ESECB - Escola Superior de Educação
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Browsing ESECB - Escola Superior de Educação by advisor "Abrantes, Maria Manuela Cravo Branco Prata"
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- A biblioteca escolar como comunidade colaborativa : um contributo para o desenvolvimento profissional docentePublication . Nunes, Carla Manuela Henriques Roque; Abrantes, Maria Manuela Cravo Branco PrataEste trabalho de investigação desenvolveu-se ao longo do ano letivo 2013.2014, num agrupamento de escolas e contou com a colaboração de três professoras. A investigação focou a abordagem às conceções que as participantes no estudo detêm sobre trabalho colaborativo, biblioteca escolar e desenvolvimento profissional. Este propósito levou-nos a apostar num projeto de formação, sustentado pela investigação-ação, assente na reflexão sobre a prática, como estratégia de formação das participantes neste estudo, procurando ultrapassar a tradicional dicotomia entre teoria e prática, com base em quadros teóricos de referência nas áreas da Biblioteca Escolar, Trabalho Colaborativo, Formação e Desenvolvimento Profissional. Colocámos assim as seguintes questões investigativas: 1. Quais as conceções que as participantes no estudo detêm sobre trabalho colaborativo? 2. Que conceções possuem as participantes no estudo sobre o papel da biblioteca escolar enquanto comunidade colaborativa? 3. De que modo o trabalho colaborativo, os processos formativos e a prática reflexiva influenciam o desenvolvimento profissional das participantes neste estudo? A metodologia de investigação foi essencialmente qualitativa, combinando investigação-ação e estudo de caso, recolhendo dados das professoras e dos alunos, respetivamente, registados em áudio durante o programa de formação e também em notas de campo, memorandos e em questionários aplicados às participantes e aos alunos envolvidos no nosso estudo, após as sessões de formação. Foi possível registar o entusiasmo das professoras no processo de investigação-ação-formação, verificando-se no final desta investigação, alguma coerência global entre as conceções definidas pelas participantes e as respetivas práticas. Percecionamos que a investigação-ação-formação, desenvolvida em contexto colaborativo na biblioteca escolar, determinou mudanças nas práticas das professoras participantes e conduziu à construção de um percurso e de um referente teórico que permitiram uma atitude investigativa e reflexiva condutora de mudanças pedagógicas e de crescimento pessoal e profissional, o que sublinha o contributo da presente investigação-ação-formação no desenvolvimento profissional das participantes.
- A canção na aula de inglês : uma abordagem de investigação-açãoPublication . Henriques, Luísa Maria Ferreira Fernandes; Abrantes, Maria Manuela Cravo Branco PrataEste estudo visa apresentar as várias razões e as vantagens que levam um professor a usar a música e as canções dentro da sala de aula. O estudo foi desenvolvido numa turma de 5º ano, no ano letivo 2012/2013, no âmbito da unidade de prática de ensino supervisionada. A música e as canções são recursos por excelência para trabalhar a língua estrangeira e fortalecer o vínculo entre a língua e a cultura de uma forma lúdica. Em primeiro lugar apresentamos uma fundamentação teórica do uso da música e das canções no ensino da língua estrangeira com crianças. Seguidamente procedemos a uma apresentação teórica da metodologia utilizada, investigação-ação, incluindo as razões da escolha desta metodologia. De modo a obter a informação necessária para o desenvolvimento do estudo, privilegiamos a recolha de dados junto dos alunos através de questionários, da professora cooperante e do encarregado de educação através de uma entrevista e, finalmente, recorremos às notas de campo obtidas pela observação das aulas pela professora estagiária. Com estes instrumentos, pretendíamos recolher opiniões e informações relativas às atividades com música realizadas em sala de aula. Os materiais pedagógicos relacionados com música que foram apresentados aos alunos durante a prática pedagógica foram descritos, analisados e sujeitos a uma reflexão sobre o modo como se enquadraram na prática pedagógica. Após a recolha e análise de dados, pretendemos partilhar as conclusões deste estudo sobre os benefícios e vantagens da utilização da música e canções na sala de aula de inglês, como língua estrangeira. As músicas e as canções têm um vasto potencial didático, uma vez que estamos perante um recurso real e autêntico, facilmente acessível aos alunos e professores, sendo uma mais-valia na aprendizagem da língua estrangeira pela sua capacidade de motivar e manter o nível de interesse dos alunos. Este recurso cria um ambiente propício ao relaxamento e desenvolve emoções positivas que, por sua vez, facilitam a aquisição de novos conhecimentos. A música e as canções permitem explorar vários conteúdos como a gramática, o vocabulário e a cultura, entre outros. Também o cantar favorece a destreza oral ao estimular a comunicação em língua estrangeira, aspeto este que, por vezes, é fonte de muita ansiedade por parte dos alunos. Por outro lado, a audição de músicas e canções auxilia os alunos na competência auditiva.A música é um recurso que muda constantemente, o que leva o professor a estar em permanente atualização para que apresente aos seus alunos atividades simples, motivantes mas reais.
