Loading...
8 results
Search Results
Now showing 1 - 8 of 8
- Opinião dos docentes da ESALD sobre a implementação do ensino por via remota, devido à pandemia covid-19Publication . Maia, CarlosO estado de emergência, decretado devido à pandemia de Covid-19, conduziu à suspensão das atividades presenciais nas instituições de ensino superior, obrigando os docentes a aderir ao ensino por via remota, através da utilização de metodologias digitais. Objetivo Conhecer a opinião dos docentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias sobre o ensino por via remota. Materiais e Métodos Estudo quantitativo, descritivo, com uma amostra não probabilística, por conveniência, constituída por 36 docentes que, voluntariamente, aceitaram responder a um inquérito online, através do Google Forms. Resultados Principais A maior parte dos docentes, 72,2%, considerou ter preparação adequada (muito bem, bem ou razoavelmente preparados) para a utilização das metodologias digitais. Ainda assim, 75% dos participantes considerou ter necessidade de formação. Conclusão O ensino por via remota, através das metodologias digitais, passou a ser uma alternativa para mais docentes, mas não substitui a presença física e a interação pessoal em sala de aula, fatores fundamentais no processo ensino-aprendizagem. A maioria dos docentes considerou ter necessidades de formação nesta área
- Perceções de envelhecimento e construção social da velhicePublication . Maia, CarlosA referência ao envelhecer como associado à “passagem do tempo” indica que é algo natural e inevitável, em que ocorrem transformações a vários níveis, que a sociedade assume como fazendo parte do processo de envelhecimento. De tal modo que quando alguém mais jovem apresenta, de forma mais evidente, algumas dessas transformações associadas à “passagem do tempo”, referimo-nos a essa pessoa como parecendo um velho. Mas também existe a situação inversa, em que pessoas mais velhas não apresentam essas transformações, características das pessoas da sua idade. Estes exemplos demonstram que o envelhecimento não ocorre de forma homogénea, e varia de pessoa para pessoa. Os recursos de que cada pessoa dispõe para se adaptar a esta fase da vida são fortemente influenciados pelos percursos de cada um, os quais influenciam, de forma determinante, o processo de envelhecimento. Não se envelhece da mesma maneira no espaço rural ou numa grande metrópole, tendo uma vida ativa ou uma vida sedentária, partilhando uma ampla rede de relações sociais ou vivendo de forma solitária. No entanto, as inevitáveis alterações verificadas durante o processo de envelhecimento têm conduzido a representações sociais tendencialmente associadas a estereótipos e preconceitos, que influenciam e modelam a forma, muitas das vezes discriminatória, como a sociedade interage com as pessoas idosas, como se estas pessoas, chegadas a esta fase da vida, vissem esbatidas as diferenças individuais que as caracterizam e distinguem enquanto seres humanos, e passassem todas a estar desprovidas de quaisquer competências.
- Identificação dos determinantes do envelhecimento ativo na população idosa de Castelo BrancoPublication . Maia, CarlosConciliar a longevidade com uma vida autónoma e independente constitui um importante objetivo ligado ao envelhecimento da população. Isso mesmo foi assumido pela OMS (2002) ao considerar o envelhecimento ativo como o principal objetivo das políticas direcionadas para os idosos. Partindo do conceito de envelhecimento ativo (EA) utilizado pela OMS foi analisada a funcionalidade das pessoas idosas, a sua relação com os determinantes do envelhecimento ativo e construído um modelo de envelhecimento ativo para uma amostra de idosos residentes na comunidade. Métodos: foram entrevistadas 306 pessoas idosas residentes na comunidade, através de um protocolo de avaliação, para analisar os determinantes do envelhecimento ativo. Resultados: o modelo de Envelhecimento Ativo para a população do distrito de Castelo Branco, é constituído por 6 fatores: componente psicológica, saúde subjetiva, relações familiares, funcionalidade, satisfação com os serviços e relações com amigos, explicando 65,9% da variância total: Conclusão: a maioria dos elementos revela um elevado grau de funcionalidade, o que traduz a independência na realização de grande parte das atividades da vida diária. Apresentam maior nível de dependência, em todas as componentes, os indivíduos mais idosos. A principal componente do modelo de envelhecimento ativo é a componente psicológica, explicando 30,9% da variância total.
