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- Sustainability assessment by local population: a case study in rural areasPublication . Manso, Sandra; Caeiro, Sandra; Pardo, CarlosSince the nineties, a lot has been written about local sustainability, mostly about big cities and/or big regions. These days the debate about small towns and/or rural municipalites has also come about. It is up to all the agents, political and from the community, as well as to the citizens to promote the transformation to more sustainable societies. It is therefore urgent the development of tools like the Indicator System (IS) at a local level, having in mind the involvement of all the agents, that will allow us to evaluate whether we are near or far from that transformation. The incorporation of sustainability criteria and its measurement, having in mind the singular characteristics of these municipalities, will allow us to know and evaluate the Sustainable Development (SD) at a local level, to increase the sensibility of the agents about environmental issues and to promote change in the community. For that to happen the population’s involvement is essential for it allows the strengthening of the commitment for SD. The case study presented is about the Beira Baixa region in the interior of Portugal, its population represent 0.8% of the resident population of Portugal. That translates as one of the lowest populational densities. The main objective of this study is to present the results of the questionnaire applied to a representative sample of the resident population of Beira Baixa, Portugal, over 18 years of age. The general aim of the questionnaire was to inquire the population awareness about sustainability concepts and IS and self-assessment of the local sustainability. The results allow us to verify that a large majority of the participants has hear the term SD, the media being the largest contributor to this and that the promotion of the SD is our own responsibility. In terms of the SD dimensions, it is the environmental and economical ones the most important, in contrast with the social and governance/institutional. About half of the participants considers that their quality of life “stayed the same”, but a quarter of them considers that it is “worse”. When asked about IS, less than half of the participants had ever heard about IS for SD, and the ones that had, heard it mostly through the media. These participants consider that the selection of the indicators should factor the citizens’ opinion, but little more than half of the participants would like to participate in that selection. It is important a wide spread of SD and of the IS among the population, because there is a clear imbalance between the economic and environmental dimension and the social and governance/institutional dimensions.
- Desenvolvimento de um sistema colaborativo de indicadores de sustentabilidade em comunidades rurais: o estudo de caso da Beira BaixaPublication . Manso, Sandra; Caeiro, Sandra Sofia Ferreira da Silva; Pardo Abad, Carlos JavierA necessidade de gerir eficientemente e eficazmente os recursos, em conjunto com o Desenvolvimento Sustentável (DS), implica o envolvimento de todos os agentes, quer políticos, quer organizações civis e cidadãos, de uma forma ativa, que promova a transformação para sociedades mais sustentáveis. Atualmente começou a surgir o debate sobre como avaliar e monitorizar o DS em pequenas cidades e municípios rurais que apresentam caraterísticas distintas das grandes cidades. As comunidades intermunicipais, compostas por estes municípios, desempenham um papel fundamental na promoção de políticas enquanto fator chave para a coesão territorial europeia, onde os Sistemas de Indicadores (SI) representam uma peça chave como instrumento de apoio à tomada de decisão. Torna-se assim fundamental desenvolver SI, com base em processos colaborativos, que incorporem as preocupações da comunidade local e as especificidades de regiões rurais e que tenham especial enfoque nos grupos mais jovens, considerando o seu papel nas futuras gerações. Este trabalho tem como objetivo desenvolver um SI numa comunidade maioritariamente rural, baseado num processo participativo e de co-criação, constituído, na primeira fase, por um questionário aplicado a uma amostra representativa da população (adulta e jovem) com o objetivo de conhecer as suas perceções e as atitudes sobre o DS e quais as áreas onde é preciso atuar para a sua aplicação no município onde residiam. Na segunda fase, pela realização de grupos focais aos atores-chave e aos jovens, pretendeu-se aferir quais os indicadores que deviam integrar o SI para monitorizar o DS. O estudo de caso refere-se à Beira Baixa, que representa aproximadamente 0,8% da população residente em Portugal, integra os 3º e 4º maiores concelhos do país em termos de área, o que se traduz numa das mais baixas densidade populacional. Esta região tem ainda os mais baixos índices de dependência de jovens e dos mais elevados índices de envelhecimento a nível nacional. Os resultados permitem verificar que a grande maioria dos inquiridos já ouviu falar de DS e que a sua promoção compete, em primeiro lugar, a cada um de nós. Quando questionados sobre SI, menos de metade dos inquiridos ouviu falar em SI, no entanto, referem que a escolha dos indicadores deveria ter em conta a sua opinião. De 40 temas apresentados à população, 22 obtiveram uma média igual ou superior a 4 (numa escala de 1 a 5), os quais estão relacionados com as dimensões social e ambiental e com uma componente “imaterial” das questões da sustentabilidade. Posteriormente, foram apresentados 123 indicadores aos atores-chave e jovens, para debaterem e avaliarem os indicadores associados aos temas, dos quais 56 constituíram o SI para esta comunidade. A abordagem inovadora de envolvimento da população na conceção de um SI de âmbito local, incorporando os jovens neste processo, enquanto agentes de mudança e promotores do DS, principalmente no mundo rural, pode agora permitir o desenvolvimento de metas e objetivos específicos em zonas com elevada desertificação humana, mas com elevados valores naturais. Desta forma pode permitir exercer pressão junto do governo e das autarquias no combate às desigualdades sociais e nas suas responsabilidades pelos compromissos face à sociedade, em concreto, no que se refere à sustentabilidade local, podendo esta abordagem ser replicada e validada em outras localidades tanto em termos nacionais ou internacionais.