ESECB - Dissertações de Mestrado
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Browsing ESECB - Dissertações de Mestrado by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Outras Ciências Sociais"
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- Análise dos comportamentos de condução de sessão e instrução em instrutores de BodyPump® e Indoor CyclingPublication . Rodrigues, Tiago André Esteves; Petrica, João Manuel Patrício DuarteCom a realização do presente estudo pretende-se analisar os comportamentos observados de condução de sessão e, especificamente da instrução, em duas modalidades de grupo de fitness diferentes, nomeadamente Body Pump® e Indoor Cycling, e desta forma, conseguir formar um perfil de comportamentos dos instrutores das respetivas aulas. A amostra deste estudo é constituída por 4 instrutores de Body Pump® e 4 de Indoor Cycling, sendo que, foi observada uma aula de cada um dos instrutores das respetivas modalidades. Observaram-se e analisaram-se os comportamentos pedagógicos através do visionamento das filmagens das aulas, com auxílio de 2 sistemas de observação: um sistema de análise sequencial e um plano de observação multidimensional. O primeiro para conhecer os comportamentos utilizados pelos instrutores (PROF./ULg adaptado por Petrica 1997, 2003) para conduzirem as suas aulas, composto por 6 dimensões. O segundo para analisar, mais aprofundadamente, a instrução – análise multidimensional da instrução, proveniente de uma junção de várias dimensões de 3 sistemas de observação diferentes provenientes do ensino (Carreiro da Costa, 1988; Sena Lino, 1998; Petrica, 1997, 2003). Estudaram-se, desta forma, os seguintes comportamentos de condução de sessão: Instrução, Observação, Organização, Afetividade, Interações Verbais e Outros Comportamentos. Por outro lado, as dimensões utilizadas no Sistema de Observação Multidimensional da Instrução foram: Objetivo, Tipo, Finalidade, Forma e Direção. Relativamente aos resultados, obtiveram-se diferenças significativas nos comportamentos: Organização (respetivamente à sua duração nas aulas) e Afetividade e Organização (respetivamente à sua frequência nas aulas). Porém, na análise multidimensional da Instrução não foram verificadas diferenças significativas em nenhuma categoria, contudo com médias percentuais de duração e frequência diferentes em muitas dimensões.
- Motivação autodeterminada e satisfação com a vida de atletas de desporto adaptado na modalidade de andebolPublication . Fernandes, Marisa Filipa Henriques; Batista, Marco Alexandre da SilvaO desporto altera uma pessoa com deficiência de uma maneira muito profunda. Com isto, quer-se dizer que o desporto a uns indivíduos permite fazer escolhas e correr riscos iniciais e para outros, aumentar a autoconfiança com a aquisição gradual de habilidades. Ainda proporciona aos indivíduos com deficiência que estes desenvolvam as suas habilidades sociais, que adquiram responsabilidade e independência, que assumam papéis de liderança e ainda, que façam amizades fora do contexto familiar ou institucional. Posto isto, podemos afirmar que é evidente que a prática desportiva implica inúmeros benefícios para a saúde, sendo considerada uma componente fundamental para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar. Neste sentido, este estudo teve como principal objetivo avaliar o nível de motivação autónoma para a prática de atividade física, confrontando a satisfação das necessidades psicológicas básicas, a satisfação com a vida e os afetos positivos e negativos, entre atletas praticantes de desporto adaptado e desporto regular, especificamente na modalidade de andebol. Para tal, participaram neste estudo 127 atletas, de ambos os géneros, sendo 55 praticantes de desporto adaptado e 72 de desporto regular. No desporto adaptado 50 dos atletas (90,9%) são do género masculino e 5 atletas (9,1%) são do género feminino, com uma média de idades de 38,6 anos, variando entre os 20 e os 63 anos. Para o desporto regular, 55 atletas (76,4%) são do género masculino e 17 atletas (23,6%) do género feminino, com uma média de idades de 23,25 anos, compreendidas entre os 18 aos 56 anos. Como instrumento de recolha de dados, foi utilizado um questionário, composto por quatro escalas que avaliam cada uma das variáveis: Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (BRSQ), Basic Psychological Needs Exercise Scale (BPNES), Escala de Satisfação com a Vida (SWLS) e Escala de Afetos Positivos e Negativos (PANAS). Os resultados obtidos através da aplicação da estatística descritiva e inferencial revelaram que os atletas do desporto adaptado apresentam valores médios mais elevados de autonomia, competência, motivação controlada, satisfação com a vida e de afetos positivos. Em relação aos atletas do desporto regular, estes apenas apresentam valores médios mais elevados de relação social, amotivação e afetos negativos. Relativamente às diferenças estatísticas entre o desporto adaptado e o desporto regular, foram encontradas diferenças favoráveis ao desporto adaptado a autonomia, os afetos positivos e afetos negativos. Porém não foram observadas estas diferenças para a competência, a relação social, a motivação controlada, a motivação autónoma, a amotivação e a satisfação com a vida. Nas comparações realizadas entre géneros, apenas se verificaram diferenças estatísticas para o género masculino nos afetos negativos.
