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Polimedicação nos idosos admitidos no serviço de urgência
dc.contributor.author | Simões, Ângela | |
dc.date.accessioned | 2024-12-11T10:29:12Z | |
dc.date.available | 2024-12-11T10:29:12Z | |
dc.date.issued | 2024 | |
dc.description.abstract | Introdução: A polimedicação é definida pela OMS como o uso simultâneo de um número excessivo de medicamentos, assumindo-se uma situação de polimedicação major a toma de cinco ou mais princípios activos diferentes por dia. Objectivo: Apresentar os resultados relativos à polimedicação de idosos admitidos em Serviço de Urgência (SU). Metodologia: Apresentamos o resultado de dois estudos observacionais, retrospectivos e descritivos que incidiram sobre a fragilidade e agressividade nos cuidados de fim de vida em idosos admitidos em SU. No primeiro estudo analisamos 8082 episódios de urgência, de pessoas com 65 ou mais anos, em 2019, e no segundo estudo, 2555 episódios de urgência, de idosos residentes em ERPI, em 2019. Foram recolhidos dados de variáveis sociodemográficas e clínicas. Análise estatística com nível de significância de 0,05. Resultados: No primeiro estudo “Fragilidade e cuidados em fim de vida - Prevalência da Fragilidade e Agressividade dos Cuidados em Fim de Vida nos idosos admitidos num SU” cerca de 66% dos idosos que são admitidos no SU apresentam polimedicação major. No segundo estudo “Nursing home residents in the emergency department: Characteristics; Fragility and Aggressiveness in care” cerca de 92% dos idosos residentes em ERPI que recorrem ao SU estão polimedicados, com média de 9 princípios ativos diários, com um máximo de 22 princípios diários. Conclusão: A polimedicação aumenta o risco de interações e reações adversas. Além disso, na pessoa idosa potencia o risco de morbimortalidade, para além de diminuir a adesão ao regime terapêutico. Os resultados destes estudos são muito preocupantes e é por isso fundamental a sensibilização e formação para a desprescrição adequada, redefinindo os objetivos terapêuticos, ajustando a medicação às reais necessidades da pessoa. Além disso, levanta problemas éticas importantes relacionados com a obstinação terapêutica, quando se insiste na prescrição de medicação excessiva e desadequada. Em idosos residentes em ERPI com elevados níveis de fragilidade a situação ganha contornosalarmantes. | pt_PT |
dc.description.sponsorship | Bolsa de Investigação Isabel Correia Levy, 2020, da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | SIMÕES, A. (2023) - Polimedicação nos idosos admitidos no serviço de urgência. Riage - Revista Ibero-Americana de Gerontologia. Vol. 6:4, p. 36-44. DOI: 10.61415/riage.312 | pt_PT |
dc.identifier.doi | 10.61415/riage.312 | pt_PT |
dc.identifier.issn | 2795-559 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.11/9226 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.relation.publisherversion | https://www.riagejournal.com/index.php/riage/article/view/97 | pt_PT |
dc.subject | Idoso | pt_PT |
dc.subject | Fragilidade | pt_PT |
dc.subject | Agressividade | pt_PT |
dc.subject | Estruturas residenciais para pessoas idosas | pt_PT |
dc.subject | Serviço de urgência | pt_PT |
dc.title | Polimedicação nos idosos admitidos no serviço de urgência | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 44 | pt_PT |
oaire.citation.issue | 4 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 36 | pt_PT |
oaire.citation.title | RIAGE - Revista Ibero-Americana de Gerontologia | pt_PT |
oaire.citation.volume | 6 | pt_PT |
person.familyName | Simões | |
person.givenName | Ângela | |
person.identifier.ciencia-id | F61C-96FB-A95F | |
person.identifier.orcid | 0000-0003-1535-9350 | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |
relation.isAuthorOfPublication | 1652d50b-edf8-484c-b782-8ce6b18bcd09 | |
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery | 1652d50b-edf8-484c-b782-8ce6b18bcd09 |