Browsing by Author "Ribeiro, M.M.A."
Now showing 1 - 10 of 87
Results Per Page
Sort Options
- Ácido ascórbico, betalaínas, e fenóis totais em ecótipos de Opuntia spp.Publication . Reis, C.M.G.; Gouveia, Cecília; Vitorino, Conceição; Gazarini, Luiz Carlos; Ribeiro, M.M.A.; Peres, Maria de FátimaO género Opuntia spp. pertence à família Cactaceae, sendo a espécie Opuntia ficus-indica (OFI) a que tem maior importância económica. Em frutos de vinte populações provenientes de quatro espécies do género Opuntia spp. (OFI, O. robusta, O. dillenii and O. elata), com origem em Portugal, foram estudadas as características cromáticas, a acidez, o pH, o teor em sólidos solúveis totais (SST) e ainda os teores em ácido ascórbico (AA), betalaínas e fenóis totais (FT). As cultivares Italianas de OFI ‘Bianca’, ‘Gialla’ e ‘Rossa’ foram incluídas como termo de comparação. Os valores mais elevados de acidez foram registados nos frutos de O. dillenii e O. elata e os menores em OFI. Os frutos de O. dillenii apresentaram os teores mais elevados de betalaínas e FT, ao passo que as concentrações mais elevadas de AA foram registadas nos frutos de O. elata. Os ecótipos de OFI mostraram variação na concentração de compostos bioativos. Em OFI, a cv. de polpa vermelha ‘Rossa’ é a que apresenta maior concentração de betalaínas, seguida pelos ecótipos de polpa laranja e, finalmente, os ecótipos de polpa branca. Os valores mais elevados de FT foram encontrados nos ecótipos de polpa branca. O género Opuntia spp. é uma fonte de compostos bioativos, pelo que o consumo dos seus frutos representa uma boa forma de ingestão de compostos de elevado valor nutricional.
- Alterações estruturais da base de estacas de sobreiro (Quercus suber L.) em enraizamento, após escurecimento e AIBPublication . Ribeiro, M.M.A.; Amâncio, Sara; Quilhó, T.; Graça, J.; Rodrigues, J.; Mata, M.I.S.Estacas em enraizamento, retiradas de jovens plantas de sobreiro com 7 meses, foram utilizadas na recolha de amostras para acompanhamento anatomo-histológico das modificações estruturais da sua base. As plantas-mãe foram submetidas durante um mês a um pré-tratamento de escurecimento, que consistiu no envolvimento da parte do caule correspondente à futura base da estaca por uma banda preta. Em metade das plantas sujeitas ao escurecimento aplicou-se auxina (AIB em pó, na concentração de 0,5%) antes da colocação da banda preta. Para a montagem do ensaio de enraizamento, as estacas foram preparadas com cerca de 7 cm e, em cada grupo dos pré-tratamentos prévios das plantas mãe (só escurecimento ou escurecimento e AIB), metade foram tratadas com AIB na mesma formulação e dosagem. Realizaram-se seis colheitas de material (base das estacas em enraizamento), ao longo do mês que se seguiu ao início do ensaio, para posterior observação de cortes histológicos. No dia 0 observaram-se diferenças em relação à testemunha (não submetida a escurecimento), especialmente ao nível da periderme e do xilema. Até ao dia 20 as diferenças estruturais das estacas submetidas ao tratamento prévio de escurecimento foram-se acentuando, com alteração da disposição normal dos tecidos e aparecimento, por vezes abundante, de callus. Outra alteração ocorreu ao nível do anel de fibras perivasculares que rodeia o floema, que começou a evidenciar rupturas. No tratamento que incluía o escurecimento e a aplicação de AIB na banda preta surgiram, a partir do dia 3, descontinuidades nesse anel que se acentuaram ao longo do tempo, até que a partir do dia 14 essa estrutura praticamente deixou de existir. A partir desse dia e especialmente no dia 20, observou-se uma grande proliferação das células de floema e córtex, em particular as células parenquimatosas e ainda alteração ao nível do câmbio que deixou de ser nítido e único. A aplicação de AIB à base da estaca antes de esta ser posta a enraizar não conduziu a diferenças tão evidentes como o tratamento de escurecimento. Para todos os tratamentos efectuados as modificações surgiram primeiro na zona do nó e só depois na zona do entrenó.
