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- Um projeto de educação clínica para pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC)Publication . Caldeira, Carolina; Lourenço, Joana; Pinheira, Vítor; Rodrigues, Abel; Salvado, GonçaloOBJECTIVOS: Avaliar os resultados da intervenção ao domicílio (abordagem educacional). Habilitar o doente para lidar com a sua condição de saúde e torná-lo autónomo no controlo da DPOC. RELEVÂNCIA: Trata-se de um programa desenvolvido pelos autores para doentes com DPOC que visa o ensino da Fisioterapia com o objectivo da auto-gestão da condição, no âmbito de um projecto da licenciatura em Fisioterapia. AMOSTRA: Foi realizado um programa de acompanhamento domiciliário a 10 doentes com DPOC. MATERIAL E MÉTODOS: O acompanhamento foi dividido em 8 sessões semanais separadas (frequência de uma vez por semana e duração aproximada de 45 min/sessão). A avaliação ocorreu antes e depois da intervenção (T0 e T1). Foi aplicado um formulário para recolha dos dados sociodemográficos e clínicos, o Modified British Medical Research Council Questionnaire (MMRC), COPD Assessment Test (CAT) e London Chest Activity of Daily Living (LCADL). Foram ainda realizadas gasometrias. ANÁLISE ESTATÍSTICA: A análise estatística foi realizada através do SPSS, utilizando a comparação de médias e o teste não-paramétrico de Wilcoxon. RESULTADOS: As pontuações médias do MMRC, CAT e LCADL diminuíram. Contudo, apenas se verificaram diferenças significativas em relação ao MMRC (p=0,021) e LCADL (p=0,014). Em relação aos dados obtidos pela gasometria a média da SaO2, pO2 e FO2Hb aumentou de T0 para T1, mas não foi considerada significativa. CONCLUSÕES: Após a intervenção domiciliária, os doentes com DPOC sentiram melhorias especialmente em termos funcionais e de sintomatologia. Os resultados da gasometria não são suficientes para concluir que a intervenção tem resultados a nível fisiológico.
- Aprendizagem em contexto real: a perspectiva dos alunos sobre uma clínica pedagógicaPublication . Pinheira, Vítor; Crisóstomo, Rute; Rodrigues, AbelObjetivo: Descrever as atividades letivas numa Clínica Pedagógica, num modelo de ensino que integra a prática clínica e analisar a perspetiva dos estudantes sobre o modelo. Relevância: A formação e o treino nas profissões de saúde beneficiam com modelos pedagógicos que aproximem o ensino da prática profissional. A organização de um currículo e a educação clínica devem usar estratégias adequadas para a prática num contexto profissional. Uma clínica integrada numa escola possibilita essa oportunidade mas implica uma avaliação da perceção dos alunos sobre a sua aprendizagem. Amostra: 31 estudantes do 3° e do 4° ano do Curso de Fisioterapia de uma Escola Superior de Saúde. Materiais e Métodos: Foi utilizada uma análise SWOT (segundo os itens Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades, Ameaças), recolhendo a perspetiva dos alunos sobre a participação de utentes nas aulas práticas de uma Unidade Curricular de Terapia pelo Movimento. As respostas foram contabilizadas e categorizadas de acordo com descritores das competências definidas para o exercício da fisioterapia. Análise Estatística: Análise de conteúdo com comparação do número de respostas por categoria da análise. Resultados: As respostas foram maioritariamente de alunos do 4° ano (74,2%). Os alunos identificaram um maior número de “Pontos Fortes” relativamente a “Pontos fracos” e mais “Oportunidades” que “Ameaças” (3,06/1,55 e 1,77/1,31 respetivamente). As respostas mais frequentes nos campos da matriz de análise foram “vantagem de praticar em contexto real” (25,3%), “stress causado pela responsabilidade” (25,9%), “aprendizagem em contexto prático” (29,15) e “insegurança ou risco para o utente” (48,3%). Conclusão: Os estudantes identificaram um conjunto de itens no modelo que podem ser categorizados como alguns dos principais descritores da fisioterapia, destacando-se o desenvolvimento do raciocínio clínico, da capacidade de análise critica, da relação terapêutica, da responsabilidade profissional e da autonomia.