- Caracterização dos utilizadores dos serviços de urgência da unidade local de saúde do norte alentejano, durante o estado de emergência devido à covid-19Publication . Maia, CarlosObjetivo Caraterizar, em termos demográficos e clínicos, os utilizadores dos Serviços de Urgência da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, durante o Estado de Emergência devido à Covid-19 (18 de março a 2 de maio de 2020), comparativamente com igual período de 2019. Materiais e Métodos Estudo descritivo-comparativo, com análise retrospetiva de dados sobre as características dos utilizadores dos Serviços de Urgência da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano. Resultados Principais Em 2020, verificaram-se 5363 episódios de urgência, enquanto em 2019 tinham ocorrido 11302, ou seja, houve um decréscimo de 52,5 %. Os utilizadores do serviço de urgência (SU) são, maioritariamente, do género feminino, pertencentes ao grupo etário > 65 anos, isentos do pagamento de taxa moderadora, residentes no concelho de Ponte de Sor e de nacionalidade portuguesa. Maioritariamente, têm médico de família, não possuem internamentos anteriores, recorreram ao SU por iniciativa própria e pelos próprios meios, sendo o diagnóstico de “doença” a principal causa de admissão, situação considerada pouco urgente (atribuída cor verde na triagem), com o principal destino após o atendimento a ser o domicílio. Conclusão Verificou-se uma significativa redução de afluência em 2020, em relação a 2019. Fica a evidência de que é necessário continuar a promover o aumento dos níveis de literacia em saúde, assim como uma maior sensibilização e responsabilização dos cidadãos através de sessões de educação para a saúde.
- Representações sociais sobre as funções que os enfermeiros de um hospital distrital desempenhamPublication . Maia, CarlosElaborámos um estudo exploratório, descritivo e analítico, que tem como objectivos analisar as representações dos enfermeiros, de um hospital distrital, sobre as funções que desempenham e analisar as estratégias, desses enfermeiros, com vista à autonomia profissional. O instrumento de colheita de dados, questionário, foi aplicado a uma amostra seleccionada pela técnica da amostragem probabilística estratificada, constituída por oitenta enfermeiros. No tratamento dos dados utilizámos medidas de tendência central e de dispersão. Para testar as hipóteses, utilizámos o teste qui-quadrado, o coeficiente de Yule e o teste de diferença entre médias, com α = 0,05. As principais conclusões do estudo foram: - Foi possível analisar as representações dos enfermeiros sobre as funções que desempenham e as estratégias com vista à autonomia profissional - Para 78,75 % a Enfermagem hospitalar não deve privilegiar a dimensão técnica em detrimento da relacional, sendo inclusivamente a dimensão relacional apontada por 80,0 % como factor que distingue a enfermagem das outras profissões de saúde - O desempenho de funções que pertencem a outros grupos profissionais foi referida por 90,0 %, enquanto apenas 10,0 % refere desempenhar exclusivamente as funções atribuídas legalmente - Enquanto 80,0 % refere delegar tarefas menos qualificadas nas auxiliares de acção médica, 20,0 % refere não o fazer - Os factores que mais podem contribuir para a autonomia da profissão, são, por ordem de preferência: definição do Estatuto Profissional (18,75%); criação da Ordem dos Enfermeiros (13, 75%); utilização do Processo de Enfermagem (12,5%); desenvolvimento da Investigação em Enfermagem (11,25%); delegação de tarefas menos qualificadas (11,25%); desempenho exclusivo das funções de Enfermagem (10,0 %); melhorar formação académica (10,0%); maior rigor na escolha dos responsáveis (6,25 %); maior união de classe (6,25 %) - Os enfermeiros que trabalham em serviços que prestam cuidados especializados revelam maior satisfação profissional - O reconhecimento social da profissão é baixo para 72,5 %, razoável para 26,25% e alto para 1,25 %. - Os enfermeiros com habilitações académicas mais elevadas são os que acham que a integração no Ensino Superior Politécnico aumentou o prestígio social da profissão - A existência de vários modelos teóricos é considerada benéfica para a profissão por 66,25% e prejudicial por 33,75 % - Os enfermeiros mais jovens são os que consideram benéfica para a profissão a existência de vários modelos teóricos
- Relatório sobre a avaliação do acesso ao ensino superior: diagnóstico e questões para debatePublication . Guerreiro, João; Costa, Afonso; Ferreira, Antonieta Lima; Maia, Carlos; Baptista, João Oliveira; Queiroz, João; Teixeira, João Sobrinho; Silva, José Amado da; Alarcão, Madalena; Barrias, Pedro; Teixeira, PedroUma maior criação de riqueza, o incremento da qualidade de vida e o aumento do rendimento disponível são resultados de sociedades caracterizadas por um elevado nível de qualificação dos seus recursos humanos. Portugal apresenta ainda um enorme défice na qualificação dos seus cidadãos, quando comparamos o nosso país com os países da OCDE. Esta situação agrava-se se essa comparação abranger a população com formação superior. Apenas 20% da população com idades entre 15 e 64 anos tem formação superior, o que contrasta com valores sempre acima dos 30% da quase generalidade dos países da União Europeia. Poder-se-ão identificar as razões, muitas delas históricas, que conduziram a esta situação. A esse quadro deverá acrescentar-se o fluxo de cidadãos detentores de um grau do ensino superior que, nos últimos anos, procuraram desenvolver as respetivas capacidades profissionais no exterior do país.
