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- A intervenção na comunidade na formação dos fisioterapeutas: a experiência da ESALD - Castelo BrancoPublication . Figueiredo, Ana; Pinheira, VítorA intervenção dos fisioterapeutas no âmbito da Saúde na Comunidade deve ter por objectivos a promoção da saúde, a prevenção da doença e a intervenção com indivíduos e grupos. Devem estar presentes princípios como proximidade, acessibilidade, multidisciplinaridade, parcerias e indivíduos e populações. Esta intervenção pode ser prestada ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, sendo os Centros de Saúde/Unidades de Saúde Familiar um local de eleição para a prestação dos cuidados de fisioterapia. As escolas de fisioterapia têm a responsabilidade de formar profissionais com competências específicas para esta intervenção. Nesse sentido a ESALD tenta, no seu plano curricular, contribuir para a formação de novos fisioterapeutas capazes de responder a este desafio, quer em Unidades Curriculares teórico-práticas, quer em Unidades de estágio e de Investigação.
- Fisiowalking: equilíbrio e marchaPublication . Leitão, Catarina; Vivas, Inês Isabel Azeitona; Pinheira, VítorIntrodução: Segundo dados recentes da literatura, o exercício físico é das intervenções mais eficazes para diminuir e atrasar os efeitos da incapacidade associados ao envelhecimento (1). Diversos estudos apontam que o treino de exercício multidimensional quando realizado em espaços verdes, traduz-se em maiores ganhos em termos físicos e mentais para as populações envolvidas (2-5). Objectivos: Promover a saúde das pessoas com idade ≥ 65 anos; Instituir o hábito da atividade física regular em grupo e em espaços verdes, alertando para a importância da realização regular de atividades aeróbias, com exercícios posturais, de equilíbrio, treino propriocetivo e relaxamento; Aumentar a dinâmica do projeto da ESALD “Prestação de Serviços à Comunidade”. Metodologia: O “FisioWalking”(FW) é uma intervenção centrada numa atividade aeróbia, a marcha, sendo esta realizada ao ar livre e intercalada por exercícios posturais, de coordenação, equilíbrio, flexibilidade e de propriocepção e finalizada por uma sessão de relaxamento. O FW foi efetuado 2 vezes por semana, com a duração de 1 hora por sessão, ao longo de 7 semanas. Com o intuito de avaliar a sensibilidade da população à mudança e, consequentemente, a eficácia do projeto, este teve dois momentos de avaliação, T0 e T1. Todos os participantes foram submetidos a um exame subjetivo e à realização de três medidas de avaliação. O exame subjetivo foi realizado através de um questionário e as três medidas de avaliação utilizadas foram: SF-12; Timed Up and Go Test; e Escala de Borg. Conclusão: Foram obtidas diferenças significativas (p<0,05), ao nível da saúde física, do equilíbrio e risco de queda e da resistência ao esforço. Só ao nível da saúde mental não foram obtidas diferenças significativas, pois apresenta um p=0,878. O FW demostra ser efetivo e eficaz para os objetivos a que se propõe. Esta intervenção foi aplicada a pessoas com idade ≥ 65 anos, mas a promoção da saúde e prevenção da doença poderão ser efetuadas mais cedo, sendo que o FW poderá ser aplicado a qualquer grupo etário que reúna as condições pretendidas.
