ESALD - Comunicações em encontros científicos e técnicos
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- O direito à privacidade e o respeito pelo pudor do doente – os cuidados de higiene ao doente idoso hospitalizadoPublication . Lourenço, IsabelSensibilizar os Enfermeiros para a importância do respeito pelo pudor do doente idoso, perante os cuidados de higiene Relembrar aos Enfermeiros os princípios científicos e intervenções de enfermagem para promover a higiene, ou seja perante a necessidade humana básica de estar limpo, cuidado e proteger os tegumentos Apresentação dum filme sobre os cuidados de higiene e o respeito pela privacidade.
- A importância do conhecimento dos profissionais de saúde na preservação de evidências médico-legaisPublication . Lourenço, IsabelCom a evolução das sociedades, quer a Bioética, quer o Direito são fundamentais para a dignidade do ser humano, “há efectivamente uma profunda interligação entre o direito e a moral” (Cardoso, 2001:324). Sabendo que, na actualidade “vivemos numa sociedade violenta” (Wick, 2000:3), parece-nos importante que os profissionais de saúde tenham um maior conhecimento sobre a preservação de evidências médico-legais, pois são os “profissionais de saúde que têm uma exposição ao crime e suas vítimas de negligência inevitável; por conseguinte, o conhecimento e a importância da preservação das evidências físicas é crucial.” (Wick, 2000:20) Com o contributo da Medicina Legal, que definimos como a “aplicação de conhecimentos médicos e biológicos à resolução de problemas jurídicos”, sendo certo que a finalidade última será sempre o apuramento da verdade. Por constatarmos em ambiente hospitalar, principalmente em zonas do interior do país, os parcos conhecimentos dos profissionais de saúde sobre estas matérias, propusemos realizar um estudo que nos facultasse elementos concretos que confirmassem (ou infirmassem) esta nossa convicção pessoal. Para tal, fizemos uma recolha de dados, de modo a termos no sentido prático uma noção da realidade actual do conhecimento que os profissionais de saúde têm sobre o assunto que nos propusemos trabalhar. Com os resultados do inquérito, apraz-nos dizer que os profissionais de saúde não têm conhecimentos, nem formação na área específica da Medicina Legal, e também não têm os recursos, ou seja, médico perito a quem possam recorrer para seja que feita a peritagem correcta.
- A percepção dos enfermeiros na contextualização dos fundamentos de EnfermagemPublication . Lourenço, IsabelPretende-se com esta comunicação apresentar os resultados dum inquérito aplicado em 3 instituições hospitalares (HUC, CHCB, e HAL) aos enfermeiros dos serviços de Medicina e Gastro, tendo como objectivos: Identificar o que os Enfermeiros no exercício, em cuidados diferenciados, entendem por qual o nível de competências que um aluno do 1º ano do CLE deve atingir no seu 1º estágio, tendo em conta a evolução científica de enfermagem. Identificar a percepção dos Enfermeiros sobre os Fundamentos de Enfermagem, de acordo com o seu nível de formação. Foram entregues 210 inquéritos, aos quais apenas responderam 75 enfermeiros, havendo muita relutância pelo facto do inquérito ter 3 perguntas abertas, que seriam fundamentais para que se atingisse os objectivos do estudo. Dos inquéritos respondidos, verificou-se que na sua maioria os que responderam às perguntas abertas, foram os enfermeiros recém-formados e os enfermeiros com especialização ou aqueles que fizeram formação contínua. Quanto à evolução científica da metodologia de ensino, são variáveis as respostas, dependendo da Instituição, e da origem da formação dos enfermeiros, bem como dos alunos que orientam. Quanto às competências é consensual que deve haver um maior investimento num 1º estágio nos aspectos relacionais, quer com o doente quer com a equipe; na humanização e personalização dos cuidados; na avaliação das NHB; na integração e organização da equipe de saúde; nos aspectos éticos e deontológicos; e no desenvolvimento de procedimentos técnicos, não se valorizando a destreza, mas sim os princípios. Quanto à percepção pessoal sobre os Fundamentos de Enfermagem, variam as respostas, sendo no geral entendido como um conjunto de conhecimentos básicos que permitam a actuação de enfermagem um saber científico. Como conclusão do estudo verifica-se uma grande divergência quanto à formação em enfermagem, havendo consenso quanto às competências que um aluno do 1º ano do CLE deve atingir no seu 1º estágio.
