ESECB - Escola Superior de Educação
Permanent URI for this community
Browse
Browsing ESECB - Escola Superior de Educação by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 1777
Results Per Page
Sort Options
- Do diálogo ao dialogismo na obra de Camilo Castelo BrancoPublication . Santos, Maria EduardaO presente estudo configura uma análise da narrativa de Camilo Castelo Branco segundo a perspectiva de uma atitude intrínseca ao texto, o diálogo, caracteristicamente enunciativo e estabelecido entre três entidades: o autor, o herói e o leitor. Deste modo se constitui uma polifonia especificamente camiliana que propicia uma relação dialógica intratextual, inerente às produções ficcionais do autor, e intertextual, ligando essas mesmas ficções a outros textos elaborados pela Literatura, pela História e pela Cultura.
- A criança no romance de Charles Dickens : contributo para o estudo da literatura infantil e juvenilPublication . Morgado, Margarida; Pina, Alvaro Luís AntunesA dissertação retoma um tema da vasta bibliografia dickensiana: o estudo da criança em Dickens, repensando-o no quadro da literatura infantil. O trabalho resulta num levantamento de possibilidades e perspetivas deixadas em aberto pelo romance dickensiano para a literatura infantil. O estudo explora modos de representação da criança no romance de Dickens, insistindo na sua variedade, qualidade e na profunda reflexão sobre o tema que lhes está subjacente, procurando demosntrar uma presença fundamental da literatura inglesa em meados do século XIX directamente influenciadora do modo de pensar a criança em termos literários, este por sua vez indissociável do contexto de progressiva autonomização da literatura infantil a partir das décadas centrais de oitocentos.
- «A escola do ano 2000» cem mil jovens manejam ordenadores em PortugalPublication . Martins, Ernesto CandeiasOs computadores constituem ferramentas de auxílio à aprendizagem. Os jovens cada vez mais confecionam os seus proprios programas informáticos manipulando e aplicando em contextos do “aprender”. Uma nova aprendizagem surge com esta nova tecnologia da comunicação e informação, de grande utilidade no conhecimento escolar. É necessário ensinar a processar a informação e a aplicá-la nos contextos de utilidade para o educando. A renovação da escola passa pelo uso adequado do computador no contexto de sala de aula, promovendo um novo tipo de aprendizagem: a eletronica e a digital.
- A variabilidade dos comportamentos de ensino do professor de educação física : estudos longitudinais em níveis de ensino diferentes numa perspectiva de análise multidisciplinarPublication . Petrica, JoãoEsta pesquisa tem como objectivo fundamental o estudo da variabilidade intra-individual dos comportamentos de ensino do professor de Educação Física, encarados de uma perspectiva multidimensional relacionada com a gestão do tempo de aula, com as situações de ensino, com os comportamentos e com a promoção da actividade motora, em função da leccionação das modalidades desportivas ginástica, atletismo, voleibol e basquetebol.
- O critério do sucesso : técnicas de avaliação da aprendizagemPublication . Lemos, ValterA obra respeita aos métodos e técnicas de avaliação da aprendizagem dos alunos, analisando os tipos e as funções da avaliação, a construção e utilização de instrumentos de avaliação, bem como os aspetos relativos ao uso dos resultados da avaliação como a classificação dos alunos e a avaliação do ensino.
- Contribuição para o estudo de construções nominais predicativas com o verbo-suporte fazerPublication . Brunheta, VírgíniaO objectivo deste trabalho consistiu no levantamento e estudo extensional dos nomes predicativos que se constroem com o verbo-suporte Fazer e na análise e descrição das características lexicais e sintácticas dessas construções nominais predicativas. Este estudo insere-se no quadro teórico do Léxico-Gramática, baseado na gramática de operadores de Z.S. Harris. Partiu-se do pressuposto de que existem numerosos substantivos que, tal como os verbos e os adjectivos, devem ser considerados como operadores que se constroem com um determinado número e tipo de argumentos, isto é, como predicados que têm sujeitos e complementos: são verdadeiros predicados semânticos e sintácticos exercendo funções construtoras. A recolha dos dados seguiu duas vertentes: listámos os nomes resultantes da nominalização de verbos e adjectivos, em que o suporte da nominalização é o verbo Fazer, os V-n, e simultaneamente recolhemos os nomes que, embora não obedecendo àquele critério, possuem as características que fazem de um nome autónomo um nome predicativo construído com o verbo-suporte Fazer : os N. Recenseámos 678 nomes que foram distribuídos por 7 Tábuas. Toda a base deste estudo foi, pois, constituída pelas listas dos nomes que, construídos com o Vsup Fazer são realmente frases simples, podendo constituir entradas lexicais, e que distinguimos das outras expressões que são frases mais complexas que põem em jogo duas frases simples pelo menos, ou um operador sobre uma frase simples. Em conclusão, pensamos ter dado, com este trabalho, o nosso modesto contributo para a elaboração de um léxico-gramática do português.