- A clareza das instruções para organizar jogos na aula de língua estrangeira : espanholPublication . Correia, Hélder Licínio da Silveira; Abrantes, Maria Manuela Cravo Branco Prata; Goméz García, Luís VicenteCom este estudo pretendemos analisar as instruções dadas pelo professor na organização de jogos, nas aulas de Espanhol como Língua Estrangeira. Todos nós, de uma maneira ou de outra, já fomos alunos e sabemos pela experiência que o jogo nos ajuda a construir novas descobertas e que enriquece e desenvolve a nossa personalidade. O Jogo simboliza um instrumento pedagógico em que o professor tem o papel de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem. Logo, se houver uma falha nas instruções, ou não forem, claras e simples, os alunos podem partir para a realização do jogo já desmotivados. No âmbito da unidade de prática de ensino supervisionada, decidimos utilizar o jogo, aplicando-o em três ciclos distintos, com o objetivo de analisar se as instruções dadas pelo professor estagiário de espanhol eram claras e simples quando organizava jogos na sala de aula. Tendo em conta o facto de o estudo se ter realizado num contexto específico, uma turma de 8º ano, consideramos ser mais adequado utilizar uma abordagem qualitativa. Os resultados obtidos na análise dos questionários, da entrevista a 3 alunos, das gravações de vídeo/áudio e das transcrições das instruções, são triangulados de modo a obtermos maior fidelidade e validade no estudo. Procuramos verificar, com o decorrer da investigação-ação, se os comportamentos linguísticos, verbais e não-verbais, influenciavam os alunos na compreensão das instruções. Este estudo permitiu-nos concluir que os alunos parecem compreender melhor as regras dos jogos quando são planificadas e introduzidas estratégias verbais e não-verbais no discurso do professor.
- Contributo(s) da supervisão colaborativa para o desenvolvimento profissional do professor de matemáticaPublication . Pinho, Helena Maria de Morais Sousa Campos; Abrantes, Maria Manuela Cravo Branco Prata; Jorge, Fátima Regina Duarte Gouveia FernandesEsta investigação envolve o estudo das potencialidades da supervisão colaborativa em particular, no âmbito da formação contínua de professores de matemática, numa perspetiva de promoção do desenvolvimento profissional destes. Com este estudo pretende-se compreender os contributos que a supervisão colaborativa, enquanto estratégia formativa em contexto de formação contínua, pode trazer para o desenvolvimento profissional do professor de matemática dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, em particular no que se refere aos aspetos relacionados com três categorias: o desenvolvimento da capacidade reflexiva; a abertura à mudança; o desenvolvimento da autonomia. Mais concretamente, é estudado o impacto da supervisão colaborativa relativamente a estas categorias, e procura-se conhecer e analisar as estratégias mais eficazes a implementar, de modo a melhor promover, neste contexto, o desenvolvimento profissional do professor. A investigação centrou-se na realização de uma oficina de formação de 50 horas, a qual decorreu de fevereiro a julho de 2015. As principais estratégias utilizadas, sempre abrangidas pelo paradigma reflexivo, foram essencialmente: a observação de aulas interpares; a implementação de ciclos supervisivos; a discussão e reflexão conjuntas; a partilha de experiências e de práticas; a produção de reflexões escritas. O estudo foi realizado segundo uma abordagem qualitativa, de índole naturalista, com um desenho de estudo de caso e recorrendo à metodologia de investigação-ação. A recolha de dados efetuou-se ao longo de toda a formação, e a análise de conteúdo recorreu permanentemente a categorias e níveis de análise, bem como a instrumentos inseridos nas técnicas da análise documental (narrativas escritas e relatórios) e da inquirição (gravações das sessões presenciais da oficina de formação e entrevistas). A análise dos resultados foi realizada com o auxílio de instrumentos (tabelas e gráficos) adaptados para o efeito, tendo-se efetuado a triangulação dos dados. Os resultados obtidos permitem concluir que a supervisão colaborativa, enquanto estratégia formativa em contexto de formação contínua, tem um impacto globalmente positivo no desenvolvimento profissional do professor de matemática; no entanto, o grau e variabilidade do efeito está dependente de constrangimentos referenciados neste estudo, dos quais destacamos as ideias preconcebidas, as crenças e os valores, assim como as caraterísticas dos alunos. A categoria em que se verificou um impacto menos percetível parece ter sido o desenvolvimento da autonomia. As estratégias implementadas no âmbito da supervisão colaborativa que promoveram mais o desenvolvimento profissional dos formandos foram, em termos globais e por ordem decrescente de relevância: a comunicação/reflexão conjunta; o clima relacional/colaboração; a frequência da oficina de formação; os ciclos supervisivos; a observação de aulas; a partilha de experiências e práticas. Considera-se que este estudo poderá contribuir para a implementação de novas formas de supervisão associada à formação, em clima de colaboração e reflexão entre pares, com repercussões positivas ao nível da organização-escola.