- Epidemiologia e susceptibilidade aos antibióticos em isolados de S. aureus meticilina-resistentesPublication . Freitas, Francisco; Ribeiro, José Miguel; Alves, Mónica; Bento, Celeste; Silva, Manuela; Ribeiro, João FernandesÉ sabido que num mesmo país a prevalência de S. aureus meticilina-resistentes (SAMR) varia substancialmente de um hospital para outro. De modo a compreender a epidemiologia e a resistência aos antibióticos dos isolados SAMR no Hospital S. Teotónio – Viseu, conduzimos um estudo retrospectivo (2000-2001) através da análise da base de dados do laboratório (MODULAB IZASA), que permite obter dados demográficos acerca dos pacientes, e padrões de resistência dos isolados de S. aureus. A identificação das estirpes foi efectuada com o sistema Vitek (bioMérieux, Marcy L’étoile, France) e galerias BBL+ (Beckton Dickinson, Cockeysville, Maryland, USA). Para a susceptibilidade antimicrobiana recorreu-se ao sistema Vitek e ao método de difusão de disco (Kirby-Bauer). Foram seguidas as guidelines interpretativas da NCCLS. Do total de 300 isolados de S. aureus estudados, 110 (37%) provieram de exsudados purulentos, 109 (36.1%) do tracto respiratório, 52 (17.3%) de sangue e 16 (5.3%) de pontas de catéter. A resistência global à meticilina foi de 46.7% (140/300). As amostras mais comuns a partir das quais se isolaram SAMR foram as secreções respiratórias (54.2%), seguidas pelos exsudatos purulentos (24.2%), hemoculturas (12.1%) e pontas de catéter (7.1%). Nos isolados invasivos a resistência à meticilina foi de 32.7%. As taxas de resistência dos SAMR a outros antibióticos foram as seguintes: 96.3% resistentes à ciprofloxacina, 92.7% à eritromicina, 91.7% à gentamicina, 86.3% à tetraciclina, 75% ao trimethoprimsulfamethoxazole e 54.8% à clindamicina. A taxa de multirresistência foi de 87%. Os isolados SAMR exibem altos níveis de resistência à maioria dos antibióticos, excepto à teicoplanina e vancomicina, que continuam a ser as principais armas terapêuticas nas infecções por SAMR, apesar do uso substancial de glicopéptidos ao longo de muitos anos. Concluímos que a prevalência de isolados SAMR é elevada (46.7%) no Hospital S. Teotónio, o que se correlaciona com um estudo anterior de hospitais portugueses (48-50%), e com resultados de países mediterrâneos como Espanha, Itália e França (30-50%). Contudo, contrasta fortemente com os países do norte da Europa como Alemanha, Suécia, Holanda e Dinamarca (<5%). Estes dados serão úteis para a nossa comissão de controlo da infecção.
- Novos desafios: desenvolvimento do ensino superior de enfermagem na EuropaPublication . Lourenço, IsabelDefinição de Enfermagem e o que são cuidados de Enfermagem, breve referência à sua história, bem como uma síntese histórica da Enfermagem em Portugal e a sua evolução até à actualidade. Referindo as várias organizações sindicais e as várias alterações quer de legislação, quer de organização do Ensino da Enfermagem em Portugal, bem como as várias portarias e decretos-lei que as sustentam. Destacando pontos fulcrais na história da Enfermagem em Portugal, que revolucionaram o ensino da Enfermagem e o seu reconhecimento social, como sejam: • 1988 – Integração do ensino de enfermagem no Sistema Educativo Nacional (Dec.-Lei nº 480 de 23 de Dezembro) • 1991 – Criado o 1º Mestrado em Ciências da Enfermagem, em Lisboa pela UCP. Levando à valorização da profissão e ao desenvolvimento dos saberes em Enfermagem • 1995 – Marta Lima Bastos, 1ª Enfermeira a defender a tese de Doutoramento numa Universidade Portuguesa • 1996 – Publicação do Regulamento do Exercício Profissional do Enfermeiro (REPE) (Dec.-Lei nº 161/96 de 4 de Setembro) • 1998 – Criação da Ordem dos Enfermeiros Portugueses, respectiva aprovação e publicação dos seus Estatutos, aos quais está anexo o Código Deontológico dos Enfermeiros Portugueses (Dec.-Lei nº 104/98 de 21 de Abril) • 2001 – Integração das Escolas Superiores de Enfermagem nos Institutos Superiores Politécnicos da região. • 2002 – A partir desta data houve a abertura de várias Escolas privadas de Enfermagem por todo o país, e principalmente no Norte. Muitas foram as Escolas que passaram a Escolas Superiores de Saúde. Várias Universidades abriram Doutoramentos em Enfermagem • 2006 – Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE), permite a existência de uma linguagem comum, de modo a haver uma comunicação adequada entre os profissionais de saúde, facilitando o desenvolvimento da investigação. Em Junho de 1999, os Ministros da Educação de 29 estados europeus (entre os quais Portugal), assinam a DECLARAÇÃO DE BOLONHA. Inicia-se a discussão dos ciclos de estudos, e a implementação do Processo de Bolonha no país, tendo em vista o desenvolvimento do Ensino Superior de Enfermagem na Europa, a definição e interiorização das competências de Enfermagem, o profissionalismo em Enfermagem, e o Ensino Superior – Base científica de Enfermagem. Com a implementação do Processo de Bolonha, pretende-se a creditação do ensino de Enfermagem no espaço europeu, facilitando a mobilidade de docentes e discentes e uma partilha de saberes e conhecimentos.