- Intervenção da fisioterapia em indíviduos após AVC em condição crónicaPublication . Albano, Luísa; Pinheira, Vítor; Coutinho, AntónioIntrodução O AVC é uma das principais causas de mortalidade e morbilidade em todo o mundo. Em Portugal é a primeira causa de morte e de incapacidade nos idosos. A localização e extensão da lesão determinam o quadro neurológico apresentado pelo indivíduo. Segundo vários estudos e orientações internacionais a prestação de cuidados de fisioterapia em indivíduos com sequelas de AVC em condição crónica tem resultados positivos a nível de equilíbrio, coordenação da marcha e mobilidade, mas esses efeitos não são clinicamente significativos e são temporários. Objetivos Verificar a efectividade dos cuidados de fisioterapia em indivíduos com sequelas de AVC em condição crónica, após dois meses de tratamentos de fisioterapia; comparar os resultados com indivíduos nas mesmas condições sem cuidados de fisioterapia; reavaliar e comparar ambos os grupos no final de quatro meses. Metodologia Estudo não experimental do tipo comparativo e corte longitudinal. A amostra foi constituída por vinte sujeitos, com episódio de AVC anterior, ocorrido entre 12 e 30 meses antes, que se encontrava em lista de espera para receber cuidados de fisioterapia. O estudo teve três momentos de recolha de dados: imediatamente antes do início dos tratamentos (T0), no final dos tratamentos (T1) e dois meses após o fim dos tratamentos (T2), para o grupo que recebeu tratamento. Os sujeitos que não receberam tratamento foram avaliados nos mesmos intervalos de tempo. Utilizou-se o Índice de Barthel para avaliar as actividades da vida diária, e o número de passos e distância percorrida num minuto. Utilizaram-se testes estatísticos não paramétricos nas comparações entre grupos. Resultados. A comparação das variáveis em T0 não revelou diferenças significativas entre grupos. O grupo que recebeu cuidados apresenta ganhos significativos em algumas variáveis em T1, mas sem significado quando comparado com o grupo que não recebeu cuidados. No follow-up aos quatro meses não se encontram diferenças significativas quando se comparam os dois grupos. Conclusões Cuidados de fisioterapia produzem alterações significativas em indivíduos com sequelas de AVC em condição crónica a nível da marcha e AVD´s, mas essas alterações não são significativas quando comparadas com as alterações encontradas em indivíduos nas mesmas condições a quem não foram prestados cuidados de fisioterapia, e os resultados revelaram-se temporários.
- Educação para a saúde nas universidades séniores: o papel das escolas de saúde: colaboração intergeracionalPublication . Gaspar, Ana; Pinheira, VítorIntrodução: A população sénior apresenta maior risco de desenvolver determinadas condições clínicas(1, 2), pelo que é essencial o desenvolvimento de actividades no âmbito da educação em saúde, dando ênfase à sensibilização para a minimização de comportamentos de risco e promoção de um estilo de vida saudável associados à transmissão de conhecimentos relacionados com a saúde. As Escolas Superiores de Saúde, como formadoras de futuros profissionais de saúde, devem integrar-se na comunidade onde se inserem e, ao desenvolverem projetos em Universidades Séniores, podem contribuir para uma ligação e suporte intergeracional, com benefícios para a saúde e qualidade de vida relacionada com a saúde (QVRS) da população sénior, e benefícios na experiência dos futuros profissionais de saúde. Objectivos: Promover a aprendizagem sobre diversas condições clínicas, modificar os comportamentos individuais e melhorar a QVRS dos alunos da Universidade Sénior Albicastrense (USALBI), através do desenvolvimento de um projecto de intervenção na comunidade no âmbito da licenciatura em Fisioterapia. Materiais e Métodos: Após entrega de um questionário para se estabelecerem as temáticas de Educação em Saúde, foram realizadas sessões sobre diversas condições clínicas que envolviam uma componente teórica e prática durante 8 semanas (16 de Abril a 6 de Junho), e uma classe de hidroterapia. Os alunos da USALBI foram avaliados em dois momentos: na primeira sessão que cada aluno assistiu (T0) e após as 8 semanas de intervenção (T1), onde foi aplicado o Questionário de Estado de Saúde (SF-12v2) para avaliar a QVRS, o Questionário Internacional de Actividade Física (IPAQ) para avaliar o nível de actividade física, e um questionário para avaliar a eficácia das sessões (parâmetro incorporado apenas em T1), e o impacto das sessões na sensibilização para a diminuição do consumo de bebidas alcoólicas e tabaco, realização de uma alimentação saudável e manutenção de um peso corporal adequado. Resultados: Foram avaliados 108 alunos da USALBI, com idade média de 69,41±7,28 anos e um Índice de Massa Corporal (IMC) de 26,98±4,12 Kg/m2, em que nenhum era fumador. Verificaram-se efeitos positivos ao nível do escalão de obesidade, hábitos alimentares, consumo de bebidas alcoólicas, nível de actividade física e quantidade de informação retida durante as sessões. Quanto à QVRS, não houve diferenças significativas entre T0 e T1 (p>0,05). Foram encontradas melhorias significativas nos valores de IMC (p=0,049) e na categoria do IPAQ (p=0,015) entre T0 e T1, e uma correlação negativa entre a idade e a componente de saúde física do SF-12v2. Conclusão: Um programa de Educação em Saúde de 8 semanas, que envolva sessões sobre diversas condições clínicas e realização de actividade física em meio terrestre e aquático, permite sensibilizar para a minimização de comportamentos de risco e promoção de um estilo de vida saudável, e aumentar os conhecimentos relacionados com a saúde dos séniores, pelo que as colaborações intergeracionais trazem benefícios neste contexto.
