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- Efeito de uma classe de movimento em pessoas idosas institucionalizadosPublication . Pinheira, Vítor; Coutinho, António; Martins, Cláudia; Barata, Gonçalo; Batista, Joana; Duarte, M.Objectivo: Avaliar os efeitos de uma classe de movimento na força muscular, flexibilidade, equilíbrio, medo de queda, estado de saúde/qualidade de vida e desempenho físico, em pessoas idosas residentes em instituições para a terceira idade. Amostra: Amostra de conveniência constituída por 30 idosos, com uma média de idades de 79,40 ±1,37 anos, um IMC médio de 24,66 kg/m2 e que obtiveram uma pontuação mínima prévia de 10 pontos no Timed Up and Go Test. Material e Métodos: Estudo longitudinal, comparativo com dois momentos de avaliação, antes e após a realização da classe de movimento, em que o protocolo utilizado teve a duração de 50 minutos, durante quatro semanas. Os resultados do estudo foram medidos com o Questionário do Estado de Saúde (SF-12v2), Teste de Desempenho Físico (PPT-9), Escala de Equilíbrio de Berg, Dinamómetro, Back-scratch Test modificado, Chair Sit-and-reach Test, Timed Up and Go Test e Escala Internacional de Eficácia de Quedas FES-I). Resultados: Foram obtidos resultados estatisticamente significativos (p ≤0,05) para as variáveis estado de saúde, desempenho físico, força muscular e flexibilidade dos membros superiores e inferiores, equilíbrio, mobilidade e medo de quedas, com o protocolo experimental implementado (entre t0 e t1), marcados por ganhos nas variáveis em estudo. Conclusão: A participação numa classe de movimento promove resultados significativos, no aumento do estado de saúde/qualidade de vida, no desempenho físico, força muscular, flexibilidade, equilíbrio, mobilidade e diminuição do medo de queda em idosos institucionalizados. Os resultados obtidos em todas as variáveis revelam um potencial funcional adaptativo relevante, passível de ser mobilizado pelo protocolo experimental utilizado.
- Classes de estimulação em adultos numa instituição do foro mentalPublication . Bartolomeu, Tânia; Francisco, Joana; Pinheira, VítorObjectivos: Avaliar o desenvolvimento cognitivo, a melhoria do desempenho físico e interacção em grupo e, o desenvolvimento comportamental e de comunicação, em indivíduos com distúrbios mentais submetidos a classes de estimulação. Metodologia: Antecedendo o início das sessões procedeu-se a uma avaliação inicial de 6 indivíduos adultos institucionalizados, com Deficiência Intelectual, de moderada a severa, recorrendo a três instrumentos de avaliação, incluindo o Mini Mental State (MMS), Teste de Desempenho Físico Modificado (TDFM) e o Protocolo de Observação Comportamental (PROC). Esta avaliação permitiu uma consciencialização das principais necessidades a suprir nas 20 classes de estimulação realizadas e foi posteriormente comparada com uma avaliação final. Resultados: A análise dos resultados revelou uma maior evolução no campo comportamental, com uma média de elevação na pontuação do PROC de 26,33, seguido de um aumento médio da pontuação do TDFM de 3,83 e de 2,83 no MMS. Discussão/Conclusões: As singularidades de cada indivíduo com transtornos do foro mental geram um desafio à sua intervenção em grupo, no entanto esta pode ser a resposta a um desenvolvimento do comportamento adaptativo e social. A nível cognitivo a evolução centrou-se na orientação, memória e nomeação. Os valores alcançados pelo TDFM referem-se, não ao alcance de novas capacidades físicas, mas à rapidez de execução das tarefas. Contudo, as melhorias mais significativas representaram-se principalmente na capacidade de comunicação e compreensão, reflectidas na interacção dos indivíduos em diferentes situações, com diferentes objectos e pessoas. Apesar da amostra deste estudo incluir um grupo restrito de indivíduos, a ênfase deve ser dada às necessidades e problemas encontrados na avaliação, e não ao diagnóstico. Desta forma, podemos pressupor que esta intervenção pode ser aplicada a indivíduos com características cognitivas, comportamentais, sociais e físicas semelhantes.