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  • Cognição, depressão e estado de saúde: correlações com indicadores funcionais
    Publication . Pinheira, Vítor; Alves, Daniela; Pires, Marília
    Introdução: O envelhecimento além da diminuição da capacidade funcional acarreta consigo outros problemas, pois do ponto de vista vivencial o idoso está a passar por uma situação de perdas contínuas que são o motivo para o aparecimento de sentimentos de solidão e isolamento, e consequentemente dar origem a estados depressivos. Todas as restrições e efeitos negativos, associados ao avançar da idade podem conduzir a alterações na capacidade funcional e no estado cognitivo, resultando num conjunto de limitações funcionais e fragilidades, com consequente perda de mobilidade, de autonomia, da qualidade de vida e uma maior probabilidade de um acréscimo de problemas de saúde. Uma melhor compreensão dos fatores que contribuem para a qualidade de vida relacionada com a saúde (QVRS) pode ajudar a desenvolver e aplicar estratégias de promoção da saúde do idoso. Objectivos: Avaliar a funcionalidade da pessoa idosa, através da força, mobilidade e nível de atividade física com outras variáveis do sujeito como o estado cognitivo, a depressão e o estado de saúde e perceber quais os instrumentos que melhor se correlacionam com as variáveis mencionadas. Relacionar estas variáveis com as características sociodemográficas e os consumos de cuidados de saúde. Metodologia: Estudo descritivo, transversal e correlacional. Amostra selecionada através de um conjunto de critérios de exclusão e inclusão, nos distritos de Castelo Branco e s Santarém; amostra de conveniência com 118 indivíduos, predominantemente feminina (71,2%), com média de idade de 79,53 ± 7,815 anos, residindo maioritariamente em instituições para a terceira idade (55,1%). Os instrumentos utilizados foram o Mini Mental State Examination, a Escala Geriátrica de Depressão, o Questionário do Estado de Saúde - SF12, o International Physical Activity Questionnaire, o Time Up and Go e a força de preensão manual. Resultados: Encontraram-se resultados significativos nas correlações entre o estado cognitivo, o estado depressivo e as dimensões do estado de saúde. Foi possível verificar relações significativas entre estas variáveis e o nível de atividade física, bem como com medidas da função física (força de preensão, mobilidade). Verificaram-se ainda relações significativas com algumas variáveis sociodemográficas e os consumos de cuidados de saúde. Conclusões: A relação entre as dimensões física e cognitiva, a sua relação com estados depressivos, com fatores sociodemográficos e com a percepção do estado de saúde permitem compreender a funcionalidade como uma dimensão global determinante no entendimento do envelhecimento e dos seus efeitos.
  • Efeito de uma classe de movimento com exercícios ritmados na coordenação em pessoas idosas
    Publication . Oliveira, Sónia; Pinheira, Vítor
    Objetivos: Avaliar e comparar os resultados obtidos de uma classe de movimento, relativamente à coordenação, independência, estado cognitivo e estado geral de saúde em idosos, com exercícios ritmados durante 8 semanas, duas vezes por semana. Materiais e Métodos: Amostra de conveniência constituída por 23 idosos. Foi realizado um estudo comparativo entre o momento inicial (T0) e o momento final (T1) da realização da classe de movimento. Os resultados foram avaliados pelo TUG (para mobilidade), SF-12v2 (para o estado de saúde) Índice de Barthel (para independência), MMSE (para capacidade cognitiva) LEMOCOT (para coordenação de membro inferior), Groningen Fitness Test – Block Transfer Test modificado (para coordenação do membro superior) e pela realização de tarefas de movimento coordenado (para coordenação motora). Resultados: Foram obtidos dados estatisticamente significativos (p≤0,05) para as variáveis de mobilidade, independência e coordenação motora, e uma melhoria, embora sem significado, no estado geral de saúde e capacidade cognitiva. Conclusão: Pode-se concluir que após a implementação da classe de movimento proposta, ocorreram melhorias ao nível da mobilidade, independência e coordenação motora, bem como, apesar de menos relevante, no estado de saúde geral e capacidade cognitiva.
