ESALD - Relatórios técnico/científicos
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- Caféde: do contexto geral à dinâmica demográfica e socio-familiarPublication . Martins, Maria do Céu AntunesO presente trabalho disponibiliza informação que se pretendeu o mais actual possível sobre a comunidade de Caféde. O trabalho centra-se fundamentalmente em duas temáticas. Uma mais genérica e abrangente aprofunda a comunidade na vertente física e sócio-ambiental; a outra, mais específica, estuda os aspectos sócio-demográficos da população.
- Competências do psicólogo em cuidados paliativosPublication . Martinho, Ana Raquel Sapeta; Pilha, Liliana Sofia Gervásio; Sapeta, PaulaOs cuidados paliativos pretendem ajudar os doentes terminais a viver tão activamente quanto possível até à sua morte, através de uma abordagem multidisciplinar, incluindo as componentes física, psicológica, social, espiritual, etc., sendo o grande objectivo promover a qualidade de vida e aliviar o sofrimento. Este objectivo estende-se à actuação do psicólogo, porém a intervenção psicológica neste contexto não está claramente definido. Assim, o objectivo deste estudo é averiguar as competências do psicólogo, em cuidados paliativos, na intervenção tanto com o doente, como com a família. Para responder à questão de partida, realizou-se uma revisão sistemática da literatura, com um horizonte temporal entre 2005 e 2014. Como forma de seleccionar a informação importante foram definidos critérios de inclusão e exclusão assim como, descritores de pesquisa, complementando-se com o método PICOD, para a selecção dos artigos. Como resultados apuraram-se os seguintes: na intervenção psicológica com os doentes e os familiares (gestão de sintomas; questões espirituais, de significado e sentido da vida; psicopatologias; no processo de luto/de perda; ajuste de expectativas; resolução de problemas/preocupações); claudicação familiar. Concluiu-se então que existe benefício na existência de, pelo menos um psicólogo, na equipa de cuidados paliativos, as intervenções deverão seguir maioritariamente uma abordagem cognitivo- comportamentais e a necessidade de um investimento na formação dos psicólogos em cuidados paliativos.
- Controlo da dispneia: estratégias, farmacológicas e não farmacológicas, para o seu alívio num contexto de cuidados paliativos: revisão sistemática da literaturaPublication . Gonçalves, André Samuel Martins; Nunes, Lénia de Jesus Afonso; Sapeta, PaulaPROBLEMÁTICA: A dispneia é um dos sintomas mais desestabilizadores e frequentes em pacientes com doença crónica, progressiva e incurável nos seus estádios mais avançados, aumentando de prevalência e intensidade ao longo das últimas semanas de vida do utente. As opções terapêuticas para este tipo de utentes devem focar o alívio ou eliminação da dispneia, restaurar a normalidade funcional, minimizar ou eliminar a hospitalização e tornar mais eficiente o uso dos recursos humanos e materiais disponíveis. OBJECTIVOS: Nesta revisão sistemática da literatura definimos como metas identificar e descrever os métodos farmacológicos e não-farmacológicos no alívio eficaz da dispneia num contexto de Cuidados Paliativos. DESENHO: Revisão Sistemática da Literatura MÉTODOS: Foram incluídos 11 artigos, 4 revisões sistemáticas da literatura e um trabalho de investigação académico, publicados entre 2007 e 2012 e pesquisados em bases de dados de referência e com acesso a texto integral. RESULTADOS: No controlo da dispneia em Cuidados Paliativos intervém sobretudo estratégias farmacológicas e não farmacológicas. Os opióides constituem a primeira linha farmacológica, quer usados isoladamente quer em conjunto com uma benzodiazepina. Tem sido estudada a ação da furosemida inalatória, embora a sua evidência seja ainda reduzida. O uso de oxigenoterapia é útil, mas apenas em casos de dispneia associada a hipoxia, caso contrário o uso de oxigénio medicinal ou de ar atmosférico tem um efeito semelhante. No que refere às estratégias não farmacológicas, o uso de ventiladores, de técnicas de relaxamento, o apoio psicossocial, o treino respiratório e as terapêuticas alternativas como acupunctura ou estimulação elétrica neuromuscular têm também sido abordadas na literatura de referência. CONCLUSÕES: Em doentes terminais, pese embora os diversos processos de doença em evolução, estão presentes um número comum de problemas que necessitam de uma resposta eficaz por parte dos profissionais. Ao nível do controlo da dispneia, foram identificadas uma série de respostas farmacológicas e não farmacológicas com reconhecida validade científica, que deverão ser utilizadas sempre com critério e atendendo às características particulares de cada indivíduo.
