Browsing by Author "Martins, Ernesto Candeias"
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- Ação de Faria de Vasconcelos no âmbito da orientação profissional/escolar no IOPPublication . Martins, Ernesto CandeiasSão vários os contributos de Faria de Vasconcelos (1880-1939) à orientação escolar e profissional no contexto da pedotecnia da Escola Nova, dando uma atenção diferenciada aos alunos com problemas escolares. Impregnou-se da pedologia e psicotecnia da época para descobrir os interesses e motivações no desenvolvimento e na vida consciente da criança e da sua infância. No Instituto de Orientação Profissional empreende investigações para uma melhor inserção profissional dos trabalhadores, facilitando-lhes a sua atuação profissional na empresa, para além de acentuar a adesão às normas da sociedade industrial. O instituto, destinado a interferir na organização social, assenta as suas ações (exames/testes) em novas técnicas psicopedagógicas, empregando processos científicos analisando as influências de personalidades, criando bases e experiências em prol da psicologia vocacional na escolha do curso e/ou profissão. Vasconcelos realizou pesquisas de diagnóstico psicopedagógico aos menores normais e “anormais” no processo escolar. Todo o eixo da orientação norteia a nossa argumentação histórico-descritiva ressalvando o valor científico dado à orientação nos problemas escolares/educativos dos alunos, cuja solução a psicologia moderna investigava, privilegiando esse papel da orientação à especialização de técnicos e formação específica nos professores. Esta prática (psico) pedagógica preconizada por Faria de Vasconcelos abre novos horizontes na compreensão dos desafios (atuais) da educação, na época.
- Ação de Mª Leonor Sampaio Botelho (1915-96) na defesa do serviço social português no período do Estado Novo até 1974Publication . Martins, Ernesto CandeiasAbordamos a figura da assistente social portuguesa Mª Leonor Botelho Sampaio (1915-96), a partir do seu percurso de formação/docência, na área do serviço social (Instituto Serviço Social Lisboa), como parlamentária, ações em organismos corporativistas estatais e religiosos e outras atividades sociais. Trata-se de um estudo histórico-descritivo e hermenêutico norteado pelos seguintes objetivos: compreender a institucionalização do serviço social até 1974; analisar as intervenções parlamentárias de Mª Leonor; conhecer o seu desempenho social nas várias instituições inseridas na resposta corporativista (índole estatista, católico, conservador) do Estado com feição caritativa cristã, assistencial e de previdência social. Estruturamos em 2 pontos a nossa análise: surgimento e institucionalização do serviço social (criação de escolas e significado da profissão) no regime salazarista e marcelista; ação parlamentária de Mª Leonor relativo à política social, proteção menores, medidas de assistência social às famílias trabalhadoras e vulneráveis, papel da mulher trabalhadora, etc. Na reconstrução do percurso de vida de Mª Leonor destacaremos os seus contributos em prol da profissão serviço social, como trabalho social, embora na época dependesse do doutrinamento do regime. O serviço social realizou-se nos meandros do significado atribuído pelo salazarismo à profissão, no âmbito do catolicismo progressista, por vezes oposto, às recomendações e ações.
- A ação educativa do P.e Américo como educador de RuaPublication . Martins, Ernesto CandeiasPadre Américo, com a sua Obra da Rua, criada na década de 40 do século passado, interviu ações socioeducativas e regeneradoras dos comportamentos desviantes de muitas crianças da rua. No âmbito da história da Educação social e Pedagogia Social portuguesa aquele educador do social foi também um “educador de rua” ao realizar as suas intervenções em meio aberto onde as crianças marginalizadas andavam ao “Deus-dará”, tendo-lhe dado acolhimento e educação para a vida. O autor explica, desde o significado conceptual de educador social e de “rua” as ações realizadas pelo Pe Américo em prole das crianças abandonadas desamparadas vadias e pobres que percorriam as ruas das grandes cidades. A todas elas deu-lhe um lugar para se educar para a vida: as casas do gaiato, onde se designa por “gaiato”.
- A ação socioeducativa dos jesuítas e o Colégio de São Fiel (1863-1910): uma análise histórico-educativaPublication . Martins, Ernesto CandeiasA comunicação trata da pedagogia jesuítica ministrada no Colégio de S. Fiel (período de administração pelos jesuítas), instalado na freguesia do Louriçal do Campo, pertencente ao concelho de S. Vicente da Beira (extinto em 1895) e, depois ao de Castelo Branco, que sucedeu ao ´Orfanato/Seminário para Meninos Órfãos’ (1850-1862), criado por Frei Agostinho de Anunciação (José Bento Ribeiro Gaspar). Abordamos o ensino do ‘Colégio de S. Fiel, que vai desde 1863 até ao encerramento em 1910, destacando-se a data de 1873 de compra ‘oficial’ do edifício (escritura) a Frei Agostinho da Anunciação por parte de três jesuítas estrangeiros. Baseado numa metodologia hermenêutica, no contexto histórico-educativo da época, estabelecemos uma tríade de propósitos/objetivos: Análise evolutiva, em termos arquitetónicos, ao edifício e ao seu conjunto de espaços da instituição, que coincide com muita procura de alunos, a concessão de fundos/legados de benfeitores; Análise à cultura educativa do Colégio de S. Fiel, especialmente à sua estrutura de organização escolar, à metodologia de ensino e atividades (curriculares, extracurriculares) numa reconstrução da sua memória educativa. O colégio notabilizou-se na época como um dos mais reconhecidos estabelecimentos de ensino secundário de elite, a par do Colégio de Campolide (1854). Todo este processo de análise historiográfica leva-nos a compreender aquele estabelecimento dos jesuítas, no contexto da época, a sua regulamentação/governação e metodologia de ensino o que constitui um contributo para a História da Educação e/ou História das Instituições Educativas (particulares) em Portugal.