- O coordenador de departamento como supervisor pedagógico numa escola reflexivaPublication . Casteleiro, Steven Manuel Batista; Abrantes, Maria Manuela Cravo Branco PrataEsta dissertação foi construída no âmbito do curso de Mestrado em Supervisão e Avaliação Escolar, sob orientação da Professora Doutora Maria Manuela Abrantes, da Escola Superior de Educação de Castelo Branco. A força que a legislação atual confere ao cargo de Coordenador de Departamento aliado ao facto de ser desempenhado por profissionais com formação especializada e elevada experiência, justificam a escolha do tema “O Coordenador de Departamento como Supervisor Pedagógico numa Escola Reflexiva”. Os novos professores do século XXI devem centrar a sua ação no diálogo, na reflexão das suas práticas e no trabalho colaborativo. A Coordenação de Departamento, sendo um cargo de gestão intermédia na hierarquia das escolas, é de grande relevância, pois faz a ponte entre as direções e os professores dos departamentos curriculares, condicionando em última instância todo o trabalho realizado em cada organização educativa. A problemática em estudo teve como objetivo geral investigar como é que os Coordenadores cumprem a sua missão nos departamentos curriculares. De entre as múltiplas tarefas desempenhadas por estes docentes quisemos centrar-nos no modo como é feita a supervisão pedagógica por ser um aspeto central da vida das escolas. Procedemos também ao levantamento dos constrangimentos e das oportunidades no exercício deste cargo de natureza pedagógica. Assim colocámos as seguintes questões de investigação: Qual o perfil do Coordenador de Departamento, na perspetiva dos professores? Como é que desempenha o papel de supervisor pedagógico, no seu departamento? Quais os constrangimentos e as oportunidades no desempenho deste cargo? Qual o contributo do Coordenador no seio de uma escola reflexiva? O paradigma que serve de contexto a esta investigação é o da escola reflexiva, pois é o modelo de cultura e de organização educativa que mais identificação apresenta com os nossos valores. Recorremos a uma metodologia qualitativa, do tipo estudo de caso, com entrevistas realizadas a seis professores de dois departamentos curriculares, da escola ESTRELA. Quisemos entrevistar os Coordenadores de Departamento, e em cada departamento, o professor com mais e menos tempo de serviço. Acreditamos que a representação que detêm sobre a coordenação de departamento é diferente, tendo em conta o momento profissional em que se encontram. Não quisemos deixar de fora uma perspetiva mais institucional, tendo por isso entrevistado a diretora da escola. Os resultados obtidos apontam para evidências de práticas supervisivas em contextos diversificados. As práticas de supervisão pedagógica estão em linha, segundo as palavras da Diretora, com a ideia de escola reflexiva, pois estas ajudam a escola ESTRELA a projetar o futuro através da reflexão, da mudança e da inovação. Os constrangimentos que surgem no exercício do cargo de coordenação são superados pois, como ressalva um dos entrevistados, a escola e os seus agentes mobilizam-se em torno de um objetivo comum: oferecer um serviço educativo de qualidade.
