ESECB - Dissertações de Mestrado
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Browsing ESECB - Dissertações de Mestrado by advisor "Belo, Ana Paula Pires Rodrigues"
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- Avaliação do nível de ansiedade, depressão e autoestima dos idosos com patologia respiratóriaPublication . Monteiro, Bruno Miguel Carvalho; Belo, Ana Paula Pires RodriguesContexto: Idosos com patologia respiratória crónica, apresentam maior predisposição a transtornos psiquiátricos, quando comparados com a população geral. A ansiedade, a depressão e a baixa autoestima, constituem alguns dos problemas de saúde mais frequentes nos idosos. As alterações psicoemocionais são provavelmente as menos diagnosticadas e tratadas no contexto das patologias respiratórias. Idosos com patologia respiratória que frequentem programas de reabilitação respiratória, apresentam menores níveis de ansiedade, de depressão e maior autoestima face a outros idosos nas mesmas condições. Objetivo de Estudo: Conhecer os níveis de ansiedade, de depressão e de autoestima dos idosos com patologia respiratória, seguidos pelo Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB), assim como as redes de suporte social destes idosos. Foi também objeto de análise, a influência das variáveis sociodemográficas – género, idade, nível educacional e local de residência (variáveis independentes), com os scores de ansiedade, de depressão e de autoestima (variáveis dependentes), bem como a relação existente entre as variáveis dependentes. Métodos: É um estudo exploratório, descritivo, correlacional e transversal, de caraterísticas quantitativas, composto por uma amostra de 74 idosos com patologia respiratória, seguidos pelo CHCB, selecionados por conveniência (amostragem não aleatória). Foi elaborado um questionário individual, sendo constituído por duas partes: a primeira para descrever o perfil sociodemográfico e a segunda, onde foi aplicada a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e a Escala de Autoestima de Rosenberg (RSES). Para análise estatística, foi utilizado o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0 para Windows®, através da estatística descritiva e inferencial. Resultados e Conclusões: O tipo de rede de suporte social, mais frequente nos idosos em estudo foi a informal (68.9%), existindo idosos sem nenhum suporte social (12.15%). A maioria dos idosos, viviam acompanhados (78.4%), existindo idosos a viverem sozinhos (21.5%), sendo a maioria reformados (94.6%). A patologia respiratória mais frequente foi a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), com 51.35%. A prevalência de ansiedade, de depressão e de baixa autoestima foi de 54.02%, de 47.35%, e de 6.8%, respetivamente. Os idosos em estudo, apresentaram maior tendência para serem ansiosos (9.31±5.615) que depressivos (7.43±4.993), mantendo, no entanto, valores de autoestima satisfatórios (29.11±5.565). Por género, verificou-se que os idosos femininos foram em média mais ansiosos, depressivos e com menor autoestima que os idosos masculinos, concluindo-se que o género influenciou a ansiedade (ρ˂0.05), mas não a depressão e a autoestima (ρ≥0.05). Para além disso, os idosos com menores níveis educacionais, pertencentes ao meio rural e com idade ≥85 anos, foram em média mais ansiosos, depressivos e com menor autoestima que os idosos com maiores níveis educacionais, pertencentes ao meio urbano e com idade inferior a 85 anos, concluindo-se que a escolaridade, influenciou a depressão e a autoestima (ρ˂0.05), mas não a ansiedade (ρ≥0.05), não se verificando nenhuma influência em relação à idade e ao local de residência (ρ≥0.05). Ao nível das variáveis dependentes, concluiu-se que quando o score da ansiedade aumenta, o score da depressão tende também aumentar, e vice-versa. Por outro lado, concluiu-se que quando os scores da ansiedade ou da depressão aumentam, o score da autoestima tende a diminuir, e vice-versa, com correlações altamente significativas (ρ˂0.001).
- Funcionalidade e qualidade de vida em contexto de cuidados de longa duraçãoPublication . Ferreira, Sandra Cristina Martins Alves; Belo, Ana Paula Pires Rodrigues; Grilo, Eugénia NunesO envelhecimento manifesta-se pelo declínio das funções dos diversos órgãos, associado à prevalência de doenças crónicas e incapacitantes que leva a uma diminuição da capacidade funcional e perda de independência, frequentemente responsáveis por uma baixa perceção da qualidade de vida (Direcção-Geral da Saúde, 2004; Fleck, 2008; Netto, 2000). Tendo em conta, estes pressupostos, o presente estudo teve como objetivo geral estudar o efeito da dependência funcional na qualidade de vida dos idosos. E por objetivos específicos, avaliar o nível de capacidade funcional dos idosos, caraterizar a dependência funcional em termos de sexo e idade, avaliar a perceção que os idosos têm da sua qualidade de vida e caraterizá-la em termos de sexo e idade. Para alcançar esses objetivos foi selecionada uma amostra de 50 idosos do Centro Social do Orvalho, com idades compreendidas entre os 65 e 97 anos. Os dados foram recolhidos através de um questionário sociodemográfico (elaborado para o efeito), a Escala de Barthel Modificada e a Escala WHOQOL-OLD. A informação obtida foi tratada no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 17.0 para Windows, tendo sido utilizado a estatística descritiva para caraterizar a amostra e o coeficiente de correlação de Pearson (r). Em termos de resultados obteve-se relação estatisticamente significativa entre sexo e qualidade de vida (r=0,45 e:ρ:0001):verificando-se uma associação moderada entre estas duas variáveis e entre a idade e qualidade de vida (r=-041: e: ρ: 0003): também com associação moderada entre elas. Verificou-se que não existe relação estatisticamente significativa entre o sexo e: dependência: funcional: (r=0225: e: ρ: 0,385), nem entre a de idade e dependência funcional (r=-0295: e: ρ: 0251): acontecendo o mesmo entre a dependência funcional e a qualidade de vida (r=0,234 e ρ:0366) Assim, pode-se concluir que se confirmaram duas das hipóteses colocadas, tendose constatado neste estudo, uma moderada relação, estatisticamente significativa, entre o sexo e a qualidade de vida, em que os homens apresentam melhor perceção de qualidade de vida quando comparados com as mulheres. Verificou-se também que ao longo da idade a qualidade de vida dos idosos vai diminuindo, com moderada relação entre as duas variáveis. As restantes hipóteses colocadas, não se confirmaram, uma vez que não se confirmou a existência de relação entre as variáveis dependência funcional, sexo e idade e dependência funcional e qualidade de vida.
