ESART - Teses de Doutoramento
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Browsing ESART - Teses de Doutoramento by Field of Science and Technology (FOS) "Humanidades"
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- Design de interiores domésticos no início do século XX : apontamentos de Arte Nova na obra de Ernesto KorrodiPublication . Romãozinho, Mónica; Mesquita, Marieta Dá; Gomes, Maria Marques Calado de Albuquerque; Silva, Fernando José Carneiro Moreira daNo início do século XX, o Design de Interiores resultava do trabalho desenvolvido por arquitectos, decoradores, pintores ou entalhadores. Acreditamos que já existia como prática profissional regulada por uma rede coerente de princípios de concepção e pelo entendimento do espaço interior como teia global de relações que se estabelece entre planos, ornamento, iluminação e mobiliário. A Arte Nova contribuiu para a valorização do Design de Interiores domésticos em Portugal, tendo sido particularmente difundida por Ernesto Korrodi (1870-1944), professor contratado pelo governo português para leccionar no ensino industrial. As suas obras decorrem de uma atitude paradoxalmente ecléctica e moderna, apoiando-se por um lado, numa reinterpretação de soluções referenciadas no período medieval ou na Renascença; por outro, em fórmulas sediadas nos movimentos Arte Nova, Arts and Crafts e Secessão, disseminadas através da imprensa e das Grandes Exposições. Nos seus projectos persistem determinadas dependências e hierarquias, mas estas cruzam-se com as necessidades despertadas pelas inovações técnicas, o que faz com que se preocupe também com a resposta à eclosão de novas funções e mobiliário na casa, a par das exigências higienistas do momento. Se a Arte Nova marca as fachadas, no interior deparamo-nos com espaços mais depurados, marcados por apontamentos decorativos, incorporados na azulejaria e nos tectos estucados ou em caixotões. O ornamento contribuía, deste modo, para a dignificação dos planos das paredes, lambris e tectos, assumindo um papel fundamental na composição espacial. Alguns dos seus projectos jamais abandonariam o suporte de papel provando que também de utopia é feito o Design.
- Viola Beiroa: una perspectiva pedagógicaPublication . Carvalhinho, Miguel; del Olmo Barros, María Jesús; Muñoz Rubio, EnriqueA denominação Viola, relativo a um instrumento musical de corda com uma caixa de ressonância em forma de 8 e um braço, existe em Portugal desde o século XV. O termo Viola de Arame é referenciado a partir do século XVIII. A Bandurra ou Viola foi identificada por Jaime Lopes Dias (Dias, 1944) na segunda década do século passado e classificada como Viola Beiroa, pertencente à família das violas de arame portuguesas, por Ernesto Veiga de Oliveira na década de 60 (Oliveira, 1966), identificando ainda o último tocador o Ti Manel Moreira. Oriunda da zona centro Leste do país este instrumento era considerado raro e em risco de extinção. Em 2012 iniciámos um projeto de revitalização da Viola Beiroa promovido pela Fundação Inatel desenvolvendo várias ações abrangendo a catalogação de instrumentos existentes, a identificação e criação de repertório, cursos de formação de tocadores, cursos de construção de instrumentos, gravação de CDs, divulgação em atuações públicas, divulgação nos meios de comunicação social e na internet. Indissociável deste projeto, o presente trabalho pretende avaliar a pertinência e o interesse em integrar este instrumento na oferta formativa das escolas do ensino oficial de música em Portugal. Propõe uma série de estudos e peças, explorando a capacidade que este instrumento tem para fazer melodia acompanhada, que poderão integrar um programa do ensino oficial. Contempla ainda 3 estudos com grupos específicos e uma proposta didática que foi experimentada e avaliada por reconhecidos instrumentistas profissionais.
