ESACB - Relatórios técnico/científicos
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- Caracterização e melhoramento da produção ovina nos concelhos de Castelo Branco e Idanha-a-Nova : 1.º relatório anualPublication . Coutinho, M.H.M.; Andrade, C.S.C.R.A crescente procura e valorização do leite de ovelha e da carne de borrego, tem feito com que, em todos os países em que se explora a espécie ovina, técnicos e criadores procurem os processos mais rendosos de obter cada vez mais leite e mais borregos. Com este fim, têm-se cruzado e seleccionado raças locais e estrangeiras, de modo a conseguirem-se animais que produzam mais leite, por aumento quer dos níveis de produção quer da sua persistência, e dois ou mais borregos por parto, com pesos mais elevados e melhor conformação de carcaça. Quer-se frisar, no entanto, que a produção de borregos pesados ou de “canastra’ está dependente das exigências de mercado. Paralelamente, têm sido melhoras formas e métodos de alojamento e estudadas e satisfeitas as exigências alimentares relacionadas com a gestação, a produção de leite e o crescimento dos borregos de forma a proporcionar aos animais um meio ambiente adequado que permita ou favoreça as produções desejadas. Embora a utilização de animais dotados daquelas quantidades, quando exploradas nas condições adequadas, propor¬cione um enorme aumento da rentabilidade da exploração ovina, podem ainda adoptar-se novos métodos de criação dos borregos que, só por si, constituem já um factor importantíssimo em novos acréscimos de rendimento. Está neste caso o aleitamento artificial em que, tal como se pratica com os vitelos de raças leiteiras, os animais são retirados às mães após o nascimento e alimentados com produtos de substituição do leite materno. Este método de aleitamento artificial, visa, fundamentalmente: - Aumentar a produção de leite disponível para venda ou fabrico de queijos; - Aumentar a produção de carne, na medida em que se obtêm mais elevados ganhos médios diários de peso e se evita o abate precoce (Direcção-Geral dos Serviços Pecuários) ; - Baixar o custo de produção do borrego, uma vez que, para igual eficiência alimentar, os substitutos do leite custam menos de um terço ou a quarta parte do leite de ovelha; - Diminuir o desgaste fisiológico das ovelhas, prolon¬gando assim a duração da sua vida útil; - Favorecer o aparecimento precoce do cio depois dos partos e o consequente aumento da fertilidade mais borregos por ovelha/ano (Direcção-Geral dos Serviços Pecuários) - Aproveitar e recuperar todos os borregos que, por falta de leite das mães ou outras causas fortuitas, teriam de ser eliminados. Como todos os métodos de exploração intensiva, também este existe certa preparação técnica e cuidados higio-sanitários, muitas vezes, ainda desprezados nos sistemas extensivos tradicionais. Daí, as falhas e acidentes que podem ocorrer quando se muda do sistema de criação tradicional para este novo processo sem se terem tomado as precauções que este novo processo exige. Por isso, tal como acontece com aves, suínos e vitelos explorados intensivamente, o processo será mais eficaz quando os borregos provenham de rebanhos seguramente livres de doenças in¬fecciosas e parasitárias e em que se tenham seguido as normas profiláticas indicadas para a prevenção das doenças mais comuns que afectam os animais é o caso, por exemplo, das vacinações con¬tra as pasteureloses (septicémia) e enterotoxémias, praticadas nas ovelhas no último mês de gestação, única forma de conseguir imunidade aos jovens borregos. Muito embora o aleitamento artificial, nesta espécie, seja um processo ainda muito pouco usado entre nós e, por isso, pouco conhecido da maioria dos ovinicultores portugueses, pensa-se que virá a ser, tal como o «desmame precoce» um dos métodos de maior interesse na exploração ovina, muito especialmente na ovinicultura leiteira.
- Relatório Florístico e Fitossociológico da Ribeira de ValverdePublication . Quinta-Nova, L.C.Foi realizada um estudo florístico na ribeira de Valverde. Com base nesse estudo elaborou-se uma proposta de introdução de espécies vegetais de acordo com as condições edáfico-climáticas.