- A acção educativa do P.e Américo como educador de ruaPublication . Martins, Ernesto CandeiasO actuar do P.e Américo na ‘rua’ foi um exercício concreto, real e simples. Ele agia, intervinha e educava voluntariamente na rua e desde a rua, constituindo esta o ambiente que causava nos rapazes comportamentos anti-sociais e delitivos. Daí que criou nas Casas do Gaiato um ambiente natural, em família e em autogoverno, como catalisador para conseguir os fins da própria Obra da Rua: fazer de cada rapaz um homem. A sua intervenção é mais local, no sentido que as suas acções são concretas, quer em ambientes ou espaços sociais específicos, quer dirigida a sujeitos determinados (rapazes da rua), o que converte a sua pedagogia num sentido humanista, ambientalista, moralizadora e personalista. Todas as suas acções realizavam-se metodologicamente sobre o processo educativo dos rapazes através de um período de aproximação, de confiança, de consolidação utilizando o trabalho e, por último, o da personalização formação pessoal e social). Efectivamente o educador de rua intervém social e comunitariamente, de modo global, criando as condições necessárias para prevenir as inadaptações em coordenação com os recursos materiais e educativos que dispunha. As estratégias de acção (educativas, psicopedagógicas, terapêuticas, actividades ocupacionais e de tempo livre) que realiza são sobre o indivíduo e/ou o grupo e a família, na escola, a nível local (bairro) e no âmbito profissional (acompanhamento, aconselhamento). Trataremos nesta nossa abordagem do que entendemos por ’educador de rua’ ou de educador social e, especialmente a acção sócio-educativa do P.e Américo em prol da infância vadia, pobre e abandonada exercendo a sua intervenção em ‘meio aberto’ (a rua) das cidades de Coimbra, Porto e Lisboa.
- Alunos do ensino vocacional e profissional do interior de Portugal nos meandros da intervenção social e escolarPublication . Martins, Ernesto Candeias; Martins, Susana Isabel BártoloAbordamos as problemáticas dos alunos provenientes do ensino regular para o profissional e vocacional em agrupamento de escola e escolas profissionais (zona rural e urbana) em Portugal para compreender: variáveis demográficas; necessidades de aprendizagem e respostas socioeducativas, psicopedagógicas e orientações; opiniões sobre escola, curso, currículo/conteúdos, aprendizagem e motivações; relação pedagógica; ambiente educativo e convivência. Propomos um plano de orientação para essas escolas apoiarem os alunos na decisão de curso e formação.
- Analisando o pensamento e a ação de Edouard Séguin: contributos à educação especialPublication . Martins, Ernesto CandeiasNo âmbito das Teorias/Ideias pedagógicas e Instituições Contemporâneas da Educação analisamos os contributos de vários pensadores à educação ou pedagogia diferenciada ou especializada a crianças, jovens e adultos com necessidades específicas ao nível da educação, integração ou apoio social. Nesta perspetiva historiográfica sobre a Educação Especial dedicamos o estudo ao primeiro especialista em deficiência mental e ensino para os deficientes, que foi Edouard Séguin, discípulo de Itard e com formação médica-pedagógica, habitual na sua época. Este médico fisiologista que discutia com propriedade questões pedagógicas da deficiência mental foi o primeiro a indicar as causas orgânicas, hereditárias ou não, ambientais e psicológicas como específicas da idiotia. Séguin reconheceu a importância do treino sensório-motor para o desenvolvimento dos deficientes mentais, para além de ter sistematizado a metodologia do ensino especial na sua obra ‘Traitment Moral’, publicada em francês, em 1846, na cidade de Londres. Propôs, ainda, uma teoria psicogenética e afirmou que, qualquer que fosse o género da deficiência, o indivíduo poderia ser educado. Os progressos do deficiente dependeriam de três aspetos: o grau de comprometimento de suas funções orgânicas, o quanto de inteligência que o deficiente apresentava e a habilidade na aplicação do método.