- Cuidar a família: realização de conferências familiares: revisão sistemática da literaturaPublication . Bartolomeu, Sandra Martins; Sapeta, PaulaPROBLEMÁTICA: A comunicação e o apoio à família são considerados pilares fundamentais para a prestação de Cuidados Paliativos de excelência. Uma das ferramentas apontada como facilitadora da comunicação e apoio à família são as Conferências Familiares. Contudo, existe pouca evidência empírica que suporte quais as vantagens e benefícios da realização de Conferências Familiares em Cuidados Paliativos. OBJECTIVOS: Demonstrar a importância do apoio da equipa de saúde à família de doentes com doença prolongada, incurável e progressiva; Identificar os objectivos das Conferências Familiares em Cuidados Paliativos; Reconhecer as vantagens e os benefícios das Conferências Familiares em Cuidados Paliativos. DESENHO: Revisão Sistemática da Literatura. METODOLOGIA: Foram incluídos seis estudos primários, publicados entre 2009 e 2013, pesquisados em bases de dados de referência e com acesso ao texto integral. RESULTADOS: Este estudo demonstra a importância do apoio à família pela equipa de saúde. Clarifica os objectivos da realização de Conferências Familiares em Cuidados Paliativos e revela vantagens e benefícios da sua concretização para os utentes, familiares e profissionais de saúde. CONCLUSÃO: A família inclui-se no cuidado integral ao doente em Cuidados Paliativos. As Conferências Familiares são úteis. Focam o cuidado no doente e orientado para a família, possuindo um impacto multidimensional, reduzindo o sofrimento e promovendo a qualidade de vida do binómio utente-família.
- Equipa de emergência médica intra-hospitalar: processo de decisão de não reanimarPublication . Ramos, Vânia Alexandra Rodrigues; Sapeta, PaulaO presente artigo tem como objetivo caracterizar o processo de tomada de decisão de não reanimar nas Equipas de Emergência Médica Intrahospitalares, elegendo como ponto nuclear de pesquisa o papel do enfermeiro, do doente e/ou família neste processo, bem como as diretivas antecipadas de vontade, que benefícios/ implicações na tomada de decisão. Para a realização deste estudo de investigação recorreu-se à revisão sistemática da literatura, com o horizonte temporal de janeiro de 2005 a novembro de 2015. Para a seleção dos artigos foram definidos critérios de inclusão e exclusão bem como, descritores de pesquisa, utilizando o método PICOD. Pesquisando a partir de bases de dados de texto integral e de referência, foram incluídos 9 artigos dos quais 2 de natureza qualitativa e 7 de natureza quantitativa. Com este trabalho ficou explicita a necessidade de definir normas de orientação, para que os profissionais de saúde tenham clara noção do referencial de atuação ética e legal em doentes terminais, implementando boas práticas no que se refere à suspensão ou abstenção de tratamentos desproporcionados. As decisões antecipadas de vontade (a seu comunicação deve ser semelhante ao consentimento informado) e o envolvimento dos enfermeiros nessas decisões devem ser incluídos. Só desta forma a Decisão de Não Reanimar (DNR) é considerada uma prática digna, enquadrada na visão da ortotanásia.