- Proposta de constituição de uma rede de protecção e activação biológica para a península de SetúbalPublication . Quinta-Nova, L.C.Como objectivo fundamental deste trabalho tem-se a manutenção e a activação da diversidade ecológica, entendendo-se como tal a diversidade, em termos de espécies e de habitats, nas áreas terrestres ou nas áreas costeiras sujeitas aos movimentos cíclicos das marés, com cobrimento temporário pelas águas, de uma região designada por Península de Setúbal, limitada a norte e a sul, respectivamente, pelo Estuário do Tejo e pelo Estuário do Sado, e a este por um eixo vertical situado entre Setúbal e o Montijo. Para tal elaborou-se uma estrutura que interligasse as diversas áreas que apresentam um alto valor ecológico, definido com base em parâmetros relacionados com o grau de diversidade apresentado, nível de antropogenização e interesse potencial, de forma a facilitar os fluxos de espécies, energia e matéria entre elas, reduzindo, ao mesmo tempo, o efeito das barreiras e descon¬tinuidades espaciais, através de estruturas alternativas. Esta proposta teve que ser apoiada numa inventariação ecológica das unidades de habitat existentes, de forma a compreender o seu papel funcional dentro do mosaico paisagístico, tornando-o mais flexível na sua resposta face às várias degradações ambientais existentes. Para que exista uma melhor compreensão da dinâmica do mosaico considerou-se, a par da disposição espacial das manchas consti¬tuintes da paisagem, o factor temporal, sendo de vital importância o conhecimento da evolução histórica dos usos no território, fornecendo informação respeitante aos usos tradicionais susceptíveis de ser reactivados, assim como ajudando a compreender as tendências de evolução da paisagem a prever no futuro.
- Plano de recuperação paisagística da pedreira "Favaco"Publication . Simplício, Colatino; Rosado, José; Quinta-Nova, L.C.; Lopes, J. CarrilhoO Plano de Recuperação Paisagística da Pedreira "Favaco" teve como objetivo a revitalização biológica, económica e cénica do espaço afetado pela exploração, restituindo-lhe a primitiva utilização. A elaboração do PRP era estabelecida, na altura da sua elaboração, pelo Decreto-Lei n.º 89/90, de 16 de março.
- Plano de recuperação paisagística da pedreira "Chacins"Publication . Simplício, Colatino; Rosado, José; Quinta-Nova, L.C.; Lopes, J. CarrilhoEm obediência à legislação em vigor, designadamente o Decreto-Lei n.º 89/90, de 16 de Março, foi elaborado o Plano de Recuperação Paisagística da Pedreira de granito "Chacins", que consiste na revitalização biológica, económica e cénica do espaço afetado pela exploração, dando-lhe nova utilização, com vista ao estabelecimento do equilíbrio do ecossistema, ou restituindo-lhe a primitiva aptidão.
- Estudo de impacte ambiental da Via Longitudinal Sul - Lanço Carcavelos / Bicesse - Geomorfologia, Solos e EcologiaPublication . Quinta-Nova, L.C.; Fernandes, João P.O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) é realizado com vista ao cumprimento do estabelecido no Decreto-Lei n.º 186/90 de 6 de Junho e o Decreto Regulamentar n.º 38/90 de 27 de Novembro. A identificação de impactes baseou-se no cruzamento dos elementos de projecto com as características do ambiente potencialmente afectado. Para o efeito, o EIA incluiu uma matriz de identificação de impactes, associando-os às acções ou actividades causadoras de cada impacte, nas fases de construção e de exploração. Esta identificação implicou o reconhecimentos de campo, contactos com entidades, pesquisa bibliográfica e da legislação aplicável.
