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- Utilização de linho na alimentação de bovinos vocacionados para a produção de leite do efectivo da Escola Superior Agrária de Castelo BrancoPublication . Dias, Sandra D.F.Com o objectivo de avaliar o efeito da substituição de fontes de gordura saturada por linho tradi-linR extrudido equilibrando o arraçoamento geral e verificando as maisvalias a nível da qualidade do leite produzido, realizou-se um ensaio com o efectivo de vacas leiteiras da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco. O estudo consistiu no fornecimento aos animais de uma alimentação base (pastagem, feno de aveia, silagem de milho e alimento composto), alterando apenas a composição do alimento composto com linho (CL IT3) ou sem linho (SL) fornecido durante as ordenhas. Foram definidos dois tratamentos (A e B) com uma média de dias de lactação de 153 dias o tratamento A e de 165 dias o tratamento B. Num período de nove dias efectuaram-se recolhas de amostras de leite no primeiro e último dia efectivo do ensaio, antecedidas de um período de nove dias para habituação a cada um dos regimes alimentares. Os resultados obtidos mostram, que no leite recolhido de animais alimentados com CL IT3 ocorreu diminuição das razões LA/ALA e n-6/n-3, (2,78% ±0,42) e (2,8% ±0,43) respectivamente, em relação ao leite produzido a partir do regime alimentar com SL (5,63% ±1,31) e (5,49% ±1,26), sendo a diferença estatisticamente significativa (p< 0,05); verifica-se em todos os AGS, nomeadamente no ácido butírico (C4:0), ácido cáprico (C10:0), ácido láurico (C12:0) e no ácido palmítico (C16:0) a diminuição da quantidade destes em relação à sua quantidade numa alimentação SL, não existindo em nenhum dos casos uma diferença estatisticamente significativa (p> 0,05); os valores dos AGI aumentam em relação a uma alimentação SL, no entanto, esta diferença continua a não ser significativa (p> 0,05); verificámos que o leite produzido com CL IT3 tinha significativamente (p< 0,05) mais AGPI (31,18% ±1,84), CLA (C18:2-cis9-trans11) (0,85% ±0,06), ómega3 (n-3) (0,35% ±0,13) e do ácido alfalinolénico (ALA) (0,28% ±0,1) relativamente ao leite produzido a partir dos regimes alimentares SL (27,43% ±6,04), (0,63% ±0,17), (0,75% ±0,17) e (0,6% ±0,14), respectivamente
- Efeito de diferentes regimes alimentares sobre a qualidade do leite produzidoPublication . Dias, Sandra D.F.; Rodrigues, António Manuel Moitinho Nogueira; Castro, Valdemar Rebelo Osório eCom o objectivo de avaliar o efeito do regime alimentar sobre a produção e composição de leite de vacas Holstein Friesian realizou-se um ensaio em que foram utilizados regimes alimentares diferenciados e isoenergéticos: predominando a silagem de milho (T2, Enet 36,9Mcal), predominando a pastagem (T3, Enet 36,0Mcal) e regime alimentar base onde predominou o feno (T1, Enet 34,3Mcal). Efectuaram-se recolhas semanais e individuais, das duas ordenhas diárias, de leite das seis vacas utilizadas para o estudo. Os alimentos utilizados foram analisados no Laboratório de Nutrição Animal e o leite produzido nos laboratórios de Química, Bioquímica e Instrumentação Analítica da ESACB. Os resultados foram os seguintes: influência do regime alimentar sobre a composição do leite em relação ao teor butiroso (pastagem 3,81% (±0,52), silagem milho 4,04% (±0,76), feno 3,66% (±0,66)) (p> 0,05), ao teor proteico (pastagem 3,09% (±0,28), silagem milho 3,18% (±0,20) feno 2,98% (±0,21)) (p> 0,05), à produção leite (pastagem 229,69% (±25,03), silagem milho 207,18% (±28,86), feno 222,69% (±26,52)) (p< 0,05) e ureia (pastagem 225,92% (±74,95), silagem milho 171,67% (±44,33), feno 194,58% (±64,46)) (p< 0,05); em relação aos ácidos gordos do leite (C14:1cis9) (pastagem 0,73% (±0,28), silagem milho 1,09% (±0,22), feno 0,91% (±0,19)), ácido gordo isoC16:0 (pastagem 0,78% (±0,08), silagem milho 1,02% (±0,21), feno 0,89% (±0,10)), (C16:0) (pastagem 22,71% (±1,76), silagem milho 31,40% (±2,93), feno 25,84% (±2,18)), (C18:0) (pastagem 10,41% (±1,81), silagem milho 6,86% (±1,38), feno 8,21% (±1,58)) e (C18:1cis9) (pastagem 20,94% (±4,68)), silagem milho 14,56% (±2,29), feno 18,22% (±3,35)) (p< 0,05); em relação à caseína k (pastagem 8,90% (±2,09), silagem milho 8,24% (±2,22), feno 7,90% (±2,80)), caseína ß (pastagem 30,57% (±7,36), silagem milho 26,52% (±9,63), feno 26,41% (±7,04)), caseína αS1 (pastagem 43,34% (±7,94), silagem milho 41,57% (±6,03), feno 39,40% (±4,79)) e caseína αS2 (pastagem 8,64% (±2,80), silagem milho 7,23% (±3,61), feno 7,56% (±2,56)) (p> 0,05). Conclui-se que a utilização de pastagem na alimentação das vacas aumenta a produção de CLA em 36% em relação à silagem de milho. Embora não tenhamos encontrado diferenças estatisticamente significativas em relação às caseínas, a utilização de pastagem permitiu obter leite com maior quantidade de caseínas. A silagem de milho favorece o aumento dos ácidos gordos de cadeia curta enquanto que a pastagem os ácidos gordos de cadeia longa.