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- Os trabalhos para casa numa escola do 1º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Antunes, Carina da SilvaCom o presente relatório de estágio pretendeu-se desenvolver uma investigação sobre os Trabalhos Para Casa, vulgo TPC. Houve que definir objetivos e percorrer várias etapas. No que concerne aos objetivos, procurou-se compreender como é que os alunos e os professores do 1º ciclo do ensino básico de hoje vivem e sentem os TPC. O trabalho decorreu na cidade de Castelo Branco, numa escola de 1º ciclo. Foram aplicados inquéritos a 73 crianças das quatro turmas da escola e a todos os professores de 1º ciclo, com turma no agrupamento. Foi ainda feita a análise documental dos cadernos de casa das 4 turmas de 1º ciclo da sede do Agrupamento em estudo e das planificações dos TPC dos professores. Ao longo deste relatório de estágio foi possível verificar que os TPC são uma estratégia de ensino que continua a prevalecer nesta escola de 1º ciclo de uma forma muito ativa, fazendo parte do quotidiano diário dos alunos e das suas famílias. O tipo de TPC mais solicitado aos alunos são as fichas, as leituras, os cálculos e as cópias. Os trabalhos em grupo, o desenho, a pesquisa e a ilustração de textos são os TPC que os alunos gostavam de ter como TPC. Os TPC solicitados mudam consoante os conteúdos trabalhados na sala de aula ou o reforço dos mesmos, tendo em conta a especificidade de cada aluno, isto é, os TPC não são iguais para todos. Dentro da mesma turma existem níveis de aprendizagem diferentes ou por se tratar de turmas heterogéneas, ou por ter alunos com NEE. Uma das funções dos TPC é servir a instituição que os determina e neste sentido os alunos habituam-se a faze-los para “Aprender”, como referem muitos dos alunos, obedecendo assim às ordens dos professores sem as contestar. Os alunos sabem que são alvo de muita expectativa por parte dos pais e principalmente do seu professor e por isso esforça-se para atingir os objetivos propostos por este, sendo esta ideia bem visível nas justificações dadas pelos alunos.
- Videojogos : as representações dos pais sobre as práticas dos filhos.Publication . Coimbra, Sílvia Manuela CardosoAs novas tecnologias e o novo conceito de família são fatores que influenciam o desenvolvimento das crianças. Tecnologias como os videojogos chamam a atenção das crianças, que passam algum tempo a jogar, sem que os pais, por vezes, se apercebam que isso acontece. Segundo alguns autores, como Pereira (2007) e Gouveia (2008), os pais não colocam barreiras a esta nova atividade, deixando os seus filhos jogarem o jogo que querem durante o tempo que querem. Alguns pais ainda não têm consciência dos efeitos dos videojogos e da informação que estes transmitem aos seus filhos. Este estudo não pretende analisar o conteúdo dos videojogos, nem analisar os pais no que se refere à educação dos seus filhos. Pretende apenas analisar e interpretar a representação que os pais têm sobre o tempo de jogo em videojogos, dos seus filhos com idade de frequentar o 1.ºCiclo. Este trabalho apresenta a tipologia dos videojogos mais frequentemente utilizados, quais as suas potencialidades, a sua influência no desenvolvimento das crianças, tanto a nível cognitivo como a nível físico, o tempo que as crianças passam a jogar videojogos e as diferenças de género no que se refere à utilização de videojogos. Para conhecer a representação dos pais em relação ao tempo que as crianças passam a jogar videojogos durante a semana e durante o fim de semana, em relação à importância que atribuem aos videojogos no desenvolvimento das crianças e, ainda, quanto à opção das crianças entre a prática de videojogos e a prática de atividades físicas, utilizámos um questionário. O questionário foi entregue a 163 pais de três escolas, com idade compreendida entre os 6 e os 10 anos. Os dados obtidos permitiram-nos verificar que: • Os pais ainda não têm uma noção concreta da influência dos videojogos no desenvolvimento dos seus filhos. • As crianças jogam mais ao fim de semana, sendo os rapazes quem mais joga. • A maioria das crianças joga até uma hora, tanto no fim de semana como durante a semana. • No fim de semana a idade é um fator de influência no tempo de jogo, sendo as idades de 8, 9 e mais de 9 anos, as que mais influenciam os resultados. • Para os pais, se os seus filhos tivessem que escolher entre jogar videojogos ou praticar atividade física, os videojogos não seriam selecionados.