- Implementação do Programa de Acção Florestal na Zona do Pinhal Sul: contribuição para a avaliaçãoPublication . Almeida, C.A.M.; Goldey, Patricia; Garthford, ChrisO sector florestal em Portugal continental assume uma grande importância no meio agrário nacional uma vez que cerca de um terço do continente se encontra ocupado por floresta. A floresta deve ser entendida como um factor beneficiador da qualidade do ambiente, protector e melhorador dos solos em que se encontra implantada. Além destas virtudes que, por serem difíceis de contabilizar são por vezes menosprezadas, a floresta é sem duvida um factor de desenvolvimento económico pelos produtos que dela se extraem. Estes produtos através dos diversos ramos da fileira florestal contribuem para o desenvolvimento económico das regiões em particular e do país em geral. Contudo, a floresta portuguesa apresenta algumas particularidades que lhe são inerentes, a maior parte da floresta é privada e encontra-se fragmentada em propriedades de pequena dimensão, cujos donos, na sua maioria, se consideram descapitalizados e como tal pouco dispostos a intervir na floresta. É a estas características que normalmente é atribuída a responsabilidade do estado da floresta portuguesa, considerada subaproveitada, baixos rendimentos e isenta de qualquer tipo de ordenamento (I F, 1994; DGF, 1992). Com a perspectiva de integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia, foi definida para a fase de adesão o Programa Especifico para o Desenvolvimento da Agricultura Portuguesa (PEDAP) o qual incluía um subprograma afecto à floresta, o Programa de Acção Florestal (PAF). Para o PAF foram definidas, de acordo com as diferentes regiões, as espécies a fomentar, as áreas disponíveis, o tipo de intervenção a desenvolver em áreas já florestadas, e as frentes de trabalho prioritárias em que se fixaram os seguintes objectivos: - arborização de novas áreas e rearborização de áreas ardidas; - beneficiação de áreas florestais já existentes; - construção e ampliação da rede de infra-estruturas correspondentes (Teixeira, 1994). Uma vez terminado o PAF (período de execução entre 1987 e 1993), importa tentar avalia-lo, não ficando apenas pelos números que foram divulgados pelo Instituto Florestal. Aceitamos porém os resultados que o I F apresenta como base de sucesso do programa: - Aumento e melhoria da superfície florestal - Criação de empregos e novas empresas no sector florestal prestação de serviços - Contribuição para a prevenção e combate aos fogos florestais - Contribuição para a melhoria da protecção ambiental O objectivo deste trabalho reside na caracterização da forma como o PAF decorreu na Zona do Pinhal (Mapa 1) e fazer algumas reflexões sobre as principais limitações encontradas durante a implementação dos projectos PAF. A Zona do Pinhal Sul é constituída pelas áreas dos concelhos de Sertã, Vila de Rei, Proença-a-Nova, Oleiros e Mação, abrangendo uma área total de cerca 190 679 ha. O interesse do estudo reside fundamentalmente no facto de a Zona do Pinhal constituir uma região com características específicas, dado ser uma das maiores mancha contínua de Pinheiro Bravo da Europa, e no facto de que através do conhecimento detalhado da informação sobre a forma como decorreu a implementação do PAP, poderá constituir-se uma base de reflexão que apoie a procura de soluções para os problemas encontrados. Podendo-se, assim, vir a conseguir melhor aproveitamento dos novos programas de intervenção na floresta que se irão implementar no futuro, como sejam nomeadamente o PDF e o Regulamento 2080/92. Dado que ainda há projectos em curso (alguns em fase de execução e outros aguardando a resolução de problemas legais) não é possível uma análise qualitativa e quantitativa sobre a implementação dos projectos na sua totalidade. Contudo pensamos que a análise e a reflexão sobre os dados relativos à execução material e financeira, que é a única possível no momento, revelar-se-há de grande interesse, de onde se poderá extrair alguma aprendizagem e considerações da experiência com a implementação dos PAP, que deverão merecer alguma atenção aquando da implementação de novos programas Em termos metodológicos, a primeira parte deste estudo baseia-se numa pesquisa documental a todos os projectos PAF aprovados e implementados na Zona do Pinhal. Assim, os dados que apresentamos neste relatório sem referirmos a sua fonte, são dados que se reportam a valores por nós determinados no decurso da nossa investigação. A segunda parte do estudo, é constituída por um trabalho de campo. No refendo trabalho prevê-se a entrevista a todos os gestores dos projectos implementados na região. Mais detalhes sobre a metodologia utilizada serão apresentados no item 4.
