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Abstract(s)
Neste trabalho utilizou-se a desidratação com o objetivo de encontrar soluções
para PME frutícolas localizadas no Distrito de Castelo Branco, relativamente ao
escoamento dos excedentes das produções sazonais de prunóideas e ao aproveitamento
de fruta com calibre reduzido e com pouca aceitação no mercado. Foram selecionados
quatro produtos (ameixas, cerejas, nectarinas e pêssegos) que, depois de lavados com
água potável, descaroçados e/ou fatiados, foram colocados num desidratador com 4 m3,
com capacidade para dois carros verticais de 12 tabuleiros com tapetes anti aderentes. O
programa de desidratação foi o seguinte: 60°C; humidade máxima 10%; velocidade 75%;
ciclo de desidratação até 26 horas. A desidratação reduziu o teor em água dos quatro
frutos (83,1% para 7,4%) e aw (0,968 para 0,372). A atividade antioxidante, os polifenóis
totais, o valor energético, o °Brix e a fibra aumentaram, respetivamente, 9,6, 6,1, 4,4, 4,3
e 3,4 vezes. As ameixas desidratadas apresentaram valores mais elevados de acidez e
polifenóis totais (p≤0,05), as cerejas de água, glucose, frutose e aw (p≤0,05), as nectarinas
de proteína, sacarose e fibra (p≤0,05) e os pêssegos de atividade antioxidante, gordura e
hidratos de carbono (p≤0,05). A cereja foi o único fruto que apresentou teores médios de
sódio acima do LQ (0,520 mg/100g). Conclui-se que a tecnologia utilizada apresenta
enorme potencial para conservação (sem aditivos) e consequente valorização de
prunóideas para comercialização fora de época.
Description
Keywords
Composição nutricional Ameixa Cereja Nectarina Pêssego
Pedagogical Context
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Publisher
Comissão organizadora do III Congresso Nacional das Escolas Superiores Agrárias