- A análise à adolescência e jovens delinquentes pelo pedagogista português Faria de Vasconcelos : relação entre a inteligência e tipos de delitosPublication . Martins, Ernesto CandeiasPretendemos abordar pedagogo português Faria de Vasconcelos (1880-1939) no contexto da Escola Nova, norteando-nos por uma pesquisa de metodologia hermenêutica na análise aos seus pressupostos pedagógicos sobre os problemas escolares e, principalmente a sua preocupação pela adolescência e jovens delinquentes, infratores e/ou indisciplinados. Recorremos conceptualmente aos seus textos (fontes primárias) e à sua obra compilada por Ferreira Marques, a fontes secundárias sobre Escola Nova e História da Educação em Portugal da época. O método hermenêutico permitiu-nos compreender os escritos daquele pedagogista, na frágua da temática, quer pelo questionamento, quer pelo alicerçar dessa compreensão sobre (análise) o conteúdo a interpretar. Ou seja, a hermenêutica sendo a palavra, em que a correspondente interpretação vem sempre do texto, converteu-se em mediadora desse processo interpretativo. Os objetivos foram os seguintes: analisar os contributos de Vasconcelos ao estudo científico da criança/infância, em especial no seu desenvolvimento físico e mental, sob a influência da Escola Nova; compreender a sua análise à adolescência e delinquência juvenil, na relação que estabeleceu entre a inteligência (percentagens de deficiências mentais) e tipos de delitos/crimes cometidos. Pretendemos resgatar este pedagogo para a História da Educação em Portugal, divulgando os seus contributos em prole do estudo da criança, da adolescência e jovem delinquente.
- Análise aos contributos pedagógicos do Padre Pedro Mª Aguiar ao ensino dos surdos-mudos em Portugal (Séc. XIX)Publication . Martins, Ernesto CandeiasPedro Maria Aguilar (1828?-1879) foi um pedagogo religioso dedicado ao ensino da surdez. Este sacerdote, nascido em Pinhel, foi capelão, professor de moral e bibliotecário na Escola Normal de Marvila (Lisboa), desenvolvendo nesse período as suas leituras e investigações na área da educação especial (domínio dos surdos-mudos), engrandecendo a pedagogia diferencial no ensino. Fundou Instituto de Surdos-Mudos em Guimarães (1870), que viria a encerrar por falta de recursos financeiros. Em 1877, recebe um subsídio da Câmara Municipal e funda Instituto de Surdos-Mudos do Porto, extinto em 1887, sob as ordens do seu sobrinho, Eliseu Aguilar. Analisaremos, de forma hermenêutica e reflexiva, os contributos deste educador, no âmbito da educação especial e pedagogia diferenciada. Utilizámos várias fontes primárias (arquivos, centros de documentação) e secundárias. Padre Aguilar foi um pedagogo, de pouca obra escrita, que aprofundou o método de ensino dos sinais metódicos e perfilou métodos intuitivos nesse ensino relevantes na época.
- Análise às relações de amizade e habilidades emocionais em turmas de 3.º e 4.º ano do ensino básico (Programa de Inteligência Emocional em escolas da região de C. Branco)Publication . Martins, Ernesto Candeias; G. Hermosell, Juan de Dios; R. Merchán, IsabelEste estudo descritivo insere-se no Programa de Inteligência Emocional (PIE) aplicado a alunos do 3.º e 4.º ano do ensino básico na região de Castelo Branco, pretende analisar as relações de amizade (aceitação, rejeição) e os níveis de autoconhecimento das emoções (habilidades emocionais), antes e depois de aplicado o programa em alunos de turmas de educação básica (n=91), no ano letivo 2011-12. Sabemos que a turma é um grupo social, um campo de forças diferente da soma dos sistemas de tensão que o constituem, com o seu próprio clima dinâmica e estrutura de inter-relações (afetivas, sociais) O Teste Sociométrico (5 níveis resposta) aplicado aos 4 Grupos/turmas (3.ºA, 3ºB, 4.ºA, 4º B) ofereceu-nos (Pré e Pós) o posicionamento, as relações de afinidade, a estrutura da turma. Ao nível da inteligência emocional aplicamos aos Grupos/turma de ‘Controlo’ (3ºB, 4.ºB) e Grupos ‘Experimental (3.ºA, 4.ºA) um ‘Questionário de Habilidades Emocionais’, de 45 itens (escala de 3 níveis), validado, com intuito de conhecer as habilidades de autoestima, controlo e reconhecimento das emoções, habilidades interpessoais, empatia, organização, resolução de conflitos e sensibilidade social. Todos os alunos pontuaram no ‘nível alto’ (46 a 79) tendo o ‘questionário’ uma boa consistência interna global (Alfa de Cronbach=0,932). O Grupo/turma 3.ºA (experimental) registou as médias mais elevadas em todos os 6 fatores categoriais do questionário, assim como nas relações interpessoais. Destacamos o 3.º A, após o PIE, possui melhores habilidades sociais e emocionais e, uma coesão em termos de relações de afetividade. Em relação, ao Teste sociométrico analisámos turma por turma a ‘aceitação/rejeição’ dos alunos nas relações e por género (diferenças significativas), demonstrando-se que as turmas de 3.º ano obtiveram melhores pontuações (relações sociais) que as de 4.º ano, verificando-se que em todas elas há um aluno/a que recebe a maior pontuação dos pares (aceitação) e alguns que são rejeitados.