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Pratas Peres, Maria de Fátima

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  • Implementação e validação de um método por HPLC para determinação de frutose, glucose e sacarose em mel.
    Publication . Gouveia, Cecília; Vitorino, Conceição; Anjos, O.; Peres, Maria de Fátima
    O mel é constituído, maioritariamente, por açúcares, água e um grande número de constituintes minoritários. A composição em açúcares influência diversas características do mel, como o sabor, a viscosidade, a cristalização, a conservação, as propriedades térmicas, a higroscopicidade, o valor energético, além das propriedades antibacterianas. Os açúcares representam cerca de 65-85 % dos sólidos totais do mel. A soma de frutose e glucose correspondem no mínimo a 90 % da fração glucídica. O teor destes dois açúcares (que de acordo com o CODEX (2001) deve ser superior a 60 g/100 g) é muito importante para a avaliação da qualidade deste alimento dado que a sua proporção define a possibilidade de cristalização do mel. Por seu turno, a sacarose é um dissacárido que, tal como a frutose e a glucose, assume um papel muito importante na avaliação da qualidade do mel já que, o seu teor máximo se encontra regulamentado em 5 g/100 g, sendo a sua quantificação fundamental para a verificação do cumprimento da legislação (CODEX, 2001). Com o objetivo de criar uma nova técnica analítica que possa juntar-se às que já existem na ESACB, nomeadamente, na prestação de serviços à comunidade e aos trabalhos de investigação, o Laboratório de Instrumentação Analítica, decidiu implementar um método que permitisse determinar em méis os açúcares mais abundantes (frutose e glucose); a sacarose por ter um limite legislado; e a turanose e a maltose para maior caracterização e possível diferenciação dos méis de diferentes regiões. Neste sentido, implementou-se um método por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC) com detetor de índice de refração (IR), estudando os parâmetros estatísticos que permitem validar este procedimento. Utilizou-se um cromatógrafo HPLC Agilent 1100, forno de coluna a 30 ºC, uma coluna Purospher STAR NH2 (250 mm x 4,6 mm x 5 !m). A eluição foi isocrática, com eluente acetonitrilo/água 80:20 (v/v), com um fluxo de 1,3 mL/min. A quantificação foi efectuada pelo método do padrão externo. Neste trabalho, estudaram-se os parâmetros de validação mais relevantes já que, se partiu de um método normalizado. Para a sacarose, por existir uma concentração máxima legislada para amostras de mel, avaliaram-se também, a linearidade, repetibilidade, o limite de detecção (LD) e quantificação (LQ) e a sensibilidade.
  • Avaliação da cor no mel
    Publication . Filipe, A.; Gouveia, Cecília; Vitorino, Conceição; Gonçalves, Ana Catarina; Peres, Maria de Fátima; Godinho, J.; Anjos, Ofélia
    A cor do mel é um dos parâmetros analíticos que se encontra diretamente relacionado com a preferência dos consumidores. Esta característica depende da origem floral do mel, estando consequentemente ligado à sua composição química nomeadamente a diversos compostos como carotenóides, antocianinas e flavonas e a aspetos organoléticos. Neste trabalho foi avaliada a cor de 90 amostras de mel por três métodos: a) colorímetro Pfund em que a cor é expressa em mm e agrupada em: branco-água (0-8 mm), extra-branco (8-16,5 mm), branco (16,5-34 mm), âmbar extra-claro (34-50 mm), âmbar claro (50-85 mm), âmbar (85-114 mm) e escuro (mais de 114 mm); b) leitura da absorvância a 650 nm convertido em escala Pfund pela equação: Pfund (mm) = -38,70 + 371,39 × Abs650; c) colorimetria no sistema CIELAB (L*, a* e b*), no qual L* é o componente de luminosidade, que varia de 0 a 100, a* e b* são dois componentes de cor, que variam de -100 a 100 e em que a* varia de verde a vermelho e b* de azul a amarelo. Posteriormente, foram selecionadas algumas amostras para serem avaliadas por um painel de consumidores, aos quais foi solicitado que identificassem a cor de uma amostra de mel perante uma escala de cores que lhes era apresentada. Os resultados demonstraram que não há correlação aceitável entre os diferentes métodos analíticos. A distribuição das amostras de mel pelas 7 cores estabelecidas medidas em escala Pfund e absorvância são coincidentes entre 31% e 67% dependendo da cor. Por outro lado, os ensaios com o painel de consumidores demonstraram que embora reconheçam o padrão pré estabelecido na escala, não identificam sempre a cor correspondente da amostra de mel.
  • Aplicación de redes neuronales en la determinación de origen botánico de miel a partir de sus propiedades físico-químicas
    Publication . Iglesias, Carla; Anjos, O.; Martínez, Javier; Peres, Maria de Fátima; García, Ángela; Taboada, Javier
    Aplicación de redes neuronales en la determinación de origen botánico de miel a partir de sus propiedades físico-químicas.
  • Estudo da variabilidade do mel de rosmaninho produzido na região de Castelo Branco
    Publication . Anjos, O.; Capelo, Susana; Gouveia, Cecília; Vitorino, Conceição; Diogo, Maria da Graça; Peres, Maria de Fátima
    O mel produzido pela Apis mellifera é um produto natural com uma grande tradição de consumo em Portugal devido às suas propriedades nutricionais e terapêuticas. Na Região de Castelo Branco a actividade melífera é de extrema importância correspondendo a uma fatia relevante do total nacional e uma fonte de rendimento importante para os produtores locais. No presente trabalho pretende-se avaliar a variabilidade de características físico-químicas apresentadas pelo mel monofloral de rosmaninho (Lavandula pedunculata) produzido na região de Castelo Branco. Para tal foram analisadas 9 amostras de mel de Rosmaninho e 4 amostras de outros méis monoflorais. Para a caracterização físico-química do mel foram analisados os seguintes parâmetros: humidade, condutividade eléctrica, actividade da água, cinzas, pH, acidez livre, cor e fenóis totais. O tratamento de dados foi efectuado utilizando o software estatístico Statistica da Statsoft, tendo-se efectuado um estudo recorrendo à ANOVA e Análise de componentes principais. Verificou-se que todas as amostras de méis estão dentro dos limites estabelecidos para os parâmetros analisados, no entanto as suas características físico-químicas apresentam variabilidade considerável. A composição físico-química do mel monofloral de rosmaninho apresenta uma grande variabilidade natural que é devida em parte à variedade polínica das zonas produtoras.
  • Análise espacial da caracterização físico-química de amostras de mel
    Publication . Roque, Natália; Gouveia, Cecília; Garção, Hélder; Fernandez, Paulo; Peres, Maria de Fátima; Anjos, O.