadamente nos textos de Lei, e as realidades da educação a que os cidadãos têm acesso nas escolas. Contudo, a diferença pode acentuar-se ainda mais se a autonomia, responsável e monitorizada, das escolas não se tornar efectiva conduzindo a uma identificação e resolução das próprias necessidades formativas. A (re)organização da escola é, portanto, fulcral no processo de mudança (Cachapuz et al., 2002) e requer prioritariamente, em tempos de elevada dependência e avanços dos meios tecnológicos, planeamento da formação de recursos humanos. É desse modo que o conceito de Supervisão ampliou o seu domínio para aspectos identitários da orientação da formação de profissionais e de formadores de profissionais, para a sociedade contemporânea. Significa compreender a complexidade e extensão dos fenómenos profissionalizantes para a qualidade do desempenho, tendo em conta estruturas teóricas, materiais e humanas. Tem-se ainda presente que a Supervisão do tempo actual se dirige para indivíduos mas que tem vindo a deslocar o seu centro das práticas pedagógicas encerradas na sala de aula para a instituição escola (Alarcão 2001, Formosinho 2002) e portanto, orienta-se por projectos e para sistemas. O que se apresenta na comunicação é a discussão do quadro conceptual no qual se move a supervisão escolar actual e linhas de construção de Projectos de Supervisão. Apresenta-se, como exemplo, um Projecto concreto de formação de recursos humanos, relevando o papel indispensável do supervisor no planeamento, acompanhamento e avaliação da formação para uma nova escola mais educativa.