- Frequência de isolados clínicos de escherichia coli produtores de β-lactamases de largo espectroPublication . Freitas, Francisco; Ribeiro, José Miguel; Queirós, Ana Maria; Silva, ManuelaFoi objectivo deste estudo determinar a frequência de isolados de E. coli produtores de β-lactamases de largo espectro (ESBLs) tanto em infecções nosocomiais como da comunidade, e avaliar a susceptibilidade aos antibióticos entre as estirpes produtoras e não produtoras de ESBLs. Dos 131 isolados investigados apenas 9 (6.8%) se enquadraram nos critérios definidos pelo CLSI para screening de ESBLs, e a sua presença foi confirmada por Etest ESBL. Estes isolados provieram maioritariamente de infecções da comunidade em doentes com idade avançada e história de hospitalização prévia. A maioria (66.6%) mostrou resistência simultânea aos β-lactâmicos estudados, às quinolonas e aos aminoglicosídeos.
- A intervenção na comunidade na formação dos fisioterapeutas: a experiência da ESALD - Castelo BrancoPublication . Figueiredo, Ana; Pinheira, VítorA intervenção dos fisioterapeutas no âmbito da Saúde na Comunidade deve ter por objectivos a promoção da saúde, a prevenção da doença e a intervenção com indivíduos e grupos. Devem estar presentes princípios como proximidade, acessibilidade, multidisciplinaridade, parcerias e indivíduos e populações. Esta intervenção pode ser prestada ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, sendo os Centros de Saúde/Unidades de Saúde Familiar um local de eleição para a prestação dos cuidados de fisioterapia. As escolas de fisioterapia têm a responsabilidade de formar profissionais com competências específicas para esta intervenção. Nesse sentido a ESALD tenta, no seu plano curricular, contribuir para a formação de novos fisioterapeutas capazes de responder a este desafio, quer em Unidades Curriculares teórico-práticas, quer em Unidades de estágio e de Investigação.
- A razão social e a descriminação da esquizofreniaPublication . Lourenço, IsabelO tema que apresentamos, resulta duma síntese do trabalho do 9º Curso de Pós-Graduação em Direitos Humanos, cujo tema é “A Razão Social e a Descriminação da Esquizofrenia”. Os objectivos definidos para a concretização do trabalho, foram os seguintes: • Identificar as dificuldades que o doente com esquizofrenia tem na integração social • Conhecer os apoios sociais existentes para o doente com esquizofrenia • Conhecer as razões da descriminação do doente com esquizofrenia Recolhemos alguns testemunhos de familiares de doentes com esquizofrenia, e as dificuldades que sentiram na sua integração social que são bem elucidativas das dificuldades e ansiedades que as famílias destes doentes enfrentam. Reconhece-se o desconhecimento da lei, e o não cumprimento pelos organismos de direito, para dar resposta aos direitos consignados para os doentes com deficiência mental, para a sua integração possível na sociedade. A esquizofrenia é uma doença difícil de entender, saber o que afecta a mente do doente, pois estes doentes por vezes são aparentemente pessoas normalíssimas, com uma mente perturbada por períodos ou continuamente, em que eles próprios sofrem bastante, pois não se apercebem ou têm consciência que socialmente estão a errar e a perturbar o outro ou os outros à sua volta, “a psicose esquizofrénica é uma das doenças mentais que consome mais esforços e recursos em psiquiatria” (COTOVIO, 2000: 10. Têm recaídas frequentes, no entanto se cumprirem o tratamento podem retomar a sua vida e integrar-se na sociedade, caso contrário nunca chegam a “reintegrar-se socialmente” (COTOVIO, 2000: 10). É importante desmistificar conceitos errados sobre a esquizofrenia, de modo a não agravar o estigma que cai sobre esta doença. Pois é “uma das doenças menos compreendidas. Para que possamos compreender realmente esta doença devastadora, é da maior importância desfazer os mitos que a envolvem” (AEAPE, 2007: s/p). Tornando-se importante que os familiares compreendam os seus doentes, pois quando estes não o fazem, como é que a sociedade em