- Application of biophysical factors and molecular markers to explain spatial genetic structure in strawberry tree using GIS toolsPublication . Ribeiro, M.M.A.; Quinta-Nova, L.C.; Roque, Natália; Ricardo, Alexandra; Gaspar, Daniel; Costa, RitaThe strawberry tree (Arbutus unedo L.) is a native species, water stress and low fertility soils tolerant, actively resistant to wildfires and widely distributed in Portugal. The fruit is used in the spirit production, the main source of income. Red fruits, with antioxidant potential, represent, also, a new market opportunity. The geographical isolation and extinction-recolonization dynamics are two factors causing strong genetic structure in metapopulations. We investigated how history, geography, and geoclimatic factors have affected population genetic structure, local adaptation, and, ultimately, its phylogeography. We examined patterns and levels of genetic diversity with nuclear microsatellites and cpDNA haplotypes in populations from across the species range. Under the project ARBUTUS (PTDC/AGR-FOR/3746/2012, Arbutus unedo plants and products quality improvement for the agro-forestry sector) 30 trees were selected, georeferenced, and leaves sampled, in 15 natural populations distributed throughout the country. With GIS tools, the stands were ecologically characterized, at a local scale, using lithology, topography, soil type, vegetation and wildfires records. This data was further used to distinguish Local Landscape Units (LLU) associated with each population. The populations were further clustered using large scale biogeographic and vegetation successions information and, this a priori hierarchy, together with the genetic structure information, was used to explain the species phytogeography. We aimed at finding the historical population demographic scenarios to explain the current patterns of genetic structure and diversity unfold for the species. The obtained information will be used in the species improvement, management and design of conservation programs.
- Assessment of Genetic Diversity in Opuntia spp. Portuguese Populations Using SSR Molecular MarkersPublication . Reis, C.M.G.; Raimundo, Joana; Ribeiro, M.M.A.The Opuntia spp., most likely few individuals, were introduced in the Iberian Peninsula in the beginning of the 16th century, after the discovery of America, spreading afterwards throughout the Mediterranean basin. We analysed, for the first time, the genetic diversity in a set of 19 Portuguese Opuntia spp. populations from the species O. ficus-indica, O. elata, O. dillenii and O. robusta using nuclear microsatellite (nuSSR) markers. The Italian cultivars ‘Bianca’, ‘Gialla’ and ‘Rossa’ were included in the study for comparison purposes. The nuSSR amplifications produced from five to 16 alleles, with an average of 9.2 alleles per primer pair, and average polymorphism information content of 0.71. The estimated Dice coefficient among populations varied from 0.26 to 1.0, indicating high interspecific genetic diversity but low genetic diversity at the intraspecific level. The hierarchical clustering analysis revealed four major groups that clearly separated the four Opuntia species. Among the O. ficus-indica populations, two sub-clusters were found, one including the white pulp fruits (with cv. Bianca) and the other with the orange pulp ones and including the cv. Gialla, the cv. Rossa, and one pale yellow pulp population. No genetic differences were found between the inermis form, O. ficus-indica f. ficus-indica, and the rewilded spiny one, O. ficus-indica f. amyclaea. The dendrogram indicated that the clustering pattern was unrelated to geographical origin. The results revealed a low level of genetic diversity among the Portuguese populations of O. ficus-indica.
