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Epidemiologia e susceptibilidade aos antibióticos em isolados de S. aureus meticilina-resistentes

dc.contributor.authorFreitas, Francisco
dc.contributor.authorRibeiro, José Miguel
dc.contributor.authorAlves, Mónica
dc.contributor.authorBento, Celeste
dc.contributor.authorSilva, Manuela
dc.contributor.authorRibeiro, João Fernandes
dc.date.accessioned2013-12-02T18:11:03Z
dc.date.available2013-12-02T18:11:03Z
dc.date.issued2006
dc.description.abstractÉ sabido que num mesmo país a prevalência de S. aureus meticilina-resistentes (SAMR) varia substancialmente de um hospital para outro. De modo a compreender a epidemiologia e a resistência aos antibióticos dos isolados SAMR no Hospital S. Teotónio – Viseu, conduzimos um estudo retrospectivo (2000-2001) através da análise da base de dados do laboratório (MODULAB IZASA), que permite obter dados demográficos acerca dos pacientes, e padrões de resistência dos isolados de S. aureus. A identificação das estirpes foi efectuada com o sistema Vitek (bioMérieux, Marcy L’étoile, France) e galerias BBL+ (Beckton Dickinson, Cockeysville, Maryland, USA). Para a susceptibilidade antimicrobiana recorreu-se ao sistema Vitek e ao método de difusão de disco (Kirby-Bauer). Foram seguidas as guidelines interpretativas da NCCLS. Do total de 300 isolados de S. aureus estudados, 110 (37%) provieram de exsudados purulentos, 109 (36.1%) do tracto respiratório, 52 (17.3%) de sangue e 16 (5.3%) de pontas de catéter. A resistência global à meticilina foi de 46.7% (140/300). As amostras mais comuns a partir das quais se isolaram SAMR foram as secreções respiratórias (54.2%), seguidas pelos exsudatos purulentos (24.2%), hemoculturas (12.1%) e pontas de catéter (7.1%). Nos isolados invasivos a resistência à meticilina foi de 32.7%. As taxas de resistência dos SAMR a outros antibióticos foram as seguintes: 96.3% resistentes à ciprofloxacina, 92.7% à eritromicina, 91.7% à gentamicina, 86.3% à tetraciclina, 75% ao trimethoprimsulfamethoxazole e 54.8% à clindamicina. A taxa de multirresistência foi de 87%. Os isolados SAMR exibem altos níveis de resistência à maioria dos antibióticos, excepto à teicoplanina e vancomicina, que continuam a ser as principais armas terapêuticas nas infecções por SAMR, apesar do uso substancial de glicopéptidos ao longo de muitos anos. Concluímos que a prevalência de isolados SAMR é elevada (46.7%) no Hospital S. Teotónio, o que se correlaciona com um estudo anterior de hospitais portugueses (48-50%), e com resultados de países mediterrâneos como Espanha, Itália e França (30-50%). Contudo, contrasta fortemente com os países do norte da Europa como Alemanha, Suécia, Holanda e Dinamarca (<5%). Estes dados serão úteis para a nossa comissão de controlo da infecção.por
dc.identifier.citationFREITAS, Francisco [et al.] (2006) - Epidemiologia e susceptibilidade aos antibióticos em isolados de S. aureus meticilina-resistentes. Bioanálise. ISSN 1646-1266. A. III, nº1. p. 73-79por
dc.identifier.issn1646-1266
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.11/2142
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherSociedade Portuguesa de Bioanalistas da Saúdepor
dc.subjectS. aureuspor
dc.subjectSAMRpor
dc.subjectEpidemiologiapor
dc.subjectMultirresistênciapor
dc.titleEpidemiologia e susceptibilidade aos antibióticos em isolados de S. aureus meticilina-resistentespor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage79por
oaire.citation.startPage73por
oaire.citation.titleBioanálisepor
rcaap.rightsrestrictedAccesspor
rcaap.typearticlepor

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