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  • Bioactive compounds of portuguese virgin olive oils discriminate cultivar and ripening stage
    Publication . Peres, Maria de Fátima; Martins, Luísa; Mourato, Miguel; Vitorino, Conceição; Dias, Suzana Ferreira
    The presence of different bioactive compounds in virgin olive oil affects its nutritional, oxidative and sensorial properties. Phenolic compounds are olive endogenous bioactive compounds highly susceptible to degradation. Olive endogenous oxidoreductases, mainly polyphenol oxidases (PPO) and peroxidases (POD), may play an important role on the profile of bioactive compounds in olive oil by promoting oxidation of phenolic compounds. The aim of this study was to evaluate if changes on PPO and POD activities in olive fruits from two Portuguese cultivars (Olea europaea, cv ‘Cobrançosa’ and cv ‘Galega Vulgar’) are related with the composition of their olive oils, especially phenolic compounds. Pattern recognition techniques [principal component analysis (PCA), cluster analysis(CA), and discriminant analysis (DA)] were used for multivariate data analysis. Olive oils characterized by their FA composition were grouped by cultivar. When olive oils were characterized by their phenolic composition, green pigments, and enzymatic activities in fruits, they could be discriminated by olive ripening stage. Along ripening, PPO activity was only detected in the fruit mesocarp of both cultivars and POD activity was mainly detected in the seeds. The POD activity, as well as vanillin and gamma-tocopherol contents in olive oil increased with the ripening index. Conversely, higher PPO activity in fruits at early ripening stages together with higher levels of total phenols, green pigments, betatocopherol, hydroxytyrosol and p-coumaric acid in olive oils were observed. The ripening stage of fruits showed to be a key factor on the amount and profile of bioactive compounds of olive oil.
  • Ácidos fenólicos, alcoóis fenólicos secoiridoides, flavonoides e tocoferóis em azeites virgens
    Publication . Peres, Maria de Fátima; Martins, Luísa; Mourato, Miguel; Vitorino, Conceição; Dias, Suzana Ferreira
    As características excepcionais do azeite virgem extra devem-se não só ao seu perfil em ácidos gordos mas também à presença de compostos de natureza fenólica que contribuem para o seu valor nutricional. Os estudos mais actuais evidenciam diversos benefícios para a saúde destes compostos, o que levou a União Europeia a aprovar uma alegação nutricional em 2012 sobre “polifenóis do azeite”. Os compostos fenólicos do azeite virgem apresentam também propriedades sensoriais, nomeadamente pela sua contribuição para o sabor amargo. Além disso, contribuem para a estabilidade oxidativa do azeite, pelo que, quando presentes em elevada quantidade, aumentam o seu tempo de vida. A sua avaliação nos azeites pode vir a ter uma importância fundamental para a diferenciação de azeites de elevada qualidade nutricional e sensorial. No presente trabalho, estudaram-se os compostos fenólicos de natureza hidrofílica e lipofílica, em azeites provenientes das cultivares ‘Cobrançosa’ e ‘Galega Vulgar’. Por HPLC-FLD, foram quantificados alfa, beta e gama tocoferóis (fenóis lipofílicos). Nos azeites de ambas as cultivares, os teores de alfa-tocoferol foram sempre superiores a 200 mg kg-1, apresentando os azeites ‘Galega Vulgar’ maiores teores de gama tocoferol. Relativamente ao perfil em compostos fenólicos (hidrofílicos), avaliados por HPLCDAD, foi possível quantificar os teores de hidroxitirosol, tirosol, ácido vanílico, vanilina, ácido o-cumárico, luteolina e apigenina. Identificou-se ainda a presença de 3,4-DHPEA-EDA, p-HPEA-EDA, 3,4-DHPEA-EA e p-HPEA-EA. O composto fenólico maioritário nos azeites foi o 3,4-DHPEA-EDA, representando em alguns azeites mais de 50 % do total de compostos fenólicos. Foram encontrados baixos teores de hidroxitirosol e tirosol, como é expectável em azeites recentemente extraídos. Os azeites ‘Cobrançosa’ apresentaram, em geral, teores mais elevados de flavonóides.