- Análise da evolução de uma área da Península de Setúbal na sequência de um processo de alteração de usoPublication . Quinta-Nova, L.C.; Fernandes, J. Almeida; Baptista, P.J.; Cruz, C.S.; Grilo, J. TelesO objectivo do estudo foi testar métodos de análise ambiental que permitam analisar o efeito de tipologias específicas de perturbação de modo a permitir a sua utilização prospectiva no processo de planeamento e gestão do território. Para tal procedeu-se à análise em termos de usos e funções ecológicas a evolução de uma área de características sub-regionais, localizada na Península de Setúbal. Trata-se de uma faixa com orientação W-E, abrangida pelas folhas n.º 453 e 454 da Carta Militar de Portugal à escala 1:25 000, tendo sido esta a escala adoptada. Para o momento inicial e para o momento actual, assim como para um momento intermédio, procedeu-se a uma caracterização e análise estrutural dos principais elementos constituintes da estrutura ecológica, de forma a poder-se analisar a transformação da área do ponto de vista das estruturas biológicas. Para cada um dos momentos referidos testou-se a validade e utilidade de um conjunto de índices funcionais e estruturais desenvolvidos por vários autores, designadamente por Forman et al. (1986); Shannon et al. (1962); Romme et al. (1982), Hoover et al. (1991); Short (1988) em termos da representação dos sistemas ecológicos e da sua resposta a perturbações. A análise diacrónica dos valores dos índices de avaliação e caracterização estrutural e ecológica permitiu assim caracterizar os impactes provocados pelas alterações de uso. Com base nesta análise estabeleceu-se uma comparação entre os resultados obtidos pelos vários métodos de avaliação dos impactes das alterações de uso e a evolução dos usos realmente verificada.
- Estudo de impacte ambiental do gasoduto Portalegre-Guarda (Lote 5) - Clima, Solos e EcologiaPublication . Quinta-Nova, L.C.O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) refere-se ao estudo de Projecto Base do Gasoduto Portalegre - Guarda. No âmbito do processo de decisão da construção desta obra é necessário fornecer dados que permitam aos decisores, com base na avaliação dos respectivos impactes ambientais, fundamentar as decisões mais adequadas. O processo de avaliação ambiental do estudo foi conduzida de forma a identificar várias alternativas de uma forma global e comparada, de modo a determinar as diferentes possibilidades de traçado. Numa primeira fase, os traçados são definidos como grandes alinhamentos permitindo a identificação dos impactes principais, e fazendo a comparação geral das vantagens e desvantagens. Numa fase seguinte, o corredor de alinhamento seleccionado com base num traçado preliminar, é sujeito a um estudo de detalhe definindo-se o traçado base recomendado decorrente do processo de avaliação. A metodologia de elaboração do estudo baseia-se no Quadro Legislativo Nacional e Comunitário de Avaliação de Impactes Ambientais vigente na altura, nomeadamente a Lei de Bases do Ambiente (Lei n.º 11/87, de 7 de Abril), Decreto-Lei n.º 186/90, de 6 de Junho, que transpõe para o direito interno a Directiva 85/337/CEE, de 27 de Junho, do Conselho das Comunidades Europeias, o Decreto Regulamentar n.º 38/90, de 27 de Novembro, o Decreto-Lei n.º 278/97, de 8 de Outubro e o Decreto Regulamentar n.º 42/97, de 10 de Outubro.
- Análise biofísica e identificação das condicionantes e potencialidades de utilização das margens da Albufeira do VilarPublication . Quinta-Nova, L.C.Na análise biofísica da área abrangida pelo POAV pretendeu-se, não só, descrever aspectos físicos, mas, também, a fauna e a vegetação. Para além disso, procedeu-se a uma análise ecológica integrada de todos estes aspectos que permitem caracterizar a albufeira e a sua respectiva área de influência numa perspectiva da implementação de usos e actividades. A explicitação dessas condicionantes e potencialidades, aptidões e capacidades do território, ou seja, a partir do confronto interdisciplinar que se procura estabelecer entre os usos e o sistema biofísico, contribuiu para a formulação de um conjunto de propostas de ordenamento. Decorrente destes estudos constituiu-se, ainda, uma abordagem do território fundamentada na determinação e estimativa das compatibilidades, conflitos existentes, conflitos previsíveis e riscos ecológicos.