ESALD - Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
Permanent URI for this community
Browse
Browsing ESALD - Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias by advisor "Capelas, Manuel Luís Vila"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Competências do psicólogo em cuidados paliativosPublication . Martinho, Ana Raquel Sapeta; Capelas, Manuel Luís Vila; Carqueja, Eduardo Manuel Neves OliveiraIntegrado no Mestrado em CP da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, faz parte do plano curricular a realização de um Relatório de Ensino Clínico, concretizado após a realização da Prática Clínica, com a finalidade de obter o grau de Mestre nesta área do saber. O mesmo deve descrever detalhadamente as atividades desenvolvidas e as competências adquiridas no decorrer do processo de prática assistencial, respondendo afirmativamente aos objetivos traçados no Projeto. Também tem por objetivo demonstrar os conhecimentos adquiridos e consolidação dos mesmos na prática clínica, em que realizei um estágio, de 200 horas no HJ, com a equipa intra-hospitalar de CP. Centrado em acompanhar, observar e integrar as práticas de um serviço de CP com experiência e formação científica adequada e assim perceber o papel que o psicólogo desempenha numa equipa multidisciplinar e como trabalha de uma forma interdisciplinar. Tendo em conta as normas estabelecidas para o processo de aprendizagem é solicitado aos mestrandos a realização e aplicação de um Projeto de Intervenção / Formação, subordinado a uma temática de escolha individual. Os CP pretendem ajudar os doentes crónicos, avançados e terminais a viver tão activamente quanto possível até à sua morte, através de uma abordagem multidisciplinar, incluindo as componentes física, psicológica, social, espiritual, etc., sendo o grande objectivo promover a qualidade de vida e aliviar o sofrimento. Este objectivo estende-se à actuação do psicólogo, porém a intervenção psicológica neste contexto não está claramente definida. Assim, o objectivo deste trabalho foi investigar as competências do psicólogo, em CP, na intervenção com o doente, com a família e o seu papel na equipa multidisciplinar. Concluindo, este Relatório pretende também reflectir criticamente os vários pilares dos CP, para isso usei dois casos clínicos, procurando demonstrar a compreensão e aplicação dos princípios desta filosofia, com particular ênfase para as competências do psicólogo.
- Conferências familiares em cuidados paliativosPublication . Oliveira, Ana Margarida Dias de; Sapeta, Ana Paula Gonçalves Antunes; Capelas, Manuel Luís VilaO presente Relatório tem por finalidade a descrição e reflexão das atividades realizadas na Unidade Curricular de Prática Clínica (PC) do Mestrado em CP da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD). O período de PC teve por base a definição de objetivos, atividades e competências, e foi realizado numa unidade de CP, totalizando 200 horas de cuidados ao doente paliativo e suas famílias. As restantes 100 horas permitiram a implementação do projeto de melhoria da qualidade “Conferências Familiares em Cuidados Paliativos”, no meu contexto de trabalho. Na PC, pela observação e participação, pude refletir com base na evidência científica atual sobre o modelo de organização e funcionamento da referida unidade e a tipologia da prestação de cuidados, bem como sobre as competências adquiridas nas áreas-chave dos CP: a comunicação, o controlo de sintomas, o apoio à família e o trabalho em equipa. O projeto de melhoria da qualidade implementado permitiu estruturar e dar consistência à implementação das conferências familiares (CF) no doente paliativo e sua família. As CF são uma ferramenta diferenciadora de trabalho dos profissionais, que permite cuidar do doente paliativo e sua família, garantindo a sua Qualidade de Vida (QDV) e o alívio do sofrimento. Através da ação de formação dirigida à equipa multidisciplinar e da elaboração de uma norma de atuação de CF, discutida e consensualizada na equipa, foi possível melhorar a qualidade dos cuidados aos doentes assistidos e respetivas famílias, respondendo-se às principais necessidades identificadas e evidenciando a intervenção. Gómez-Batiste & Connor (2017) recomendam a operacionalização dos CP com a monitorização através de indicadores que permitam dar visibilidade ao impacto das intervenções realizadas.
- Suspensão da radioterapia paliativa em doentes em fim de vidaPublication . Quintino, Vera Lúcia Rebelo; Capelas, Manuel Luís VilaEste Relatório de Prática Clínica encontra-se inserido no 2º Ano do Curso de Mestrado em Cuidados Paliativos, da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD) do Instituto Politécnico de Castelo Branco, cuja Prática Clínica decorreu numa Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP) de uma instituição de saúde, entre fevereiro e abril de 2016 com duração de 200 horas. Opcionalmente, 100 das 300 horas de estágio previstas na Prática Clínica, foram realizadas num Serviço de Radioterapia, onde foi desenvolvido o projeto de intervenção. O projeto de intervenção constou da apresentação de uma sessão de formação acerca do tema em análise - Suspensão da Radioterapia Paliativa em Doentes em Fim de Vida - e do preenchimento de um questionário antes e após a formação para avaliar a perceção que os profissionais de saúde do Serviço de Radioterapia tinham dos cuidados paliativos, assim como avaliar a prática do serviço no que respeita quatro pilares dos cuidados paliativos, com base em indicadores de estrutura e do processo de cuidar. A Radioterapia é a terapêutica mais eficaz no alívio da dor originada por doença oncológica, principalmente no que respeita às metástases ósseas dolorosas que, com frequência, apresentam uma boa resposta a um esquema curto de radioterapia. Esta modalidade terapêutica também está indicada no controlo hemorrágico, no controlo de sinais neurológicos e compressivos, aliviando sintomas como a dor e a dispneia. O objetivo major da radioterapia paliativa consiste em proporcionar ao doente com doença oncológica avançada uma melhoria da qualidade de vida. Contudo, pode acontecer, que derivado ao estado demasiado avançado da doença, presença de múltiplos sintomas e comorbilidades, associado a um prognóstico pobre, este tratamento não esteja mais indicado, e a melhor opção terapêutica a proporcionar ao doente seja os cuidados paliativos.