ESGIN - Dissertações de Mestrado
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- Os animais de companhia e o seu impacto no mercado pet em PortugalPublication . Torres, Zélia Maria Anselmo; Pinto, Ana Maria Gonçalves Lourenço Roque Santos; Nunes, Sara Monteiro Morgado DiasA relação entre as pessoas e os animais de companhia tem vindo a evoluir ao longo dos tempos. Assim, paralelamente às mudanças socioeconómicas, assistimos, atualmente, a uma alteração na relação entre as pessoas e os animais, a qual é, cada vez mais, pautada por um maior afeto e humanização. Os objetivos desta investigação são, conhecer o perfil dos donos de cães e gatos; caraterizar a relação dono-animal; identificar os fatores de comportamento e decisão de compra e conhecer qual o segmento de maior importância e onde os donos mais gastam. Assim, pretendemos realizar uma análise aos fatores socioeconómicos dos donos de animais de companhia e à forma como a sua relação com os seus animais influencia o crescimento do mercado pet (animal de estimação) em Portugal. Com base no crescimento económico deste setor, no país, achamos pertinente o estudo deste tema, disponibilizando assim, informação importante para todos os intervenientes no mercado pet. A investigação realizada, de cariz quantitativo, foi concretizada através de um inquérito por questionário (Apêndice A) online, a nível nacional, e contou com 1380 participantes. A amostra foi constituída maioritariamente por donos de animais, 88,4% (n=1220), a maioria do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 40 e 50 anos, com grau académico superior. Na revisão da literatura fez-se uma abordagem ao enquadramento legal dos animais de companhia, à relação e benefícios da relação homem-animal, à humanização dada ao animal com a oferta existente no mercado e aos fatores que levaram ao comportamento e à decisão de compra dos donos neste segmento de mercado. Dos resultados obtidos, concluímos que: 1. os donos dos animais, independentemente do género, tendem a ter animais principalmente entre os 18 e os 39 anos, verificando-se um ligeiro decréscimo com a idade; 2. quanto maior for o agregado familiar, maior é a tendência para terem mais animais; 3. a relação dono animal, avaliada pela variável da importância dos animais em tempo de isolamento, foi uma mais-valia para os donos destes; 4. os donos ainda preferem fazer as compras em lojas físicas, onde o reconhecimento pesa mais na hora de escolher do que o preço, ou seja, que o bem-estar e saúde dos seus animais é o mais importante; o número de animais de companhia continua a aumentar nos lares portugueses e que, nos últimos dois anos, foram os gatos os prediletos, invertendo, pela primeira vez, a sua posição em relação ao cão.