  • Relação entre a mobilidade funcional e a polimedicação para o risco de quedas em idosos
    Publication . Almeida, Ana; Pinheira, Vítor; Cordeiro, Nuno
    Objetivo: Relacionar as alterações da mobilidade funcional, contribuidoras para o risco de queda, com a polimedicação e a toma de medicação psicotrópica. Materiais e métodos: É um estudo correlacional não experimental e com uma amostra de conveniência de 37 indivíduos com idades compreendidas entre os 55 e os 96 anos de ambos os géneros. O estudo decorreu no ano letivo de 2018/2019, em instituições do Norte e Centro de Portugal. Foram realizadas recolhas de dados relativos à mobilidade funcional através do Timed Up & Go Test (TUG) e relativos à medicação dos participantes. Para o tratamento dos dados e análise estatística foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) para o Windows 10. Resultados: Observam-se correlações moderadas entre a idade e o tempo percorrido na TUG (r=0,6), o número de medicamentos tomados (r=0,59) e o score da Medication Fall Risk Score (MFRS) (r=0,42). A ocorrência de quedas nos últimos 6 meses está moderadamente relacionada com o número de medicamentos diferentes tomados por dia (r=0,44), com o MFRS (r=0,44) e com a toma de medicação de nível 3 para o risco de queda (r=0,39). O número de medicamentos diferentes tomados por dia tem correlação alta com a MFRS (r=0,86) e moderada com a toma de medicamentos nível 3 (r=0,61). Também o MFRS tem correlação alta com o número de medicamentos tomados de nível 3 (r=0,76). Registou-se não haver significado estatístico entre a idade e o número de quedas nos últimos 6 meses e o número de fármacos de nível 3. Também a correlação entre o tempo percorrido no TUG e o número de quedas nos últimos 6 meses, o número de medicamentos tomados por dia, o MFRS e o número de fármacos nível 3 provou não ter significado estatístico. Não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre os sujeitos com e sem risco de queda em nenhuma variável. Conclusão: A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que a polimedicação e a medicação psicotrópica influenciam diretamente a ocorrência de quedas, mas não revelaram relação com o tempo de realização do TUG e com a presença de risco de queda.
  • Censos 2011: a informação estatística sobre Incapacidade: uma ferramenta fundamental para análise e planeamento de cuidados de fisioterapia para a população envelhecida
    Publication . Pinheira, Vítor; Rodrigues, Ana; Silva, Catarina
    Introdução: A Europa é uma das regiões mais envelhecidas do mundo e Portugal, em 2015, apresentava o 5º valor mais elevado do índice de envelhecimento e o 3º valor mais baixo do índice de renovação da população em idade activa. Os dados estatísticos dos Censos 2011, além de permitirem identificar as regiões portuguesas mais envelhecidas, possibilita quantificar o número de indivíduos com limitações e incapacidades em domínios relevantes para a intervenção dos fisioterapeutas. Objectivos: Identificar nos dados dos censos 2011 os indicadores relevantes das características e necessidades das populações, que permitam o planeamento de serviços de fisioterapia adequados às necessidades das pessoas idosas e às zonas mais carenciadas. Materiais e Métodos: Análise dos Censos 2011 referentes aos dados demográficos e às dificuldades sentidas pela população, com base nas questões relacionadas com incapacidades sensoriais, cognitivas, motoras e nas AVD’s e prevalência destas incapacidades nos grupos etários mais envelhecidos. Resultados: Através da análise dos resultados dos Censo 2011 foi possível constatar que a população aumentou 2% comparativamente a 2001. Este fenómeno atinge, principalmente, a região interior do país, nomeadamente a região Centro e Alentejo, com uma percentagem da população com 65 anos ou mais a rondar os 24,3% e 22,5%, respectivamente. O número de indivíduos com incapacidades aumenta com a idade até à faixa etária dos 75-79 anos. É na população com mais de 65 anos que se encontra o maior número de dificuldades sendo a locomoção, identificada nos censos como “dificuldade em andar ou subir degraus”, a principal limitação apresentada. Os dados revelam diferenças entre homens e mulheres, bem como entre os grupos etários quinquenais. Conclusão: A análise dos censos 2011 permite identificar as regiões do país com maior número de idosos com limitações ou incapacidade na locomoção e nas AVD’s, constituindo uma ferramenta de trabalho para o planeamento de cuidados de fisioterapia. As tendências demográficas de aumento da população idosa e de aumento da esperança média de vida, particularmente, no grupo com mais de 85 anos, abrem novas necessidades de prestação de cuidados e serviços relevantes para a população, onde a fisioterapia tem um papel fundamental.