- Um projeto de educação clínica para pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC)Publication . Caldeira, Carolina; Lourenço, Joana; Pinheira, Vítor; Rodrigues, Abel; Salvado, GonçaloOBJECTIVOS: Avaliar os resultados da intervenção ao domicílio (abordagem educacional). Habilitar o doente para lidar com a sua condição de saúde e torná-lo autónomo no controlo da DPOC. RELEVÂNCIA: Trata-se de um programa desenvolvido pelos autores para doentes com DPOC que visa o ensino da Fisioterapia com o objectivo da auto-gestão da condição, no âmbito de um projecto da licenciatura em Fisioterapia. AMOSTRA: Foi realizado um programa de acompanhamento domiciliário a 10 doentes com DPOC. MATERIAL E MÉTODOS: O acompanhamento foi dividido em 8 sessões semanais separadas (frequência de uma vez por semana e duração aproximada de 45 min/sessão). A avaliação ocorreu antes e depois da intervenção (T0 e T1). Foi aplicado um formulário para recolha dos dados sociodemográficos e clínicos, o Modified British Medical Research Council Questionnaire (MMRC), COPD Assessment Test (CAT) e London Chest Activity of Daily Living (LCADL). Foram ainda realizadas gasometrias. ANÁLISE ESTATÍSTICA: A análise estatística foi realizada através do SPSS, utilizando a comparação de médias e o teste não-paramétrico de Wilcoxon. RESULTADOS: As pontuações médias do MMRC, CAT e LCADL diminuíram. Contudo, apenas se verificaram diferenças significativas em relação ao MMRC (p=0,021) e LCADL (p=0,014). Em relação aos dados obtidos pela gasometria a média da SaO2, pO2 e FO2Hb aumentou de T0 para T1, mas não foi considerada significativa. CONCLUSÕES: Após a intervenção domiciliária, os doentes com DPOC sentiram melhorias especialmente em termos funcionais e de sintomatologia. Os resultados da gasometria não são suficientes para concluir que a intervenção tem resultados a nível fisiológico.
- Caracterização do processo de cuidados de fisioterapia de utentes após internamento por AVCPublication . Gordo, Patrícia; Pinheira, VítorINTRODUÇÃO O Acidente Vascular Cerebral continua a ser a condição mais prevalente e com grande impacto na sociedade, sendo classificado como a doença crónica mais incapacitante, apesar dos inúmeros avanços ao nível da prevenção e intervenção perante o AVC. A mortalidade tem diminuído, contudo a taxa de incidência do AVC mantém-se, e o número de indivíduos com sequelas de AVC e a necessitar de reabilitação pode aumentar, considerando o aumento da esperança média de vida da população portuguesa. OBJECTIVOS Caracterizar os cuidados de fisioterapia prestados e avaliar os seus resultados na independência funcional e no estado de saúde de uma amostra de sujeitos após AVC. METODOLOGIA Estudo descritivo, longitudinal, não experimental, com uma amostra de 27 sujeitos organizados em quatro grupos consoante o processo de cuidados de fisioterapia recebidos, com quatro momentos de avaliação. Foi avaliada a independência funcional (Indice de Barthel) e a perceção do estado de saúde (MOS-SF-12).Para análise estatística utilizaram-se testes não-paramétricos (Wilcoxon-Mann-Whitney) na comparação entre grupos e medidas de tendência central e de dispersão para caracterização da amostra. RESULTADOS Os 27 participantes pertenciam a uma população de 51 indivíduos internados num Serviço de Medicina Interna, após AVC. Foram distribuídos em quatro grupos: grupo A, que não realizou tratamentos de fisioterapia (n=3; 72,00±2,646 anos; 66,7% masculino); grupo B que recebeu cuidados de fisioterapia no internamento (n=4; 80,00±8,124 anos; 75,0% masculino); grupo C que recebeu cuidados de fisioterapia no ambulatório (n=8; 71,50±6,481 anos; 62,5% masculino) e grupo D que recebeu cuidados em internamento e ambulatório (n=12; 71,25±9,275 anos; 33,3% masculino). Nas relações inter-grupos para a independência funcional e para o estado de saúde, encontraram-se diferenças significativas entre os grupos que receberam e os que não receberam cuidados de fisioterapia. Em relação à independência funcional, contudo foi na comparação entre os grupos C e D que o valor de p teve maior significância. Em relação ao estado de saúde, apenas se obteve significância estatística, bastante forte, para a relação entre os grupos C e D. CONCLUSÕES Foram encontradas diferenças na avaliação inicial entre os grupos, que poderão explicar o recurso à intervenção da fisioterapia. Nos grupos que receberam cuidados de fisioterapia estes mostraram resultados significativos com vantagem para o grupo que recebeu cuidados ao longo de todo o processo de recuperação funcional.