geral o poderá fazer? Os profissionais de saúde, essencialmente os enfermeiros em saúde comunitária terão um papel fundamental em ajudar a desmistificar os conceitos errados sobre a esquizofrenia, quer na família, quer em sessões de educação para a saúde dirigidas à sociedade em geral. As grandes dificuldades na integração social do doente com esquizofrenia, em parte devem-se ao facto desta ser “uma das doenças que comporta maior grau de estigmatização e rejeição social”. […] “A estigmatização não só se dá no doente senão também na família, a qual sente uma importante perda no seu status e sua reputação” (SÁNCHEZ; et all, 2001: 429). No entanto, a dificuldade da integração social do doente mental é ainda muito real na nossa sociedade, bem como a sua reintegração ou reabilitação que permita esta duma forma plena. Para que um doente esquizofrénico, se consiga integrar socialmente, é necessário que existam apoios sociais, e que a sociedade aceite e esteja desperta para os problemas do doente mental, desta forma “o plano de tratamento do hospital deve ter uma orientação prática para questões da vida diária, cuidados pessoais, qualidade de vida, emprego e relacionamentos sociais” (KAPLAN; et all, 1997: 461). Em Portugal, onde existe este apoio? Se o doente não tem família, que apoios tem na sociedade? Absolutamente nada, ou tão restritos e pontuais, que nem impacto têm. Ou são demasiado dispendiosos, que a maior parte das famílias não tem estrutura económica para poder suportá-los. Pela nossa pesquisa, além das várias declarações e cartas de direitos, quer do cidadão, quer do cidadão enquanto doente, conforme refere MELO (2007: 8) destacamos ainda alguns instrumentos jurídicos internacionais no que se refere ao reconhecimento dos direitos de determinadas categorias específicas de doentes. Além destes documentos, especificamente em Portugal, os direitos da pessoa com deficiência onde se integra o cidadão doente mental, estão consignados em vários documentos, começando pela Constituição da República Portuguesa, que no: Artigo 71.º - Cidadãos portadores de deficiência, destacamos o ponto 2: “O Estado obriga-se a realizar uma política nacional de prevenção e de tratamento, reabilitação e integração dos cidadãos portadores de deficiência e de apoio às suas famílias, a desenvolver uma pedagogia que sensibilize a sociedade quanto aos deveres de respeito e solidariedade para com eles e a assumir o encargo da efectiva realização dos seus direitos, sem prejuízo dos direitos e deveres dos pais ou tutores”. A Lei Fundamental de Saúde Mental, é a Lei nº 36/98 de 24 de Julho, que defende e apoia a integração do doente mental na sociedade, bem como define o internamento compulsivo. A Carta Social Europeia Revista, adoptada em 1996, no seu artigo 15º, define o direito das pessoas com deficiência à autonomia, à integração social e à participação na vida da comunidade. A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia adoptada em 2000, no seu artigo 26º, define a integração das pessoas com deficiência. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - Resolução da Assembleia da República n.º 56/2009,de 30 de Julho. Conforme referimos recolhemos alguns testemunhos de familiares de doentes com esquizofrenia, e reconhecemos as dificuldades que cada um atravessou na sua caminhada, de modo a dar uma melhor qualidade de vida ao seu familiar doente, e dos recursos e apoios que apesar de legislados, não se encontram na comunidade, e para conseguir algum é preciso persistir e lutar muito, e fundamentalmente ter conhecimentos científicos e estarem informados. Além destes testemunhos que recolhemos, analisamos os muitos que se encontram descritos na bibliografia que serviu de base à realização do trabalho, que salientamos o seguinte, que apesar de bastante sintético é bastante objectivo, “quero que as pessoas entendam que sou como os outros. Sou um indivíduo e deveria ser tratada como tal pela sociedade. Não deveriam fechar-me numa caixa com a etiqueta de esquizofrenia”. Jane (OMS, 1998:19).