- Direitos da criança: conceções e práticasPublication . Carlos, Margarida de Jesus; Abrantes, Maria Manuela Cravo Branco Prata; Agostinho, Clotilde Alves NunesO presente trabalho tem como intuito analisar, através da voz das crianças, o conhecimento que um grupo de crianças do 2º ciclo do Ensino Básico revela sobre os seus direitos e qual o papel que atribuem à Escola e à Família na promoção e defesa desses direitos. Neste sentido, para obter respostas a este objetivo, formulou-se um conjunto de questões de investigação: a primeira é “As crianças conhecem os seus direitos e reconhecem que a Escola os promove?”; a segunda corresponde à “Em que medida o projeto educativo da Escola inclui os Direitos da Criança?”; por fim, a última é “Em que medida a Escola valoriza o Papel da Família na promoção dos Direitos da Criança?”. Para responder a estas questões, delineou-se um processo de recolha de dados adequado à metodologia utilizada, isto é, a metodologia qualitativa. A recolha de dados foi realizada entre os meses de fevereiro e maio de 2020, com recurso a técnicas variadas designadamente: as notas de campo obtidas através da observação de aulas da unidade curricular da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, as três sessões de focus group com as seis crianças do 2º ciclo do Ensino Básico, e as entrevistas semiestruturadas realizadas aos encarregados de educação e à professora-bibliotecária do Agrupamento de Escolas onde o estudo se desenvolveu. Os resultados obtidos permitiram concluir que as crianças que integram a amostra conhecem os seus direitos e reconhecem-se como titulares de direitos. Valorizam o papel da Escola e das práticas educativas na educação e promoção dos Direitos da criança, assim como da importância do exercício dos mesmos. Através da entrevista à professora-bibliotecária conclui-se que a Escola desenvolve projetos no âmbito da defesa dos Direitos da Criança e, sublinhando o papel da Família na vida e socialização da criança, sugere que a família é parceira essencial no processo de ensino-aprendizagem, na defesa dos Direitos da Criança e na promoção do seu bem-estar.
- Do “Imposto” ao Gosto – o impacto do plano individual sobre o desenvolvimento profissional dos educadores de infância – um estudo de investigação - açãoPublication . Plácido, Paula Cristina Campos Rodrigues Mendes; Abrantes, Maria Manuela Cravo Branco Prata; Agostinho, Clotilde Alves NunesO estudo que se apresenta investigou o impacto do Plano Individual do Sistema de Gestão de Qualidade no desenvolvimento dos Educadores de Infância, no contexto de uma Instituição do Instituto da Segurança Social. O estudo de natureza qualitativo assumiu o formato de um estudo de caso envolvendo cinco Educadoras de Infância, vinte Crianças (nascidas em 2010, 2008, 2007, 2006) e cento e quinze Pais. Delineámos várias questões que abrangem os intervenientes principais do processo (Educadoras de Infância, Crianças e Pais) que se subdividiram em outras: Qual o impacto do Plano Individual no desenvolvimento dos Educadores de Infância? As práticas pedagógicas dos Educadores de Infância tornam-se mais reflexivas com a aplicação do Plano Individual? A elaboração e implementação do Plano Individual condicionam a prática dos Educadores de Infância? O Plano Individual interfere na qualidade da prática pedagógica dos Educadores de Infância? Qual o impacto da aplicação do Plano Individual na satisfação das famílias? Que perceção tem a criança da prática educativa? Pretendíamos atingir os seguintes objetivos: Promover o desenvolvimento profissional dos Educadores de Infância através de uma prática reflexiva; Conhecer o grau de satisfação das famílias das crianças após a aplicação do Plano Individual; Comparar a informação avaliativa das Educadoras de Infância e das crianças e reformular o Plano Individual em relação ao sucesso individual das crianças. Ao longo deste estudo os dados foram recolhidos e analisados conforme a especificidade da amostra. Os resultados obtidos permitiram concluir que a introdução do Plano Individual implica mudança na prática educativa quer esta seja “voluntária” ou não. Esta mudança pode ter momentos privilegiados para o desenvolvimento dos intervenientes (Educador, Crianças e Pais) acompanhados da reflexão teoria/prática e formação. A capacidade de refletir sobre e na sua ação nem todos os Educadoras a têm presente. Assim, é necessário desenvolver a capacidade reflexiva e o questionamento tendo como suporte a motivação do próprio e de outrem. Este facto, leva-nos a concluir que com o empenho e o envolvimento de todos os intervenientes, esse caminho é passível de ser percorrido. Acredita-se, por isso, que este estudo possa contribuir para uma melhoria da prática, mostrando a importância da reflexão/formação no desenvolvimento do Educador de Infância e na forma de encarar a mudança.