  • Comparação dos efeitos de dois protocolos de exercícios, em meio aquático e no solo, na mobilidade funcional, risco e medo de quedas e estado de saúde geral de pessoas idosas
    Publication . Pinheira, Vítor; Pinto, Ana Sofia; Almeida, Luísa
    O envelhecimento determina a necessidade de intervenções no âmbito da promoção da saúde. Com o avançar da idade, a deterioração estrutural e funcional ocorre na maioria dos sistemas fisiológicos, mesmo na ausência de doença. Alterações do equilíbrio, mobilidade limitada e medo de quedas são frequentemente mencionados como principais factores de risco de quedas, contribuindo para o risco de fracturas, admissões hospitalares, requisição de cuidadores, institucionalização e até morte. A evidência sugere que a actividade física regular traz benefícios substanciais à saúde dos idosos. Materiais e Métodos Estudo comparativo e longitudinal. Amostra de conveniência, constituída por 25 indivíduos, residentes na comunidade. Os sujeitos foram incluídos num dos grupos em estudo (protocolo de classe de movimento no solo - 9 indivíduos; protocolo de hidroterapia – 16 indivíduos). Foi aplicado previamente o MMSE, para avaliar a ausência de défice cognitivo nos adultos idosos. A média de idades dos participantes foi de 69,08 (±7,16) anos e o IMC de 28,56 (±3,49). Os instrumentos utilizados foram a Escala de Equilíbrio de Berg, a Falls Efficacy Scale, o Timed Up Test and Go, o SF-12-V2. A recolha de dados foi realizada no início e final da intervenção, que se realizou durante 4 semanas. Resultados Os grupos em estudo não apresentavam diferenças significativas antes da intervenção, com excepção da dimensão mental do SF-12-V2. Ambos os grupos revelaram melhorias significativas na dimensão física do SF-12-V2, no equilíbrio, no risco de quedas e na mobilidade. Na comparação entre grupos o grupo que realizou exercícios no solo apresenta maiores ganhos no equilíbrio e no risco de quedas, com diferenças estatisticamente significativas relativamente ao grupo que realizou hidroterapia. Conclusão A realização de um protocolo de exercícios no solo mostrou-se mais efectivo para o equilíbrio e o risco de quedas.
  • Efeito de um programa de treino com consola Nintendo Wii Fit® na performance de dupla-tarefa em pessoas idosas
    Publication . Monteiro, Ana; Henriques, Elsa; Pinheira, Vítor
    Introdução: Um estilo de vida sedentário tem um grande impacto na população idosa, e por isso a participação em atividade física é importante para a função mental e física, aumentando a saúde e o bem-estar. Nos idosos a capacidade de execução de atividades de dupla-tarefa pode tornar-se crítica e a Nintendo Wii Fit pode ser utilizada como uma importante ferramenta que permite praticar exercícios que incluam a dupla-tarefa. Objetivos: Determinar o efeito do treino em Nintendo Wii Fit na performance de dupla-tarefa, cognição, confiança no equilíbrio, estado de saúde e performance da realização das atividades instrumentais da vida diária em idosos. Métodos: Foram incluídos um total de 18 participantes com idades de 75.17 ± 8.86 anos. Todos os participantes são mulheres, reformadas e que vivem em residência própria. O treino com a consola Wii foi constituído por sessões de 15 minutos com o jogo WiiFit, 2 vezes por semana durante 8 semanas consecutivas. O grupo foi avaliado antes e depois da intervenção e no follow-up de 3 e 6 meses. Os fatores sociodemográficos foram avaliados no início da intervenção (T0). A cognição, o estado de saúde geral, a confiança no equilíbrio, a performance das atividades instrumentais da vida diária e a dupla e múltipla tarefa foram avaliadas em todos os momentos. Resultados: Os resultados mostram uma melhoria na componente mental do estado de saúde (P = .009) e no protocolo experimental (P = .013) entre T0 e T1. No intervalo de T2 e T3 existiu uma melhoria significativa na componente mental do estado de saúde (P = .023). Desde T0 a T3 os participantes mostraram melhorias estatisticamente significativas na componente do estado de saúde mental (P = .044) e no protocolo experimental de dupla-tarefa (P = .021). Conclusão: O programa de treino em Nintendo Wii Fit resultou numa melhoria da performance de dupla-tarefa entre os idosos de uma pequena comunidade Portuguesa.