- Impacto da dor lombar na capacidade funcional e qualidade de vida relacionada com a saúde nos educadores de infância do distrito de Évora.Publication . Manguinhas, S.; Rodrigues, AbelOBJECTIVOS: Avaliar o impacto da dor lombar na capacidade funcional e qualidade de vida relacionada com a saúde nos educadores de infância do distrito de Évora. RELEVÂNCIA: Constatamos que os educadores de infância procuram frequentemente cuidados de fisioterapia com queixas de lombalgias e que na sua actividade assumem frequentemente posturas de risco para a coluna lombar. Não temos conhecimento de estudos em Portugal que investiguem o impacto da dor lombar neste grupo profissional. AMOSTRA: De uma população de 312 educadores, 207 participaram no estudo, ficando a amostra constituída por 185, após aplicados os critérios de exclusão. METODOLOGIA: Estudo de levantamento, transversal, exploratório e de natureza epidemiológica, realizado entre Fevereiro e Junho de 2007. Cada educador preencheu um questionário de dados sócio-demográficos (para caracterização da amostra), o Roland-Morris Disability Questionnaire (para avaliar o impacto da dor lombar na capacidade funcional), o SF12 (para avaliar a qualidade de vida relacionada com a saúde) e declaração de consentimento informado. ANÁLISE ESTATÍSTICA: Foram utilizados testes paramétricos na análise descritiva e o Coeficiente de Correlação de Pearson na análise da associação entre as variáveis (versão Windows do SPSS 14.0). RESULTADOS/DISCUSSÃO: Dos educadores (com média de 38 anos de idade e 14 anos e meio de profissão), 73,5% apresentaram algum grau de incapacidade por dor lombar, sendo este em média de 3,15, e percepcionaram ter uma qualidade de vida relacionada com a saúde física de 45,07 e com a saúde mental de 44,74. À medida que a incapacidade funcional por dor lombar aumenta, estes percepcionam ter menor qualidade de vida relacionada com a saúde física (p=0,000 e r=-0,686) e mental (p=0.012 e r=-0,184). CONCLUSÃO: A dor lombar nos educadores de infância do distrito de Évora tem um fraco impacto na sua capacidade funcional e estes percepcionam ter um nível médio de qualidade de vida relacionada com a sua saúde.
- Adaptação e validação cultural do Oxford 12 item knee scorePublication . Tomás, A.; Gonçalves, Rui SolesOBJECTIVOS: Adaptar cultural e linguisticamente o OKS e avaliar as propriedades psicométricas. RELEVÂNCIA: Necessidade de um questionário simples e validado que permita perceber a opinião do paciente e identificar factores que influenciam os resultados da colocação de prótese no joelho. AMOSTRA: 30 indivíduos adultos com prótese total no joelho. METADOLOGIA: A adaptação cultural e linguística incluiu traduções, retroversões, revisão pelo painel de peritos e pré-teste. A versão portuguesa do OKS foi então administrada em duas ocasiões separadas com um intervalo de 2 a 4 dias. Na primeira ocasião, foi ainda administrado o Medical Outcome Study-Item Short Form Health (MOS SF-36), o Knee Injury and Osteoartritis Outcome Score (KOOS), a escala Visual Análoga (EVA) e um questionário de dados sócio-demográficos e clínicos. ANÁLISE ESTATÍSTICA: Foram utilizados o coeficiente de alfa de Cronbach (coerência interna), a correlação de Spearman (Reprodutibilidade teste-reteste), as percentagens dos efeitos de chão e tecto (validade de conteúdo), o teste de Mann-Whitney do OKS com outras variáveis clínicas (validade de construção), e o coeficiente r de Spearman do OKS com o MOS SF-36 e com o KOOS (validade de critério). RESULTADOS/DISCUSSÃO: A versão portuguesa revelou equivalência conceptual e semântica. A Coerência interna foi elevada (a=0,903), assim como a reprodutibilidade teste-reteste (r=0,951). Não foi detectado efeito chão, nem efeito tecto. A validade de construção foi evidenciada através da correlação do OKS com a intensidade da dor no joelho (r=0,605), a incapacidade por causa do joelho (r=0,570), de desconforto a caminhar (r=0,544) e duração da prótese total no joelho (r=-0,408). A validade de critério foi demonstrada através da correlação negativa com quase todas as dimensões do MOS SF-36 e com o KOOS. CONCLUSÃO: A versão portuguesa do OKS é conceptual e semanticamente equivalente à original e exibe propriedades psicométricas apropriadas.