- Influência do acompanhamento parental no percurso educativo dos jovens: trabalho de projetoPublication . Fernandes, Cristiana Filipa Santos; Abrantes, Maria Manuela Cravo Branco PrataO presente Trabalho enquadra-se no plano curricular do Mestrado em Intervenção Social Escolar da Escola Superior de Educação de Castelo Branco e resulta da Investigação realizada na Escola Secundária Inovar de Castelo Branco, sob orientação da Professora Doutora Manuela Abrantes, com início a 23 de Novembro de 2018 e término previsto a 10 de Maio de 2019. Na Escola Secundária Inovar uma das problemáticas subjacentes é o insucesso escolar, decorrente das faltas em excesso e desmotivação, bem como os comportamentos desviantes. Assim sendo, a temática que nos propomos a abordar é o Insucesso Escolar, tendo como foco de estudo “A influência do Acompanhamento Parental no Percurso Educativo dos Jovens”. A questão que orientou esta investigação é: Será que o acompanhamento parental e profissional dos estudantes os consciencializa da importância da escola, promovendo o seu desenvolvimento e empenho nas atividades que lhes são propostas?, alicerçada de sub-questões que consideramos pertinentes ao estudo: O acompanhamento individualizado traduz uma evolução positiva no desempenho escolar?; Qual a influência do acompanhamento parental no percurso educativo crianças/jovens?; O acompanhamento parental e profissional da Assistente Social potencia a responsividade dos Jovens?. O projeto propõe a melhoria do percurso escolar dos jovens, a (re)construção da relação Escola-Família e o envolvimento parental no contexto escolar. Assim sendo, definimos como objetivos: promover melhorias no percurso escolar dos jovens em estudo; promover a motivação e empenho escolar dos alunos em estudo; promover a aquisição de hábitos essenciais ao sucesso escolar, por parte dos alunos; envolver os Encarregados de Educação no percurso educativo dos filhos; reforçar e/ou fortalecer a relação Escola-Família. A metodologia de investigação é qualitativa com vertente de estudo de caso, a qual teve como pressuposto o acompanhamento individualizado com dois alunos previamente selecionados e o trabalho com os respetivos pais, mediante a colaboração da equipa técnica da referida Escola. Concluímos que o comportamento e atitudes dos alunos selecionados é influenciado pela permissividade dos pais quanto à sua educação, a título de exemplo apresentamos a ausência de regras e limites impostos aos jovens, acentuada benevolência e, ainda, lacunas no que respeita às repreensões. Consideramos importante realçar a importância da colaboração escola-família, numa lógica permanente e contínua, de forma a promover melhorias no percurso escolar dos jovens, uma vez que o acompanhamento parental e profissional foi essencial nos resultados obtidos com os alunos em estudo.
- A leitura extensiva orientada no contexto de sala de aula : uma abordagem de investigação-açãoPublication . Esteves, Filomena Cristina Marques; Morgado, Maria Margarida Afonso de Passos; Abrantes, Maria Manuela Cravo Branco PrataO presente relatório descreve o contexto, bem como a implementação, de um projeto de investigação – ação sobre leitura extensiva, no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada de Inglês, numa turma de 6º ano do 2º ciclo do Ensino Básico. O estudo, de caráter exploratório, analisa e define uma estratégia de ação sobre o uso da leitura extensiva em contexto de sala de aula de língua estrangeira. Dado o contexto de vida real em que o estudo se enquadra, desenvolveu-se um projeto de investigação-ação em dois ciclos, durante os quais se recolheram dados, interpretados de uma perspetiva qualitativa e de análise de conteúdo das respostas recolhidas através de questionários. Os objetivos do estudo eram perceber quais as conceções dos alunos sobre leitura extensiva, quando confrontados com esta prática de forma regular, e de que forma o professor pode apresentar e acompanhar eficazmente a leitura extensiva de modo a desenvolver o gosto dos alunos e a sua autonomia. O ponto de partida do estudo foi conhecer a tipologia de atividades e estratégias existentes no campo da didática da leitura extensiva em inglês. Em seguida exploraram-se os ‘graded readers’, uma vez que seria uma obra dessa natureza que iria ser usada na turma: que tipos de ‘graded readers’ existem, quais os seus objetivos em termos de ensino e aprendizagem de língua estrangeira, e as vantagens e/ou desvantagens da sua utilização no contexto da leitura extensiva em sala de aula. Num segundo momento de diagnóstico, abordaram-se o conceito