- Avaliação de ecótipos de figueira-da-índia [Opuntia ficus-indica (L.) Miller] para produção de frutoPublication . Reis, C.M.G.; Gazarini, Luiz Carlos; Ribeiro, M.M.A.A figueira-da-índia [Opuntia ficus-indica (L.) Miller] é uma espécie da família Cactaceae, com centro de origem e domesticação no México. Possui características morfofisiológicas particulares que permitem uma elevada eficiência de utilização da água. Esta espécie representa uma cultura alternativa para as regiões do interior de Portugal onde se prevê que as alterações climáticas possam vir a ter maior impacto. Neste estudo pretendeu-se avaliar o desempenho de ecótipos portugueses de O. ficus-indica quanto à produção de fruto. Em Maio de 2012 foram plantados, na Escola Superior Agrária de Castelo Branco, num solo de baixa aptidão agrícola, cladódios de dezasseis ecótipos portugueses de O. ficus-indica e duas cultivares italianas, “Gialla” e “Bianca”. O delineamento experimental consistiu em blocos casualizados completos com três repetições. O compasso foi de 2,5 x 1,5 m, com 15 plantas por população e um cladódio (planta) por cova. Antes da plantação foi realizada a fertilização com um adubo ternário, fornecendo 40 kg/ha de cada macronutriente (N, P e K). Nos dois primeiros anos o ensaio foi conduzido em sequeiro e no terceiro ano foram fornecidos, aproximadamente, 70 mm de água. Foi realizado o controlo mecânico de infestantes sem mobilização do solo. As populações foram avaliadas ao terceiro ano com a quantificação da produção em peso (kg) e número de frutos por planta e de frutos por classes de peso. Relativamente aos parâmetros avaliados, verificou-se a existência de diferenças significativas entre as populações estudadas. As cultivares “Gialla” e “Bianca” foram as mais produtivas destacando-se nitidamente dos ecótipos portugueses, o que reflete a sua origem como material vegetal melhorado. Entre as dezasseis populações portuguesas de O. ficus-indica, foram selecionadas cinco com interesse para produção de fruto que poderão constituir material de partida para iniciar um programa de melhoramento da espécie.
- O Azereiro (Prunus lusitanica L.): uma monografiaPublication . Antunes, Jorge; Ribeiro, M.M.A.O azereiro é uma espécie autóctone e rara em Portugal, sujeita a legislação de protecção por ser vulnerável devido à degradação crescente do seu habitat natural. Neste trabalho compilou-se um conjunto de informações ao nível da morfologia, corologia e ecologia do azereiro, para além da utilização e processos de produção em viveiro. Por fim inclui-se uma carta de potencial de ocorrência de azereiro.
- Bases para um programa de melhoramento florestal da espécie Quercus suber L.Publication . Ribeiro, M.M.A.Havendo indicadores da degradação do montado de sobro torna-se necessária a sua recuperação, sobretudo com plantas que possam futuramente produzir cortiça em quantidade e de boa qualidade. Para tal, torna-se urgente desenvolver um programa operacional de melhoramento para esta espécie, que ocupa no nosso país 664 mil hectares (1/3 da área total de sobro a nível do globo), de onde se extrai 55% da produção mundial de cortiça e cuja área pode ser estendida em mais de 200 mil hectares. No presente artigo são abordados os conceitos gerais ligados a programas de melhoramento em espécies florestais e também ao emprego de técnicas de propagação vegetativa, atendendo à importância que estas podem vir a ter no desenrolar desses programas quer para a selecção massal fenotípica (através de estimativas da heritabilidade e do ganho genético) quer para a propagação clonal de material vegetal melhorado. É discutida a problemática associada à maturação nas árvores florestais que pode condicionar o uso da propagação vegetativa e referem-se algumas técnicas utilizadas para contornar esse processo. Por fim, enunciam-se possíveis estratégias para o melhoramento do sobreiro a curto e longo prazo.
- A Beira Interior, a floresta e a Escola Superior Agrária de Castelo BrancoPublication . Ribeiro, M.M.A.; Antunes, ÂngelaNeste artigo pretende-se revisitar a Beira Interior com a ajuda de alguns números, que possam situá-la do ponto de vista da sua estrutura sócio-económica e ainda relativamente à floresta, nas suas potencialidades e actuais restrições. Conclui-se com uma breve referência a essa nova estrutura, que é a ESACB, especialmente o Curso de Produção Florestal.
