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Ageing in Place: Estratégias para viver em casa e na comunidade numa cidade do Ribatejo

datacite.subject.fosCiências Sociais
dc.contributor.advisorMoreira, Maria João da Silva Guardado
dc.contributor.authorPereira, Daniela Filipa Castelo Esteves
dc.date.accessioned2025-07-28T10:23:56Z
dc.date.available2025-07-28T10:23:56Z
dc.date.issued2025
dc.descriptionTrabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
dc.description.abstractA OMS prevê que, entre 2022 e 2025, a proporção de idosos no mundo poderá subir de 10% para 16%, aproximadamente. Adicionalmente, projeta que, até 2050, uma em cada quatro pessoas na Europa poderá ser idosa, evidenciando uma tendência crescente no envelhecimento demográfico. A maioria dos idosos prefere envelhecer em casa e na comunidade. Neste contexto, a consciencialização e preparação revestem-se de importância, especialmente ao nível da adaptação do ambiente e do desenvolvimento de estratégias individuais. Assim, surge o Ageing in Place, configurando-se como meta primordial nas políticas sociais dirigidas ao envelhecimento acarretando, na generalidade das vezes, benefícios de inclusão social e bem-estar emocional. Este Trabalho de Projeto tem como principal objetivo perceber as estratégias que as pessoas idosas têm ao seu dispor para envelhecerem na sua habitação e na comunidade onde estão inseridas. Trata-se de um estudo misto, transversal, descritivo e exploratório. Os dados foram recolhidos através de um inquérito por questionário redigido para o efeito, aplicado a pessoas que estejam a experienciar o processo de Ageing in Place (n= 55), na Freguesia de Almeirim. A partir da análise dos resultados, destaca-se: o padrão de feminização; a prevalência do estado civil “casado ou em união de facto”; e uma amostra pouco escolarizada. Na generalidade, os inquiridos expressam o desejo por envelhecerem em casa e na comunidade. A maioria dos participantes tem habitação própria, sentem-se seguros e revelam consciência face às alterações necessárias para que possam permanecer na sua residência. A casa de banho é a divisão mais intervencionada. Foram apontadas estratégias ao nível da: adaptação, acessibilidade e manutenção, assegurando o conforto, autonomia e segurança na habitação. Averigua-se uma maior utilização do SAD entre inquiridos com 75 e mais anos. A contratação de serviços ajustados às necessidades diversificadas, que auxiliem os idosos nas tarefas diárias/cuidados, quando necessário, é uma das respostas identificadas. Constatou-se uma baixa adesão aos transportes públicos. Neste sentido, apontam-se aspetos que devem ser tidos em conta, por forma a garantir uma rede de transportes que satisfaça as expetativas dos indivíduos: disponibilidade de informações sobre horários/percursos em locais de fácil acesso; acessibilidade; frequência; cobertura; e conservação destes veículos. Entende-se primordial discutir as características e funcionamento desta rede. Evidencia-se a insatisfação com a acessibilidade na comunidade devido, principalmente, às características e condições inadequadas de algumas superfícies, passeios e ruas. Também a baixa participação social é um fator relevante. Foram identificadas estratégias ao nível das intervenções ambientais e de uma maior sinergia entre entidades, com impacto direto na mobilidade, independência, saúde, integração social, bem-estar emocional e qualidade de vida dos sujeitos. Embora tenham sido apontados elementos negativos, uma parte significativa dos inquiridos perceciona Almeirim como uma Cidade Amiga das Pessoas Idosas, reconhecendo a crescente preocupação da Autarquia em atender às necessidades e exigências da sua população idosa. Mediante os resultados, elaborou-se a Proposta de Projeto de Intervenção “MuralIdades” visando promover a participação social das pessoas com 65 e mais anos residentes em Almeirim, configurando-se numa iniciativa que se alicerça na arte, na mobilização comunitária e na consolidação dos laços sociais.por
dc.description.abstractAbstract: The WHO predicts that between 2022 and 2025, the proportion of elderly people in the world could rise from approximately 10% to 16%. In addition, it projects that by 2050, one in four people in Europe could be elderly, showing a growing tendency in demographic ageing. Most older people prefer to grow old at home and in the community. In this context, awareness and preparation are important, especially in terms of adapting the environment and developing individual strategies. Ageing in Place has thus emerged as a primary goal in social policies aimed at ageing, generally bringing benefits in terms of social inclusion and emotional well-being. The main objective of this study is to understand the strategies that elderly people have at their disposal to grow old in their homes, integrated into their communities. This is a mixed, cross-sectional, descriptive and exploratory study. The data was collected through a questionnaire survey designed for this purpose, applied to people who are experiencing the Ageing in Place process (n= 55), in Almeirim. An analysis of the results reveals: a pattern of feminization; the prevalence of the marital status “married or in a de facto union”; and a sample with little schooling. In general, the inquired people expressed a desire to grow old at home and in the community. Most of the participants own their own homes, feel safe and are aware of the changes needed to enable them to stay in their homes. The bathroom is the room that has undergone the most intervention. Strategies were identified in terms of: adaptation, accessibility and maintenance, ensuring comfort, autonomy and safety in the home. There is greater use of the SAD among the inquired people aged 75 and over. One of the answers identified is to hire services tailored to different needs, to help the elderly with daily tasks/care when necessary. There was a low adherence of public transport. In this sense, aspects that should be taken into account in order to guarantee a transport network that meets the expectations of individuals are pointed out: availability of information on timetables/routes in easily accessible places; accessibility; frequency; coverage; and conservation of these vehicles. It is essential to discuss the characteristics and functioning of this network. Dissatisfaction with accessibility in the community is evident, mainly due to the inadequate characteristics/conditions of some surfaces, sidewalks and streets. Low social participation is also a relevant factor. Strategies were identified in terms of environmental interventions and greater synergy between entities, with a direct impact on mobility, independence, health, social integration, emotional well-being and quality of life. Although negative elements were pointed out, a significant proportion of the inquired people perceive Almeirim as an Elderly-Friendly City, recognizing the municipality's growing concern to meet the needs and demands of its elderly population. Based on the results, the “MuralIdades” Intervention Project Proposal was drawn up aimed at promoting the social participation of people aged 65 and over living in Almeirim, as an initiative based on art, community mobilization and the consolidation of social ties.eng
dc.identifier.tid203974905
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.11/10258
dc.language.isopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
dc.subjectEnvelhecimento
dc.subjectAgeing in Place
dc.subjectHabitação
dc.subjectComunidade
dc.subjectEstratégias
dc.subjectAging
dc.subjectHousing
dc.subjectCommunity
dc.subjectStrategies
dc.titleAgeing in Place: Estratégias para viver em casa e na comunidade numa cidade do Ribatejopor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
thesis.degree.nameMestrado em Gerontologia Social

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