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- A percepção dos enfermeiros na contextualização dos fundamentos de EnfermagemPublication . Lourenço, IsabelPretende-se com esta comunicação apresentar os resultados dum inquérito aplicado em 3 instituições hospitalares (HUC, CHCB, e HAL) aos enfermeiros dos serviços de Medicina e Gastro, tendo como objectivos: Identificar o que os Enfermeiros no exercício, em cuidados diferenciados, entendem por qual o nível de competências que um aluno do 1º ano do CLE deve atingir no seu 1º estágio, tendo em conta a evolução científica de enfermagem. Identificar a percepção dos Enfermeiros sobre os Fundamentos de Enfermagem, de acordo com o seu nível de formação. Foram entregues 210 inquéritos, aos quais apenas responderam 75 enfermeiros, havendo muita relutância pelo facto do inquérito ter 3 perguntas abertas, que seriam fundamentais para que se atingisse os objectivos do estudo. Dos inquéritos respondidos, verificou-se que na sua maioria os que responderam às perguntas abertas, foram os enfermeiros recém-formados e os enfermeiros com especialização ou aqueles que fizeram formação contínua. Quanto à evolução científica da metodologia de ensino, são variáveis as respostas, dependendo da Instituição, e da origem da formação dos enfermeiros, bem como dos alunos que orientam. Quanto às competências é consensual que deve haver um maior investimento num 1º estágio nos aspectos relacionais, quer com o doente quer com a equipe; na humanização e personalização dos cuidados; na avaliação das NHB; na integração e organização da equipe de saúde; nos aspectos éticos e deontológicos; e no desenvolvimento de procedimentos técnicos, não se valorizando a destreza, mas sim os princípios. Quanto à percepção pessoal sobre os Fundamentos de Enfermagem, variam as respostas, sendo no geral entendido como um conjunto de conhecimentos básicos que permitam a actuação de enfermagem um saber científico. Como conclusão do estudo verifica-se uma grande divergência quanto à formação em enfermagem, havendo consenso quanto às competências que um aluno do 1º ano do CLE deve atingir no seu 1º estágio.
- Novos desafios: desenvolvimento do ensino superior de enfermagem na EuropaPublication . Lourenço, IsabelDefinição de Enfermagem e o que são cuidados de Enfermagem, breve referência à sua história, bem como uma síntese histórica da Enfermagem em Portugal e a sua evolução até à actualidade. Referindo as várias organizações sindicais e as várias alterações quer de legislação, quer de organização do Ensino da Enfermagem em Portugal, bem como as várias portarias e decretos-lei que as sustentam. Destacando pontos fulcrais na história da Enfermagem em Portugal, que revolucionaram o ensino da Enfermagem e o seu reconhecimento social, como sejam: • 1988 – Integração do ensino de enfermagem no Sistema Educativo Nacional (Dec.-Lei nº 480 de 23 de Dezembro) • 1991 – Criado o 1º Mestrado em Ciências da Enfermagem, em Lisboa pela UCP. Levando à valorização da profissão e ao desenvolvimento dos saberes em Enfermagem • 1995 – Marta Lima Bastos, 1ª Enfermeira a defender a tese de Doutoramento numa Universidade Portuguesa • 1996 – Publicação do Regulamento do Exercício Profissional do Enfermeiro (REPE) (Dec.-Lei nº 161/96 de 4 de Setembro) • 1998 – Criação da Ordem dos Enfermeiros Portugueses, respectiva aprovação e publicação dos seus Estatutos, aos quais está anexo o Código Deontológico dos Enfermeiros Portugueses (Dec.-Lei nº 104/98 de 21 de Abril) • 2001 – Integração das Escolas Superiores de Enfermagem nos Institutos Superiores Politécnicos da região. • 2002 – A partir desta data houve a abertura de várias Escolas privadas de Enfermagem por todo o país, e principalmente no Norte. Muitas foram as Escolas que passaram a Escolas Superiores de Saúde. Várias Universidades abriram Doutoramentos em Enfermagem • 2006 – Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE), permite a existência de uma linguagem comum, de modo a haver uma comunicação adequada entre os profissionais de saúde, facilitando o desenvolvimento da investigação. Em Junho de 1999, os Ministros da Educação de 29 estados europeus (entre os quais Portugal), assinam a DECLARAÇÃO DE BOLONHA. Inicia-se a discussão dos ciclos de estudos, e a implementação do Processo de Bolonha no país, tendo em vista o desenvolvimento do Ensino Superior de Enfermagem na Europa, a definição e interiorização das competências de Enfermagem, o profissionalismo em Enfermagem, e o Ensino Superior – Base científica de Enfermagem. Com a implementação do Processo de Bolonha, pretende-se a creditação do ensino de Enfermagem no espaço europeu, facilitando a mobilidade de docentes e discentes e uma partilha de saberes e conhecimentos.