- Os idosos institucionalizados : estudo de algumas variáveisPublication . Peres, Mariline de Oliveira; Belo, Ana Paula Pires Rodrigues; Grilo, Eugénia NunesEsta pesquisa debruçou-se sobre o estudo do risco de queda, da dor e da qualidade de vida em idosos institucionalizados. Através de uma metodologia descritiva objetivou-se avaliar a qualidade de vida dos idosos institucionalizados, e determinar a existência de relações entre esta variável, o risco de queda e a presença de dor, numa amostra aleatória e estratificada de 56 idosos institucionalizados. O estudo empírico recorreu a quatro instrumentos de avaliação: Mini Exame do Estado Mental, Escala de Morse para Risco de Queda, Escala Numérica da Intensidade da Dor e Instrumento Abreviado de Avaliação da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde. Os resultados permitiram confirmar que os sujeitos estudados estão globalmente satisfeitos com a sua qualidade de vida. A maioria da amostra (44,6%) apresenta risco de queda não elevado e uma dor moderada (média de 5,21). Constatou-se a existência de uma correlação moderadamente forte negativa entre qualidade de vida e dor, isto é, ao aumento da dor corresponde uma diminuição da qualidade de vida. Entre as restantes variáveis não se observou relação contudo, apesar de não se poder afirmar que existe uma associação entre idade e risco de queda, observou-se uma correlação muito fraca positiva, ou seja, ao aumento da idade corresponde um aumento do risco de queda. Os achados do estudo poderão ser significativos para a discussão e consequente melhoria dos cuidados de saúde dispensados aos idosos nas instituições.
- O risco de quedas nos idosos do concelho de Proença a NovaPublication . Prior, Ana Gracinda Queirós dos Santos; Belo, Ana Paula Pires Rodrigues; Grilo, Eugénia NunesCom o avançar da idade, o risco de cair aumenta significativamente e torna a queda um grande problema de saúde pública devido ao aumento considerável do número de idosos na população mundial e à sua maior longevidade será, portanto, necessário atuar rapidamente para que desta forma se obtenham ganhos em saúde. Este estudo serviu para investigar a história das quedas referidas pelos idosos, considerando o local de ocorrência, causas e consequências, de modo a desenvolver medidas preventivas focadas nos principais fatores de risco identificados. Teve como objetivo estudar qual a prevalência de quedas na população idosa do concelho de Proença à Nova. Foi realizado um estudo exploratório, descritivo e transversal, de caraterísticas quantitativas numa amostra de 59 idosos com idades compreendidas entre os 65 e 99 anos. A média da amostra centra-se nos 77 anos e a moda nos 65-75 anos. Já sofreram pelo menos uma queda 75% dos inquiridos e é mais frequente entre os idosos do sexo feminino (78,95). As quedas ocorrem mais fora de casa (72,7%) e no período diurno (68%). As quedas e o consequente medo de cair são preponderantes para o aumento do sedentarismo desta população mais velha, o que possibilita o exacerbar das alterações e patologias associadas ao envelhecimento. As informações foram recolhidas por meio de um questionário abordando questões sociodemográficas, historial de quedas e os fatores de risco que possam influenciar as mesmas. Utilizou-se o teste “Timed Up and Go” que permite perceber o risco de queda a que um idoso está sujeito, mediante o tempo de execução do mesmo, ou seja, quanto maior o tempo, maior o risco de queda. Com o objetivo de auxiliar na investigação de possíveis deficites cognitivos usou-se o Mini Exame do Estado Mental A informação obtida foi tratada através do software aplicativo de tratamento estatístico de dados, Statistical Package for the Sciences 21 e para a apresentação gráfica foi utilizado o programa informático de folha de cálculo Microsoft Office Excel 2010. Verificamos, ainda, que se obteve relação positiva entre quedas e idade (r= 0,963) e = 0,025) verificando-se uma associação entre estas duas variáveis.