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- Avaliação dos parâmetros de força, electromiografia e cinemática do membro inferior dominante em idosos com e sem história de quedasPublication . Coutinho, AntónioObjectivos: Analisar: parâmetros de força, dos músculos flexores e extensores das articulações do joelho e tíbio-társica; diferenças nos parâmetros electromiográficos do recto anterior, bicípete femural, médio glúteo, solear, gémeo interno e tibial anterior durante a marcha no membro inferior dominante e em que fases da marcha se encontravam mais activos; existência de variação do valor do MFC (Minimum Foot Clearance) e verificar qual a articulação do membro inferior responsável por essa variação. Verificar se existia relação entre o risco de queda, obtido através do Timed Up and Go Test (TUG) e a variação do MFC e alterações que ocorrem no equilíbrio, medo de queda e parâmetros cinemático, como o comprimento da passada, velocidade e tempo de apoio. Todos estes parâmetros foram avaliados entre sujeitos com e sem história de quedas. Materiais e Métodos: Estudo transversal, não experimental e comparativo. Amostra não probabilística, de conveniência com um total de 30 idosos (15 com história de quedas (CHQ) e 15 sem história de quedas (SHQ), que se enquadraram nos critérios de inclusão e exclusão. Os dados recolhidos por um questionário de caracterização. A avaliação isocinética, consistiu na recolha do Peak Torque por unidade de massa (N.m/kg) e razão FlexoresCon/ExtensoresCon (%) dos músculos flexores e extensores das articulações do joelho e tíbio-társica, em 5 repetições, à velocidade angular de 60º/s através do Dinamómetro Isocinético Biodex System. Esta recolha foi efectuada em ambos os membros inferiores. Na electromiografia foi utilizado o aparelho BIOPAC Systems seguindo as orientações SENIAM (Surface ElectroMyoGraphy for the Non-Invasive Assessment of Muscles). Os dados cinemáticos para a identificação das fases da marcha, o MFC, amplitudes articulares da anca, joelho e tibiotársica, comprimento da passada, velocidade e tempo de apoio foram recolhidos com o programa Kinovea®. A avaliação cinemática foi realizada no membro inferior dominante, que nesta amostra era o direito. Na avaliação do equilíbrio e do medo de queda utilizaram-se a Escala de Equilíbrio de Berg e a Falls Efficacy Scale e para o risco de queda o TUG e a POMA. A análise estatística foi realizada no software SPSS versão 20. Resultados: A amostra com idade média de (69,17±4,77) anos. Os parâmetros de força muscular não foram significativamente diferentes entre os grupos (p <0,05) mas com o grupo CHQ a apresentar menores valores no Peak Torque. Os indivíduos CHQ apresentam percentagens de actividade muscular relativamente à contracção voluntária máxima (CVM) superiores no membro inferior dominante (direito) comparativamente com os indivíduos SHQ, no entanto essas diferenças não são estatisticamente significativas (p>0,05). Existe uma enorme variabilidade entre a amostra estudada relativamente às fases da marcha em que os músculos se encontram mais activos. O grupo CHQ apresenta valores inferiores ao grupo SHQ na pontuação obtida na POMA, sendo a diferença significativa (p=0,001). A relação entre a percentagem de activação muscular e os valores obtidos na POMA não se revelou estatisticamente significativa (p>0,05). Não foram verificadas diferenças estatisticamente significativas nos valores do MFC e do TUG entre os grupos da amostra. No entanto verifica-se uma diminuição do valor do MFC para o grupo CHQ, sendo que a articulação que mais contribuiu para a variação do MFC foi a tibiotársica para o grupo SHQ e o joelho para o grupo CHQ. Não foram verificadas diferenças significativas nos parâmetros analisados, à excepção da pontuação obtida na Escala de Equilíbrio de Berg (p=0,000), entre os grupos com e sem história de quedas. Verifica-se a diminuição do comprimento da passada e do tempo de apoio unipodal esquerdo e o aumento do tempo de apoio unipodal direito, da velocidade e do medo de queda. Conclusão: Provavelmente, o melhor método para avaliação do risco de quedas será através do TUG, POMA e da Escala de Equilíbrio de Berg e não através de instrumentação dinamométrica, electromiográfica e cinemática e que a abordagem da fisioterapia ao idoso deverá contemplar exercícios de fortalecimento para os músculos flexores e extensores do joelho e tíbio-társica.