- Identificação dos principais fatores determinantes do envelhecimento ativo na população idosa do distrito de Castelo Branco - PortugalPublication . Maia, Carlos; Castro, Florencio Vicente; Fonseca, António Manuel GodinhoConstituye un importante desafío en la actual sociedad portuguesa, caracterizada por el acentuado aumento del envejecimiento, asociar la longevidad a una vida activa y saludable. En consecuencia, los principales objetivos de esta tesis doctoral son caracterizar la funcionalidad de las personas mayores del distrito de Castelo Branco; relacionar la funcionalidad con los siguientes determinantes del envejecimiento activo: aspectos personales, aspectos comportamentales, ambiente social, ambiente físico, sistemas de salud y servicio social, económicos; e identificar los factores que en mayor medida contribuyen al envejecimiento activo, creando así un modelo de envejecimiento activo para la población del distrito de Castelo Branco. Hemos realizado un estudio descriptivo, analítico y transversal, que consta de una muestra de 306 personas mayores que viven en sus casas y cuya edad es igual o superior a los 65 años, seleccionados de forma no probabilística, por conveniencia y en red. Los datos han sido obtenidos por medio de diferentes instrumentos, siguiendo ante todo el Proyecto DIA: De la incapacidad a la actividad, el desafío del envejecimiento, desarrollado por la UNIFAI/ICBAS - UP. Los resultados demuestran que la capacidad funcional se encuentra preservada en la mayor parte de los elementos de la muestra. La autonomía física es el componente en el que se verifica el grado más elevado de independencia, mientras que en la movilidad se observa un mayor nivel de dependencia. Los individuos de más edad, de género femenino, viudos, con menos años de escolaridad y con peor percepción sobre su salud y condición física, que viven con sus hijos, y que, además, muestran los niveles más elevados de sufrimiento psicológico, son los que presentan los niveles más elevados de dependencia funcional. El modelo de envejecimiento activo para la población del distrito de Castelo Branco está constituido por seis componentes: psicológico, salud subjetiva, relaciones familiares, ambiente físico, funcionalidad, y relaciones con amigos. El principal componente de este modelo es el psicológico, lo que se explica por el hecho de que las personas mayores perciben la realidad social y personal a través de sus propios valores y necesidades. Las variables psicológicas adquieren, pues, una especial relevancia a la hora de determinar la adaptación individual al proceso de envejecimiento. Por su parte, la salud subjetiva se ha mostrado muy sensible al género y a la edad, como era de esperar, contribuyendo de forma independiente para el envejecimiento activo. Las relaciones sociales, sobre todo en el ámbito familiar, confirman la importancia de las redes sociales de soporte para el envejecimiento activo con éxito, funcionando así mismo como un factor determinante para la mayor o menor capacidad de adaptación a los desafíos del envejecimiento.
- A influência do envelhecimento ativo na qualidade de vida da pessoa idosa : revisão integrativa da literaturaPublication . Azevedo, Luís; Riscado, Pedro; Maia, CarlosOs dados demográficos apresentados por diversas entidades, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Eurostat, colocam Portugal como um país irreversivelmente envelhecido. O maior número de anos que as pessoas vivem deve ser acompanhado da preocupação constante de que vivam também melhor, com acesso a serviços que respondam às suas necessidades e que garantam a qualidade de vida. Objetivo Conhecer a influência do envelhecimento ativo (EA) na qualidade de vida (QV) da pessoa idosa (de acordo com o conhecimento produzido). Materiais e Métodos Foi efetuada uma revisão integrativa da literatura, com base na seleção de 7 estudos, publicados no período temporal de 2015 a 2020.Resultados A qualidade de vida (QV) dos idosos, está associada a diversos determinantes, de que se salientam os recursos económicos, os apoios sociais e a habitação. Fatores como menos anos de escolaridade, ser dependente, viver isolado, a depressão e problemas económicos, contribuem para uma pior QV. Pessoas mais idosas, do género feminino, viúvas e que residem com os filhos, com menor nível de escolaridade, residentes em meio rural e com piores condições de habitação apresentam menor QV. Pessoas idosas de faixa etária mais baixa, independentes, com participação social ativa e com bons recursos financeiros apresentam melhor qualidade de vida. Os determinantes do EA que mais contribuem para uma melhor QV são: uma boa natureza económica, uma boa rede social com amigos, vizinhos e familiares e a adoção de comportamentos saudáveis. Constatou-se que muitos dos determinantes do EA estão interligados entre si. Conclusões O envelhecimento ativo tem significativa influência na qualidade de vida da pessoa idosa, sendo importante alterar os estereótipos pré-concebidos da sociedade, em relação ao envelhecimento, devendo ser encarado como uma etapa natural em que também existem novas oportunidades e descobertas.