- Estado de agonia: obstáculos ao seu diagnóstico clinicoPublication . Carloto, Carla Alexandra das Neves; Sapeta, PaulaPROBLEMÁTICA: O papel dos cuidados paliativos enquanto acompanhamento do doente e família é muito vasto, surgindo ao longo de todo o processo de doença incurável, desde o seu diagnóstico, aos últimos dias de vida do doente e para além da morte. Os doentes na fase de últimas horas ou dias de vida são indivíduos que necessitam de cuidados especializados. No entanto, existem muitas barreiras que impedem os profissionais de saúde em diagnosticá-lo. Barreiras inerentes ao próprio doente, relacionadas com a equipa e muitas vezes a própria família também funciona como impedimento ao diagnóstico clinico da agonia. OBJECTIVO: Com esta revisão sistemática da literatura pretende-se identificar os fatores que funcionam como obstáculos aos profissionais de saúde, á identificação dos doentes na fase agónica. DESENHO: Estudo qualitativo, revisão sistemática da literatura, metasíntese MÉTODOS: Foram incluídos 10 estudos de natureza qualitativa: 4 artigos de fonte primária, 2 teses de mestrado, 3 artigo de revisão sistemática da literatura e 1 estudo de caso, publicados no horizonte temporal de 2002 a 2012. RESULTADOS: Existem vários fatores que funcionam como impedimento aos profissionais de saúde á identificação do estado de agonia. Foram identificados, após a pesquisa, 3 categorias: Obstáculos entre a equipa e o doente, nomeadamente relacionado com as trajetórias das patologias, e ainda relacionado com os doentes cardíacos; obstáculos entre a equipa e a família, neste inclui-se as barreiras espirituais e culturais e também questões relacionadas com a comunicação; obstáculos no contexto interdisciplinar, relacionados principalmente com a falta de formação profissional. CONCLUSÃO: Apesar da imensidão de estudos no âmbito da medicina paliativa, verificou-se que relacionados com os obstáculos ao diagnóstico do estado de agonia são ainda muito poucos, destacando-se um ou dois autores mais presentes na pesquisa. No entanto, ficou evidente que o principal fator que funciona como impedimento ao diagnóstico clinico do estado de agonia, referido por vários autores, é sem dúvida a falta de formação, essencialmente na identificação dos sinais e sintomas característicos desta fase, e relacionado com competências básicas de comunicação com o doente e família.
- Fim de vida no serviço de urgência: dificuldades e intervenções dos enfermeiros na prestação de cuidadosPublication . Martins, Mónica Sofia Domingues; Agnés, Patrícia; Sapeta, PaulaProblemática: O recurso aos serviços de urgência por parte dos doentes em final de vida é frequente sobretudo quando existem sintomas descontrolados. A abordagem paliativa necessária nesta fase colide com o contexto “urgência” e limita a intervenção do enfermeiro. Objetivo: Nesta revisão da literatura pretendemos identificar as dificuldades dos enfermeiros na prestação de cuidados aos doentes em fim de vida no serviço de urgência assim como caracterizar a natureza dos cuidados prestados neste contexto. Desenho: Revisão sistemática da literatura. Métodos: Foram incluídos 10 artigos de investigação entre os quais 2 revisões da literatura no período temporal de 2007-2012. Resultados: Na maioria dos artigos encontrados é dado ênfase aos obstaclos e dificuldades enfrentados pelos enfermeiros existindo pouca referencia a prestação de cuidados ao doente em fim de vida no serviço de urgência. As dificuldades são inúmeras desde da falta de formação em cuidados paliativos á própria filosofia destes serviços. Conclusões: As principais dificuldades citadas pelos enfermeiros prendem-se com o modelo organizacional e arquitetónico dos serviços de urgência que não favorecem a comunicação nem a relação de ajuda. Os enfermeiros preocupam-se não só em propocionar conforto através de controlo de sintomas, como também em dar apoio aos familiares do paciente em fim de vida.
- O gestor de caso: aplicabilidade do conceitoPublication . Martins, Maria do Céu Antunes; Fernandes, Pedro Francisco da ConceiçãoOs cuidados de saúde primários têm ocupado um lugar de destaque no actual sistema de saúde português. As políticas de saúde orientaram-se para a criação de equipas multidisciplinares responsáveis por um grupo de utentes específico. Daí surgiu a necessidade de implementar estratégias organizacionais dentro dessas equipas que as torne eficientes e eficazes. Nestas circunstâncias, é essencial a existência de um gestor de cuidados nas equipas de saúde, cabendo-lhe a responsabilidade de articular o processo de cuidados. Este texto pretende problematizar o conceito de Gestor de Caso e a sua relação com a prática de enfermagem. No decorrer do mesmo, expõe-se a realidade vigente no Centro de Respostas Integradas – Equipa de Tratamento (CRI – ET) de Castelo Branco, até há pouco tempo designado por Centro de Atendimento a Toxicodependentes.