- Resultados da adesão a um programa de exercícios para pessoas idosasPublication . Aparício, Mariana; Pinheira, VítorIntrodução e Objetivos: Este estudo avaliou a adesão dos idosos a um programa de exercícios e sua efetividade nos ganhos de mobilidade, estado geral de saúde, função cognitiva, equilíbrio e níveis de atividade física. Metodologia: Um programa de 8 semanas foi aplicado em 30 indivíduos de 3 localidades, sendo avaliados em t0 pelo TUG (mobilidade), SF-12 (estado geral de saúde), MMSE (cognição), Escala de Berg (equilíbrio) e IPAQ (níveis de atividade física) e em t1 (avaliação final). Duas das localidades foram avaliadas em t2 e t3, correspondendo aos follow-up de 3 e 6 meses. A adesão foi medida pela percentagem de faltas ao programa. Resultados: A Escala de Berg apresenta ganhos significativos entre t0-t1 (p=0,008) e t0-t2 (p=0,026). O SF-12 (domínio mental) revela ganhos entre t0-t3 (p=0,043). O IPAQ revela significância nas atividades vigorosas e sedentárias (p=0,009; p=0,001). A participação das sessões foi de 82,08%. Discussão: Em duas das localidades os indivíduos realizaram os exercícios em grupo, revelando ganhos no estado de saúde (domínio mental), equilíbrio e tempo em atividade vigorosa, com diminuição do tempo sedentário. Não houve ganhos na mobilidade, estado de saúde (domínio físico), função cognitiva e níveis de atividade física. A adesão ao programa foi elevada.
- Aprendizagem em contexto real: a perspectiva dos alunos sobre uma clínica pedagógicaPublication . Pinheira, Vítor; Crisóstomo, Rute; Rodrigues, AbelObjetivo: Descrever as atividades letivas numa Clínica Pedagógica, num modelo de ensino que integra a prática clínica e analisar a perspetiva dos estudantes sobre o modelo. Relevância: A formação e o treino nas profissões de saúde beneficiam com modelos pedagógicos que aproximem o ensino da prática profissional. A organização de um currículo e a educação clínica devem usar estratégias adequadas para a prática num contexto profissional. Uma clínica integrada numa escola possibilita essa oportunidade mas implica uma avaliação da perceção dos alunos sobre a sua aprendizagem. Amostra: 31 estudantes do 3° e do 4° ano do Curso de Fisioterapia de uma Escola Superior de Saúde. Materiais e Métodos: Foi utilizada uma análise SWOT (segundo os itens Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades, Ameaças), recolhendo a perspetiva dos alunos sobre a participação de utentes nas aulas práticas de uma Unidade Curricular de Terapia pelo Movimento. As respostas foram contabilizadas e categorizadas de acordo com descritores das competências definidas para o exercício da fisioterapia. Análise Estatística: Análise de conteúdo com comparação do número de respostas por categoria da análise. Resultados: As respostas foram maioritariamente de alunos do 4° ano (74,2%). Os alunos identificaram um maior número de “Pontos Fortes” relativamente a “Pontos fracos” e mais “Oportunidades” que “Ameaças” (3,06/1,55 e 1,77/1,31 respetivamente). As respostas mais frequentes nos campos da matriz de análise foram “vantagem de praticar em contexto real” (25,3%), “stress causado pela responsabilidade” (25,9%), “aprendizagem em contexto prático” (29,15) e “insegurança ou risco para o utente” (48,3%). Conclusão: Os estudantes identificaram um conjunto de itens no modelo que podem ser categorizados como alguns dos principais descritores da fisioterapia, destacando-se o desenvolvimento do raciocínio clínico, da capacidade de análise critica, da relação terapêutica, da responsabilidade profissional e da autonomia.