e a importância atribuídos à leitura extensiva, pela professora cooperante, tutelar da turma, assim como as perceções dos alunos face à leitura, aferidas através de um questionário e da leitura de pequenos textos na sala de aula (Vernon, the Vampire). Da análise dessa informação inicial, desenhou-se uma implementação didática, centrada em três momentos (de pré, durante e pós leitura) e em dois ciclos de investigaçãoação com dois materiais de leitura (Tea for Who? and The Old House), procurando orientar os alunos na descoberta da leitura em língua inglesa e perceber quais as estratégias didáticas mais eficazes. Após a implementação didática procurou avaliarse o impacto da experiência de leitura extensiva junto dos alunos por intermédio da análise dos diferentes instrumentos escolhidos para o efeito, As entrevistas (inicial e final) à professora cooperante, os questionários aos alunos, a observação não participante, registada em notas de campo e a entrevista final a três alunos. O estudo conclui que o acompanhamento didático do professor, sustentado na diversidade textual, associado a um conjunto de estratégias de leitura de antecipação e dedução, desenhadas em função das características do grupo em estudo, revela-se como elemento facilitador de envolvência afetiva do aluno com o texto e fator motivacional para explorar a leitura extensiva dentro do tempo letivo.
- As perguntas do professor na aula de L.E. – espanhol : um estudo de investigação-açãoPublication . Fernandes, Ana Margarida Lopes de Oliveira; Abrantes, Maria Manuela Cravo Branco Prata; Goméz García, Luís VicenteA presente investigação pretende estudar as perguntas do professor na aula de Língua Estrangeira - Espanhol. Para isso, começámos por definir alguns objetivos que nos levassem a conseguir responder às perguntas do problema que propusemos resolver, e fomos abordando esses objetivos um a um: (1) refletir sobre o tipo de perguntas que são colocadas pela professora; (2) refletir sobre a intenção da docente ao colocar questões; (3) consciencializar a docente acerca da importância da clareza da linguagem utilizada na elaboração das perguntas para obtenção das respostas desejadas; (4) consciencializar a professora acerca da importância da atribuição de um tempo de espera suficiente, para que todos possam participar, e para que a natureza das respostas seja correta e mais elaborada; (5) verificar/identificar as estratégias adotadas pela professora quando os alunos não respondem à questão ou erram na resposta e, finalmente, (6) refletir e modificar alguns aspetos da prática de ensino da docente, se se verificar necessidade para tal. Em primeiro lugar, apresentamos uma fundamentação teórica acerca da importância da linguagem e das perguntas do professor. Referimos o papel do professor e apresentamos a definição de pergunta, bem como as categorias de perguntas e as suas finalidades. Por fim, abordamos a questão do tempo de espera, as estratégias a utilizar quando o aluno não responde ou responde erradamente e a questão da clareza das perguntas. Seguidamente, divulgamos a metodologia de investigação por nós seguida, abordamos o conceito, os tipos de Investigação-Ação, bem como os seus ciclos e as suas caraterísticas. Apresentamos também as razões que nos levaram à escolha do método de investigação-ação e do estudo do caso e as questões da investigação. Após identificarmos o contexto da pesquisa, damos a conhecer os procedimentos de recolha de dados, o percurso metodológico do estudo e os instrumentos a que recorremos para fazer a recolha de dados, sendo eles as gravações áudio de aulas, as transcrições dessas aulas e o questionário aplicado aos alunos após cada gravação de aula. Depois da análise dos dados recolhidos e das nossas reflexões, pretendemos partilhar as nossas conclusões. A professora recorre a muitas perguntas de índole variada, sendo as mais frequentes as Perguntas Convergentes, as Perguntas Exame, as Perguntas de Asserção, as Perguntas de Interpretação, os Convites à Intervenção e as Perguntas Divergentes. Esse tipo de perguntas é utilizado com o intuito de incitar os alunos à participação, obter feedback sobre a compreensão dos discentes, testar os seus conhecimentos, ganhar a adesão dos alunos e manter o contacto com os mesmos, assim como verificar a compreensão dos alunos e obrigá-los a pensar. As perguntas que a docente coloca são claras, o tempo de espera entre as questões é curto, a maioria das perguntas que faz é de baixo nível cognitivo e as estratégias usadas quando os alunos não respondem ou fornecem respostas erradas são variadas.