- Necessidades em cuidados paliativos do doente pós-AVCPublication . Serra, Ricardo Daniel; Sapeta, PaulaPROBLEMÁTICA: Segundo a OMS os cuidados paliativos não se destinam apenas a doentes oncológicos sem hipótese de cura e devem ser integrados numa fase inicial da trajectória da doença. Os doentes pós-AVC são um dos grupos que pode beneficiar de cuidados paliativos. No entanto existe pouca literatura e investigação sobre as necessidades em cuidados paliativos de doentes pós-AVC. OBJECTIVO: Identificar as necessidades dos doentes pós-AVC em cuidados paliativos. DESENHO: Estudo qualitativo, revisão sistemática da literatura, metassíntese. MÉTODOS: Após pesquisa em bases de dados e repositórios científicos foram seleccionados 12 estudos que abordavam a temática em estudo. RESULTADOS: Os profissionais de saúde têm dúvidas sobre quais os doentes pós-AVC que podem beneficiar de cuidados paliativos e quando referenciar. Deve ser usado um instrumento de avaliação de necessidades para se identificar doentes pós-AVC com necessidades em cuidados paliativos. As necessidades destes doentes passam por controlo sintomático; comunicação e informação; decisões de fim de vida e atender às necessidades dos cuidadores. Os sintomas com maior prevalência são a dor e dispneia. Decisões de fim de vida relacionadas com a alimentação e hidratação são as que causa maior ansiedade na família e conflito com os profissionais. CONCLUSÃO: Uma forma de identificar doentes pós-AVC com necessidades em cuidados paliativos pode passar, talvez, por aferir impacto do AVC na vida do doente e posteriormente avaliar as necessidades em cuidados paliativos com um instrumento próprio para o efeito. As necessidades identificadas não são exclusivas de cuidados paliativos, mas quando presentes os doentes podem beneficiar da intervenção da equipa de cuidados paliativos.
- Preferência do local de cuidados dos doentes em fim de vida: revisão sistemática da literaturaPublication . Henriques, Joana Raquel Barata; Martins, Lina Sofia Mendes Oliveira; Sapeta, PaulaPROBLEMÁTICA: Com o aumento da população e comummente com o aumento de doenças crónicas, leva a um crescimento de doentes que necessitam de cuidados paliativos. A intervenção em cuidados paliativos visa o alívio do sofrimento e melhorar a qualidade de vida do doente e sua família, respeitando as suas preferências e desejos. Os profissionais de saúde necessitam de formação em Cuidados Paliativos, respeitando as expetativas dos doentes e permitir que a pessoa seja cuidada no seu local preferido de cuidados e não recorrer consecutivamente a urgências e internamentos de agudos. OBJETIVOS: Demonstrar a importância da identificação da preferência do local de cuidados dos doentes em fim-de-vida, compreender a importância do planeamento de cuidados e Diretivas antecipadas de vontade (DAV), relacionar a escolha do local de cuidados com o local de morte, identificar os fatores que influenciam e condicionam a escolha do local de cuidados dos doentes em fim-de-vida e por fim, perceber a organização e qualidade dos serviços. DESENHO: Revisão sistemática da literatura que inclui estudos de natureza qualitativa. METODOLOGIA: Foram incluídos oito estudos, publicados entre 1 de Janeiro de 2016 e 31 de Agosto 2016, pesquisados em bases de dados de referência e com acesso ao texto integral. RESULTADOS: Este estudo demonstra a importância das preferências dos doentes e serem registadas, a importância das Diretivas Antecipadas de Vontade, bem como o planeamento do cuidado de forma antecipada. É fundamental ter em conta os fatores que influenciam e condicionam a escolha do local de cuidados. CONCLUSÃO: Deve dar-se importância às preferências do local de cuidado dos doentes em fim-de-vida. Os doentes em fim-de-vida na sua globalidade preferem ser cuidados e morrerem em casa. As equipas multidisciplinares desenvolvem um papel preponderante no cuidado aos doentes em fim-de-vida. Quando os cuidados prestados são de alta qualidade, permite ao doente ser cuidado e morrer no seu local preferido.