- A nova avaliação da aprendizagem : o direito ao sucessoPublication . Lemos, Valter; Neves, Anabela; Campos, Cristina; Conceição, José M.; Alaiz, VítorA obra respeita à avaliação da aprendizagem dos alunos, abordando as modalidades e os instrumentos de avaliação e as condições da sua utilização. Analisa ainda as questões da repetência, bem como a utilização dos dados de avaliação na gestão do percurso escolar dos alunos.
- A filosofia da educação na actualidadePublication . Martins, Ernesto CandeiasPensamos ser de algum interesse actual para os que nos dedicamos no ensino da Filosofia da Educação, formular algumas questões prévias, as quais pretendemos reflectir ao longo do texto, para entender o próprio conceito e o seu enquadramento nas Ciências do saber e principalmente das Ciências da Educação. Por exemplo, referimo-nos aos objectivos do nosso estudo: O que é a Filosofia da Educação? Quais as características que a distinguem de outros tipos de filosofias (p. ex., a Filosofia do Direito, Filosofia das Artes, Filosofia da História, Filosofia das Ciências, etc.)? Necessita a educação de uma reflexão filosófica? Será aberrante recorrer a conceitos mais ou menos abstractos da filosofia para tratar os problemas modernos da prática educativa? O que é que fornece a Filosofia, em especial a Filosofia da Educação, à prática educativa? Que limites existem, se os há, entre a Filosofia da Educação e a Teoria da Educação? Que função compete à Filosofia da Educação no contexto das Ciências da Educação? Que âmbitos educativos (formação dos professores) são prioritários dentro da actividade da Filosofia da Educação? Evidentemente estas questões apresentam-se como os objectivos desta reflexão, coincidindo tantas vezes nas próprias interrogações que fazemos no desejo de indagar e de afrontar a realidade educativa. Contudo esta abordagem, por razões compreensivas de complexidade e tempo será feita superficialmente. Aceitamos a Filosofia da Educação como racionalidade prática, considerando-a como uma estratégia racional que guia as nossas acções/processos educativos.
- O desenvolvimento moral e a educação ambientalPublication . Martins, Ernesto CandeiasA Psicologia Evolutiva permite-nos conhecer as etapas do desenvolvimento do ser humano, as estruturas cognitivas e afectivas, as progressivas aquisições, etc., ajudando-nos a estudar o desenvolvimento moral (juízo moral, sentimentos morais e a consciência moral) e os seus factores evolutivos. Nesta dimensão moral incluímos a “educação ambiental” como um dos conhecimentos importantes à evolução e desenvolvimento da consciência moral ao nível prático. O educador ambiental (como todo o educador) deve possuir um conhecimento mínimo das etapas do desenvolvimento moral ao longo dos quais aparecem os “universais” morais: sentido de justiça, cooperação, solidariedade, participação, etc., temáticas vinculadas de modo integral sobre o meio ambiente. Vejamos três pontos básicos sobre esta relação: perspectiva cognitiva; a perspectiva Koklberg; e responsabilidade moral.
- O conceito de emancipação como uma nova meta educativa na formação humanaPublication . Martins, Ernesto CandeiasEntre as questões teológicas e antro-pológicas de âmbito educativo, que nesta época marcam clara e sistematicamente todas as dimensões do “actuar/ser humano”, destacamos especialmente o conceito de “emancipação”. Este termo pedagógico influente na acção educativa, tende a libertar a criança/jovem das coerções, disciplina/autoridade exteriores, sendo visto pelos pedagogos como uma nova meta ou fim educativo (normatividade categórica do homem). Ele constitui a “chave” do entendimento humano e do mundo posmoderno cheio de movimentos emancipadores e autónomos. A sua importância no processo formativo é o conceber a “educação” ou “formação” como uma acção dinâmica processual nos “meios” e nas “situações/ambientes” do educar integralmente o homem. “Emancipação” (de e no homem) /”autonomia” e liberdade (de e no homem) são termos análogos e correntes nos meios educativos (emancipação dos jovens/gerações, da mulher, movimentos sócio-culturais, económicos e políticos, emancipação das étnias e povos nacionalistas…) apresentando-se às vezes com significados contraditórios na área das Ciências Sociais e Humanas. A conotação comparativa que vulgarmente utilizamos entre “emancipação”, “autonomia” e “liberdade”, os valores/interesses/necessidades, as atitudes e comportamentos, são normatividade que partem das reinvindicações dos grupos sociais, das novas gerações/valores e dos avanços científico-tecnológicos, que modificam as normas educativas (pré)estabelecidas. O seu uso, às vezes vulgarmente mal utilizado nas situações/contextos/ambientes, levou a uma desconfiança da verdadeira meta educativa da “emancipação”. Em qualquer campo do saber humano falamos com obsessão da necessidade de “autonomia”/”independência” ou “emancipação” livre de educar a criança/jovem, convertendo-se num “talismã” do processo formativo superador dos obstáculos que podem satisfazer os objectivos e metas educativas do homem a emancipar. Os conceitos pedagógicos (em geral antinómias) mencionados actuam inter/intra-individualmente de modo progressivo na formação da personalidade, na liberdade real (razão crítica, cultura, espírito…) nos valores/interesses/necessidades/motivações/ de formação de “ser pessoa”, nas pré-disposições das atitudes e dos comportamentos do indivíduo na sua conquista de “autorealização”.