  • Resultados da adesão a um programa de exercícios para pessoas idosas
    Publication . Aparício, Mariana; Pinheira, Vítor
    Introdução e Objetivos: Este estudo avaliou a adesão dos idosos a um programa de exercícios e sua efetividade nos ganhos de mobilidade, estado geral de saúde, função cognitiva, equilíbrio e níveis de atividade física. Metodologia: Um programa de 8 semanas foi aplicado em 30 indivíduos de 3 localidades, sendo avaliados em t0 pelo TUG (mobilidade), SF-12 (estado geral de saúde), MMSE (cognição), Escala de Berg (equilíbrio) e IPAQ (níveis de atividade física) e em t1 (avaliação final). Duas das localidades foram avaliadas em t2 e t3, correspondendo aos follow-up de 3 e 6 meses. A adesão foi medida pela percentagem de faltas ao programa. Resultados: A Escala de Berg apresenta ganhos significativos entre t0-t1 (p=0,008) e t0-t2 (p=0,026). O SF-12 (domínio mental) revela ganhos entre t0-t3 (p=0,043). O IPAQ revela significância nas atividades vigorosas e sedentárias (p=0,009; p=0,001). A participação das sessões foi de 82,08%. Discussão: Em duas das localidades os indivíduos realizaram os exercícios em grupo, revelando ganhos no estado de saúde (domínio mental), equilíbrio e tempo em atividade vigorosa, com diminuição do tempo sedentário. Não houve ganhos na mobilidade, estado de saúde (domínio físico), função cognitiva e níveis de atividade física. A adesão ao programa foi elevada.
  • Sexualidade na terceira idade: conhecimentos e atitudes de cuidadores formais de pessoas idosas
    Publication . Senra, Ana Margarida Magalhães; Pinheira, Vítor; Saraiva, Horácio
    Introdução: A Organização Mundial de Saúde define Saúde Sexual como um estado de completo bem-estar físico, emocional, mental e social associado à sexualidade, devendo os direitos sexuais de todas as pessoas ser respeitados, protegidos e satisfeitos. O reconhecimento destes direitos colide, muitas vezes, numa série de preconceitos e mitos relativamente aos idosos no que diz respeito à sexualidade na terceira idade uma vez que, para grande parte da nossa sociedade, os idosos são vistos como seres assexuadas e desprovidos de desejo ou necessidades sexuais. Objetivos: Avaliar as atitudes e os níveis de conhecimento daqueles que cuidam dos idosos, num contexto institucional, em relação à sexualidade na terceira idade e quais as variáveis que podem influenciar ou determinar as dimensões avaliadas. Metodologia: Estudo exploratório, comparativo e correlacional, com amostra por conveniência constituída por 329 cuidadores formais de 16 instituições de apoio a idosos do distrito de Castelo Branco. Na recolha de dados foi utilizado um questionário de caracterização sociodemográfico da amostra e a Aging Sexual Knowledge and Attitudes Scale que avalia os conhecimentos e atitudes em relação à sexualidade na terceira idade. Resultados: Foi encontrada uma correlação positiva entre os níveis de conhecimentos e as atitudes e, de uma forma geral, os cuidadores apresentam bons níveis de conhecimentos e atitudes permissivas em relação à sexualidade na terceira idade, apesar de nenhum dos sujeitos ter recebido formação especifica na área da sexualidade na terceira idade. Os sujeitos mais velhos, com mais anos de experiência e com qualificações mais baixas apresentam menos conhecimentos e atitudes significativamente menos permissivas. Conclusões: Existe uma forte relação entre os conhecimentos e as atitudes em relação à sexualidade na terceira idade. O perfil sociodemográfico, as habilitações e a experiência profissional apresentam relações significativas com os conhecimentos e atitudes avaliados, reforçando a necessidade de formação na área da sexualidade na terceira idade, como forma melhorar a qualidade dos serviços e o reconhecimento dos direitos das pessoas idosas.