- Big data help to define climate change challenges for the typical Mediterranean species Cistus ladanifer LPublication . Almeida, Alice; Ribeiro, M.M.A.; Ferreira, Miguel R.; Roque, Natália; Quintela-Sabarís, Celestino; Fernandez, PauloClimate change’s huge impact on Mediterranean species’ habitat suitability and spatial and temporal distribution in the coming decades is expected. The present work aimed to reconstruct rockrose (Cistus ladanifer L.) historical and future spatial distribution, a typically Mediterranean species with abundant occurrence in North Africa, Iberian Peninsula, and Southern France. The R ensemble modeling approach was made using the biomod2 package to assess changes in the spatial distribution of the species in the Last Interglacial (LIG), the Last Glacial Maximum (LGM), and the Middle Holocene (MH), in the present, and in the future (for the years 2050 and 2070), considering two Representative Concentration Pathways (RCP 4.5 and RCP 8.5). The current species potential distribution was modeled using 2,833 occurrences, six bioclimatic variables, and four algorithms, Generalized Linear Model (GLM), MaxEnt, Multivariate Adaptive Regression Splines (MARS), and Artificial Neural Networks (ANN). Two global climate models (GCMs), CCSM4 and MRI-CGCM3, were used to forecast past and future suitability. The potential area of occurrence of the species is equal to 15.8 and 14.1% of the study area for current and LIG conditions, while it decreased to 3.8% in the LGM. The species’ presence diaminished more than half in the RCP 4.5 (to 6.8% in 2050 and 7% in 2070), and a too low figure (2.2%) in the worst-case scenario (RCP 8.5) for 2070. The results suggested that the current climatic conditions are the most suitable for the species’ occurrence and that future changes in environmental conditions may lead to the loss of suitable habitats, especially in the worst-case scenario. The information unfolded by this study will help to understand future predictable desertification in the Mediterranean region and to help policymakers to implement possible measures for biodiversity maintenance and desertification avoidance.
- Bioactive compounds and morphology in Opuntia spp. fruits from Portuguese ecotypes.Publication . Reis, C.M.G.; Gouveia, Cecília; Vitorino, Conceição; Gazarini, Luiz Carlos; Ribeiro, M.M.A.; Peres, Maria de FátimaThe Opuntia spp. has minimal soil and water requirements, and the O. ficus-indica, in particular is sought to be an alternative for the Mediterranean region agricultural economy. The morphology, bioactive compounds and antioxidant properties of fruits were studied in twenty Portuguese ecotypes belonging to four Opuntia species (O. ficus-indica, O. robusta, O. dillenii and O. elata). The ecotypes were compared with the O. ficus-indica cultivars ‘Bianca’, ‘Gialla’ and ‘Rossa’. The fruits from Opuntia spp. ecotypes displayed variability in morphological and bioactive characteristics. Among O. ficus-indica ecotypes, the orange pulp fruits were larger, heavier and had a higher percentage of pulp as well as a lower percentage of seeds compared to the white pulp fruits. However, the weight of 100 seeds was lower in the white pulp ecotypes. The OFI-04 ecotype contrasted the other OFI ecotypes due to its pale yellow pulp, ovoid shape, and low seed weight per fruit as well as the amount of seeds as a percentage of pulp weight. The O. dillenii ecotypes had the highest betalain content, total phenolic compounds, and antioxidant activity, while O. elata had the highest ascorbic acid content. Both O. dillenii and O. elata had the highest acidity values. The red pulp cv. Rossa had the highest betalain content among the O. ficus-indica populations, followed by the orange and white pulp ecotypes. The highest amount of total phenolic compounds was found in the white pulp O. ficus-indica ecotypes. The hierarchical clustering analysis revealed that the ecotypes could be grouped into four major groups, and geographical origin was unrelated to the clustering pattern. This study provides original data on the morphology and bioactive compounds of Opuntia spp. fruits from Portuguese ecotypes.