- Alterações cinemáticas da pélvis e dos parâmetros electromiográficos dos músculos do tronco (recto do abdómen e iliocostal), durante a marcha, em sujeitos com lombalgiaPublication . Coutinho, António; Filipe, V.Objectivos: Analisar as diferenças na osteocinemática da pélvis e parâmetros electromiograficos (EMG) dos iliocostais (IC) e rectos do abdómen (RA) num grupo com lombalgia e um grupo de control, durante a marcha. Relevância: É importante perceber se existem alterações da actividade muscular e da osteocinemática da pélvis no plano sagital durante as fases da marcha (apoio e balanço) em indivíduos com lombalgia em relação ao do grupo de controlo. Amostra: Trata-se de um estudo transversal. Amostra de 18 indivíduos (9 com dor e 9 sem dor) entre os 20 e os 65 anos de idade. Metodologia: Para a mensuração da dor utilizou-se a EVA (escala visual analógica) e na recolha dos parâmetros EMG utilizou-se o BIOPAC Systems). Na recolha da osteocinemática utilizou-se o programa APAS System (Ariel Performance Analysis System). Análise estatística: Utilizou-se o programa o PASW statistics 18 com testes não paramétricos (Mann-Whitney Test). Resultados: Os sujeitos com lombalgia atingem picos máximos de actividade dos músculos do tronco mais precocemente na fase da marcha que os indivíduos sem dor lombar com um valor de p<0,05. Não há diferenças estatisticamente significativas nas médias de actividade dos músculos do tronco nem na osteocinemática da pélvis entre os dois grupos. Conclusão: O facto dos sujeitos com dor lombar atingirem os picos máximos de actividade muscular mais precocemente no ciclo de marcha pode estar relacionado com uma tentativa de estabilização do movimento no sentido de evitar a dor e como tal associado ao medo deste. Contudo não existem diferenças entre os dois grupos nas médias da actividade muscular e na amplitude total nem da média do ângulo da pélvis durante um ciclo de marcha.
- Alterações cinemáticas do membro superior durante a marcha, em indivíduos com lombalgia, antes e após a aplicação de um protocolo de tratamentoPublication . Coutinho, António; Campos, S.Objetivo: Comparar e analisar as alterações cinemáticas do membro superior nas várias fases da marcha, em indivíduos com lombalgia, antes e após a implementação de um protocolo de tratamento em fisioterapia para a diminuição da dor. Relevância: Permite-nos perceber o impacto que o membro superior tem ao longo da marcha e assim, adequar a intervenção em fisioterapia no sentido de evitar estas alterações, que a longo prazo, resultam em compensações posturais. Amostra e Métodos e: Amostra constituída por indivíduos entre os 18 e os 65 anos de idade. Foram submetidos a dois momentos de avaliação, antes e após a aplicação do protocolo de tratamento. Em ambos aplicou-se a Escala Visual Analógica da Dor (EVA), o Time Up-and-Go test (TUG) e o Roland-Morris Disability Questionnaire (RMDQ). Para obter os parâmetros cinemáticos do membro superior utilizou-se uma câmara posicionada lateralmente, um foco luminoso e marcas refletoras. As imagens foram analisadas no programa Kinovea® versão 8.15, e posteriormente no programa MATLAB®, obtendo-se assim os ângulos de flexão e extensão do braço e antebraço e velocidade de oscilação. Resultados: Foram encontradas diferenças significativas entre T0 e T1, nomeadamente na EVA (p=0,002), no TUG (p=0,000), no RMDQ (p=0,005), no ângulo máximo de flexão do braço (p=0,001), no ângulo máximo de extensão do braço (p=0,007) e na velocidade da marcha (p=0,038) Conclusão: O protocolo de tratamento teve efeitos positivos na diminuição da dor e velocidade da marcha, e que houve uma diferença no padrão de marcha dos sujeitos de T0 para T1, sendo que em T0 apresentavam um padrão de movimentos do braço para extensão e em T1 realizam mais flexão, obtendo assim ângulos positivos.