  • Dor crónica, funcionalidade familiar e solidão, em idosos acompanhados em consulta da dor
    Publication . Gomes, Inês dos Santos; Pinheira, Vítor
    Introdução O processo de envelhecimento é caracterizado por alterações ao nível físico, emocional e social. A dor, a incapacidade funcional, a solidão, assim como, as alteações da estrutura e funcionalidade familiar, são determinantes para a saúde física e mental do idoso e do seu bem-estar. Objectivos Verificar a relação entre a Dor Crónica, a Incapacidade Funcional, a Solidão e a Funcionalidade Familiar, em idosos acompanhados em Consulta da Dor Metodologia Estudo transversal observacional realizado em 2017 com 59 idosos acompanhados em Consulta da Dor, da ULSCB.Aplicou-se um questionário de caracterização sociodemográfica, Questionário Breve de Estado Mental, Índice de Incapacidade Relacionada com a Dor, Escala de Solidão da UCLA e APGAR Familiar. Resultados A consulta da dor é mais procurada por mulheres e as suas queixas são maioritariamente de origem não oncológica. A intensidade da dor é significativamente superior em doenças de causa não oncológica (patologia reumatológica e osteoarticular degenerativa).A maior percentagem de situações de “dor máxima” foi superior no género feminino, nos viúvos, nos que vivem sozinhos, nos que vivem acompanhados pelos filhos e nos que referem dor cuja causa não é oncológica.O Índice de Incapacidade mostrou que as responsabilidades domésticas/familiares são as mais comprometidas pela dor.A solidão é superior nos solteiros e nos que vivem com outros familiares e menor nos que vivem em instituições. Está correlacionada com a idade e número de filhos.A maioria da amostra tem uma família altamente funcional. A dimensão do questionário onde os inquiridos referiram estar mais satisfeitos foi a Adaptação e menos satisfeitos no Companheirismo e Capacidade Resolutiva. A funcionalidade familiar é maior nos casados, que vivem no meio rural, acompanhados com o cônjuge/filhos. Os indivíduos com doenças oncológicas apresentaram menor funcionalidade familiar.
  • Ser cuidador formal e informal: conhecimentos e atitudes face à sexualidade das pessoas idosas
    Publication . Senra, Ana Margarida Magalhães; Saraiva, Horácio; Pinheira, Vítor
    O aumento da esperança de vida, o fenómeno do envelhecimento populacional e as conquistas da saúde determinam a importância da problemática da sexualidade na terceira idade. O tema é hoje determinante para os idosos, mas também para os cuidadores formais e informais, para as famílias e para as organizações prestadoras de cuidados. Neste estudo comparam-se dois grupos de cuidadores (o primeiro apenas formal e o segundo formal e informal), avaliando-se os seus conhecimentos e atitudes relativamente à sexualidade das pessoas idosas, usando a escala ASKAS. Encontraram-se relações entre algumas variáveis sociodemográficas e as atitudes e os conhecimentos e algumas correlações entre atitudes e conhecimentos. Nos cuidadores formais que também prestam cuidados informalmente, esta correlação é alterada, existindo diferenças significativas com o grupo que apenas é cuidador formal, revelando o primeiro grupo atitudes menos permissivas relativamente à sexualidade das pessoas idosas.