- Prevenção de lesões em estudantes de música : intervenção da fisioterapiaPublication . Pinheira, Vítor; Gameiro, Andreia; Rodrigues AbelOs músicos e estudantes de música apresentam inúmeras queixas músculo-esqueléticas, tais como dor e fadiga muscular associadas à prática de instrumentos. Estas podem dever-se à intensidade e exigência da técnica e a posturas repetidas e mantidas. Não havendo uma intervenção terapêutica ou uma mudança de hábitos, o músico poderá perder alguma da sua funcionalidade, desenvolver assimetrias posturais, perder força e endurance, senr dor e desconforto. Inicialmente foram distribuídos 2 quesonários (Nulli 20- Índice do Pescoço e Membro Superior e um quesonário realizado pela autora do estudo) a 41 alunos do curso de música. Na aplicação prática do estudo, foram realizadas sessões de ensino com o aconselhamento de estratégias que contribuem para a diminuição de queixas e prevenção de lesões; classes de movimento (7 sessões); sessões de alongamentos (2 sessões) e sessões de relaxamento (2 sessões). As queixas nos alunos de música centram-se na região cervical, lombar e nos membros superiores, nomeadamente nos ombros e punhos. Na sua grande maioria, foi referida a presença de formigueiros nos membros superiores. Relavamente às sessões prácas, verificaram-se melhorias ao nível das atividades fisicas, do impacto na vida psicossocial e no sono, embora sem significado estatistico. Não se verificaram alterações ao nível do trabalho e relativamente aos efeitos iatrogénicos houve um aumento dos sintomas. No entanto, a pontuação total dos quesonários revela melhorias para os sujeitos que veram intervenção da fisioterapia. Conclusão: A criação de programas de prevenção de lesões nas escolas de música e nos conservatórios pode ser benéfica, contribuindo para a diminuição das queixas já existentes e para a prevenção de lesões, aumentando desta forma a qualidade de vida e a eficácia destes profissionais.
- Intervenção da fisioterapia na qualidade de vida de indivíduos em hemodiálise: desenvolvimento de um projeto de educação clínicaPublication . Branco, Diogo; Clemente, Paulo; Pinheira, VítorObjetivos – Promover a funcionalidade e qualidade de vida relacionada com a saúde de indivíduos em processo de hemodiálise. Relevância – A insuficiência renal, condição crónica que origina perda de funcionalidade e restrição de participação do indivíduo, está associada ao tratamento por hemodiálise. Este, apesar dos benefícios, tem impacto negativo na capacidade física do indivíduo, reduzindo a qualidade de vida. O exercício terapêutico realizado durante a hemodiálise apresenta benefícios nos sistemas cardio-respiratório e músculo-esquelético. A intervenção da fisioterapia em unidades de hemodiálise não é habitual, pelo que se desenvolveu este projeto num ensino clínico. Amostra – 9 indivíduos que realizam hemodiálise (5 mulheres e 4 homens), com idade média de 69±3,97 anos, com dor (4,89±0,92), dispneia (0,89±0,34) e níveis elevados de ansiedade/depressão/stress (25,67±20). Material e métodos – Dois momentos de avaliação, um anterior (T0) e outro posterior à intervenção (T1), que decorreu durante cinco semanas. Foram aplicados o Índice de Barthel, Escala Numérica de Dor, Escala de Borg Modificada, Repetições Máximas, Escala de Ansiedade, Depressão e Stress, e um Questionário de conhecimentos. As sessões de exercício decorreram num período de cinco semanas, tri-semanais, nas duas primeiras horas de diálise. Análise estatística – Utilizou-se o SPSS, recorrendo ao teste não paramétrico de Wilcoxon. Intervalo de confiança de 95%. Resultados – Verificaram-se melhorias em todos os parâmetros avaliados, com significado estatístico na dor (p=0,011), no aumento das repetições máximas para os membros superiores (p=0,011) e inferiores (p=0,011) e no questionário de conhecimentos (p=0,016). Conclusão – O presente estudo permite demonstrar a mais valia que e a Fisioterapia pode representar na melhoria da funcionalidade e QVRS de indivíduos em hemodiálise, nomeadamente através da redução de dor e aumento da força muscular.