- Prevenção de lesões em estudantes de música : intervenção da fisioterapiaPublication . Pinheira, Vítor; Gameiro, Andreia; Rodrigues AbelOs músicos e estudantes de música apresentam inúmeras queixas músculo-esqueléticas, tais como dor e fadiga muscular associadas à prática de instrumentos. Estas podem dever-se à intensidade e exigência da técnica e a posturas repetidas e mantidas. Não havendo uma intervenção terapêutica ou uma mudança de hábitos, o músico poderá perder alguma da sua funcionalidade, desenvolver assimetrias posturais, perder força e endurance, senr dor e desconforto. Inicialmente foram distribuídos 2 quesonários (Nulli 20- Índice do Pescoço e Membro Superior e um quesonário realizado pela autora do estudo) a 41 alunos do curso de música. Na aplicação prática do estudo, foram realizadas sessões de ensino com o aconselhamento de estratégias que contribuem para a diminuição de queixas e prevenção de lesões; classes de movimento (7 sessões); sessões de alongamentos (2 sessões) e sessões de relaxamento (2 sessões). As queixas nos alunos de música centram-se na região cervical, lombar e nos membros superiores, nomeadamente nos ombros e punhos. Na sua grande maioria, foi referida a presença de formigueiros nos membros superiores. Relavamente às sessões prácas, verificaram-se melhorias ao nível das atividades fisicas, do impacto na vida psicossocial e no sono, embora sem significado estatistico. Não se verificaram alterações ao nível do trabalho e relativamente aos efeitos iatrogénicos houve um aumento dos sintomas. No entanto, a pontuação total dos quesonários revela melhorias para os sujeitos que veram intervenção da fisioterapia. Conclusão: A criação de programas de prevenção de lesões nas escolas de música e nos conservatórios pode ser benéfica, contribuindo para a diminuição das queixas já existentes e para a prevenção de lesões, aumentando desta forma a qualidade de vida e a eficácia destes profissionais.
- Avaliação dos cuidados de fisioterapia domiciliária em idosos vítimas de AVCPublication . Jacob, Sophie Patrícia Geraldes; Rodrigues, AbelIntrodução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, tendo sido apontado pela Direcção Geral de Saúde como a principal causa de incapacidade para idosos em Portugal. A (in)capacidade funcional é um dos outcomes mais importantes após um AVC. A fisioterapia tem um papel fundamental no processo de reabilitação, sendo que a Fisioterapia domiciliária deve dar uma resposta útil perante o aumento significativo de solicitações por parte dos utentes, o aumento da esperança média de vida, o aumento de utentes com patologias crónicas e a necessidade de diminuição dos dias de internamento hospitalar. O objectivo desta investigação correspondeu à avaliação da capacidade funcional, dos utentes com diagnóstico de AVC submetidos a um programa de fisioterapia domiciliária através da sua integração em Equipas de Cuidados Continuados Integrados. Materiais e Métodos: A amostra foi constituída por 46 idosos a quem foi diagnosticado um AVC, que se encontravam integrados nas ECCIs da ULS Guarda. Cada utente foi submetido a dois momentos de avaliação, com intervalo de dois meses e meio, e correspondente a um total de 20 sessões de fisioterapia domiciliária, com periodicidade de 2 sessões por semana. Em cada momento de avaliação foi avaliada a capacidade funcional dos utentes através da aplicação do Índice de Barthel (IB) e da Motor Assessment Scale (MAS), e na primeira avaliação foi ainda aplicado um questionário de caracterização. Resultados: Dos 46 utentes incluídos no estudo 28 eram do sexo masculino e 18 do feminino, e 41,3% apresentavam idades entre 75-84anos. O tipo de AVC mais frequente foi o Isquémico (60,9%), sendo a lesão do hemisfério esquerdo a predominante (56,5%). Na maioria dos casos o cuidador é o cônjuge (60,9%) com idade média de 62,98. Relativamente à avaliação da capacidade funcional, os resultados apontam para um aumento de 10,17 pontos na média da MAS (média em t0 = 15,24 e em t1 = 25,41) e de 21,41 pontos na média do IB (média em t0 = 40,11 e em t1=61,52), sugerindo uma melhoria na funcionalidade, que se evidenciou significativa após a realização de 20 sessões de fisioterapia domiciliária (p=0,001 para a MAS e p=0,001 para a IB). Conclusão: A realização de um programa de 20 sessões de fisioterapia domiciliária evidenciou uma melhoria significativa na capacidade funcional em idosos vítimas de AVC, quando medida pelo Índice de Barthel (p=0,001) e pela Motor Assessment Scale (p=0,001).