- Motivação autodeterminada, composição corporal e satisfação com a vida dos idosos, para a prática de atividade física supervisionada: relação e diferenças entre frequência de prática, sexo, composição corporal e contexto institucionalPublication . Martinho, João Ricardo Barata; Paulo, Rui Miguel Duarte; Batista, Marco Alexandre SilvaÉ indispensável, para todos, a prática de atividade física e, segundo Fischer (2005), de todos os grupos etários, os idosos são os que mais beneficiam com a prática de exercício. O risco de muitas doenças e problemas de saúde habituais na velhice, diminui com a prática de atividade física regular. Neste sentido, este estudo tem como principal objetivo identificar as motivações, necessidades psicológicas básicas, composição corporal e satisfação com a vida dos idosos para a prática de Atividade Física supervisionada, analisar as relações e comparações entre níveis de prática, sexo e contexto institucional. Estudo transversal com amostra constituída por 62 idosos voluntários, de ambos os sexos (15 do sexo masculino e 47 do sexo feminino), institucionalizados e não institucionalizados, pertencentes ao Concelho de Castelo Branco, com uma média de idades de 79.613±9.34 anos. Após a seleção da amostra os indivíduos foram divididos em dois grupos distintos, o primeiro grupo “Grupo1-2”: constituído por idosos que praticam AF supervisionada, 1 ou 2 vezes por semana; e o segundo grupo “Grupo3+”: constituído por idosos que praticam AF supervisionada, 3 vezes ou mais por semana. Avaliou-se a motivação (versão portuguesa do Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (Monteiro, Moutão, Baptista & Cid, 2014)), as Necessidades Psicológicas Básicas (versão Portuguesa da Basic Psychological Needs Exercise Scale (Pires, Cid, Borrego, Alves & Silva, 2010)), a Satisfação com a Vida (versão portuguesa da Escala de Satisfação com a Vida (Neto, 1993)) e os Afetos Positivos e Negativos (versão portuguesa da Escala de Afetos Positivos e Negativos (Simões, 1993)). Foram ainda avaliados os valores de composição corporal (IMC, Perímetro Cintura (PC), Perímetro Anca (PA), Massa Muscular (MM), Mineral Ósseo (MO) e % Massa Gorda (MG)), recorrendo aos respetivos protocolos de avaliação. Os dados obtidos foram tratados no S.P.S.S. 21.0 recorrendo numa primeira fase à estatística descritiva. Posteriormente procedeu-se ao cálculo do alfa de Cronbach’s para avaliar a consistência interna dos questionários. De seguida procedeu-se à verificação do suposto de normalidade dos dados na amostra através do Kolmogorov-Smirnov test. Como os dados evidenciaram uma distribuição normal aplicou-se a prova t para amostras independentes e a Anova unifatorial, exceção feita nas variáveis IMC e relação social que evidenciaram uma distribuição não normal, às quais se procedeu à utilização do teste U de Mann-Whitney e Kruskal Wallis. Adotou-se um nível de significância com uma margem de erro de 5% para um grau de probabilidade de pelo menos 95%. Os resultados obtidos demonstram que, aparentemente, a motivação que mantém a prática constante de AF supervisionada por parte dos idosos centra-se na motivação autónoma. Também se pode constatar que, { exceç~o da “Amotivaç~o”, onde as mulheres apresentam maiores níveis de amotivação para a pratica de AF Supervisionada que os homens, ou seja, podendo estar mais expostas a uma ausência de orientação motivacional, não existem diferenças ao nível das restantes variáveis da motivação bem como das necessidades psicológicas básicas e satisfação com a vida entre o sexo masculino e o feminino. Os resultados foram abonatórios de que, nos idosos praticantes de AF supervisionada, a satisfação das necessidades psicológicas básicas leva a comportamentos motivados autonomamente, promovendo estes, níveis elevados de satisfação com a vida. Ao compararmos os sujeitos dos dois grupos de prática não encontrámos diferenças aceitáveis ao nível da composição corporal. Encontrámos correlações aceitáveis (positivas), entre a idade cronológica e a composição corporal (IMC, PC, PA). Podemos concluir que a motivação autónoma e a perceção de satisfação das necessidades psicológicas base são exteriorizadas como fatores de grande importância, pelo facto de aparentarem ser um catalisador para que esta populaç~o se possa manter ativa e, de certo modo, se possa “comprometer” com este estilo de vida.